Observando como tenho estado diferente diante de muitas coisas... como estou me abrindo para muitas novas possibilidades e principalmente... me sentindo feliz onde antes poderia me sentir triste, vi que muitas vezes estava só assistindo a vida acontecer e reagindo ao que ela me trazia... sem viver.
Quando estamos sob o jugo das memórias equivocadas, somos assim como os espectadores assistindo a um filme... que já está pronto, e no qual não podemos fazer nada para mudar o script... só nos cabe “reagir” com lágrimas ou com risos de acordo com o que nos aparece na tela do cinema.
Só que as nossas memórias, quase nunca passam filmes com final feliz... parece que elas preferem os dramas e podemos correr o risco de nos acostumar ao papel de vítimas.
Acostumamos a vários papéis... e pouco sabemos do que é “não representar”.
Gostar e não gostar quase sempre tem antecedentes... experiências que nos fazem acreditar que determinadas coisas e pessoas são boas ou não são boas. Seria assim como se tivéssemos duas caixinhas... ou melhor, três caixinhas e assim que entramos em contato com alguém ou alguma situação, já reagimos e colocamos em uma das caixinhas. A do gostar... não gostar e neutra ou indiferente. Sem nem nos darmos a oportunidade de receber aquela pessoa ou situação no presente, onde poderíamos perceber que, tudo que nos chega tem possibilidades infinitas de descobertas...
E quem determina essa escolha nunca somos nós... são as nossas experiências passadas.. que estão guardadas em memórias carregadas de emoção.
Determinam que coisas e que pessoas vão estar em qual caixinha... e como vamos fazer de tudo para evitar umas e para trazer outras para perto.
Mas será que nos só viemos aqui para selecionar coisas e pessoas que queremos e que não queremos na nossa vida?
Nesse caminho de limpar as memórias, não há preconceito ou regra que se sustente por muito tempo.
Eu mesmo, antes... tinha preconceito de fazer ho’oponopono para algumas coisas que considerava sem importância, até que o Universo me provou o contrário... e hoje entendo que tudo que entra na nossa realidade pode trazer uma chave preciosa para a nossa cura.
Como diz o Dr Len no livro Limite Zero:
“Qualquer coisa que surja na sua vida, independentemente de como apareceu, está disponível para a cura simplesmente porque está agora no seu radar”.
A cura se dá pela purificação das memórias que passam constantemente, como um filme que assistimos dia após dia pela nossa realidade.
Se não podemos escolher o script desse filme, uma vez que já foi escrito no passado... podemos escolher se queremos ou não continuar assistindo a esse filme.
Podemos escolher fazer a limpeza das memórias que nos prendem às coisas já vividas.
Ao escolhermos pela purificação das memórias equivocadas que ditam nossa realidade, estaremos trocando o “reagir” pelo maravilhoso Portal do Presente... que nos abre para infinitas possibilidades... quando somos guiados pela Inspiração Divina que não requer preocupação e nem planejamentos...