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Consciência: fascínio com a criação

Publicado por Sergio Scabia em Espiritualidade

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Capítulo 16

Estava muito preocupado antes de escrever este texto... mas de repente tudo se tornou fácil e para encontrar a inspiração necessária a comentar este Capitulo do Guia, bastou dar uma olhada no Mural do site que a solução estava lá.
Tânia Augusta de Oliveira, de Teresopolis, escreveu: "Deixei de pensar e comecei a sentir". Pronto, a frase caiu como uma luva e me abriu o caminho.
Costumo realizar sempre o exercício de Imagens Mentais tão logo Izabel Telles o cria e me passa (e que sempre se encontra no fim do texto) e desta vez fiquei como que em estado de êxtase. Toda a preocupação que tinha poucos minutos antes quanto a estar à altura da tarefa desapareceu.
Pelo exercício em resposta à minha pergunta tinham vindo duas visualizações que imediatamente se encaixaram em meu ser:

A primeira me mostrava as águas de um pequeno rio que tranqüilamente fluíam na direção do mar e imediatamente apareceram duas mãos infinitas, maravilhosas, luminosas e abertas em concha como que para receber esta água.
Eram as mãos do Pai.
O exercício tinha me respondido para me "deixar fluir" e "entregar ao Pai".

Nada como essas poucas palavras para me dar alento e conforto, para me tirar de um momento de desanimo e dúvida, que cada vez menos fazem parte do meu dia-a-dia. É incrível como o mundo em volta se transforma quando mudamos. Mas o que na realidade tinha mudado em mim? Como é que eu tinha dado aquela profunda respiração de alivio que acabou selando um novo estado de espirito... como tinha sido tão fácil e rápido! Será que num passe de magica o mundo com todos seus dramas tinha se endireitado?
Não, nada disso tinha acontecido.
Tinha somente mudado a minha percepção do que é!
E foi tão fácil!
O exercício durou cerca de 3 minutos e me colocou novamente próximo do Pai, me lembrou de forma clara e preciosa minha origem divina, me lembrou que sou amado pelo Pai, tanto quanto todos nós. Todos.

Talvez este texto, o penúltimo do livro, já procure nos fazer buscar uma forma de verificar e perceber nossas mudanças ao acompanhar desde o começo as lições, os exercícios e as formulas Florais.
Talvez seja o momento de iniciar um "resumo da opera", de parar e verificar de que maneira as ferramentas que utilizamos na jornada de evolução nos conduziram mais próximos do centro, do Pai, da expansão firme da nossa consciência, cujas principais características, como nos repete o Guia, são as de nos orientar nas escolhas corretas, na utilização do conhecimento, na força da vontade e na capacidade de sentir. E isso nos leva a "fluir e entregar", a sentir a presença do Pai em nós ou, muito mais que isso, sentir que nós somos Ele.

Creio que o grande desafio, uma vez que esta realidade comece a fazer parte de nossa vida,
seja o de manter sempre clara e viva a cada instante essa sensação, essa verdade. Sentir que podemos hospedar somente felicidade, amor incondicional, poder de cura e alegria verdadeira. Sentir que tudo isso somente depende de nós, que é justo e verdadeiro e que simplesmente representa a verdadeira unidade de tudo que há, de cada ser de cada reino, de cada uma destas consciências não mais separadas, fragmentadas, negativas, não mais vivendo na ilusão, no passado, no medo.

E a deveremos (ou melhor, poderemos) celebrar este novo estado de nossa mente, usando-a com sabedoria, de forma bem real e não somente teórica, especulativa, passando à ação, como no precioso "deixar de pensar" e "passar a sentir", atuando com energia, clareza, com rumo, com alegria firme, a cada instante da nossa vida, conosco e com o mundo lá fora.

Sei que, pelos inúmeros (mesmo que curtos) vislumbres de felicidade que mais e mais se manifestam, ao trilhar este caminho com mais e mais aplicação, tudo isso que estamos percebendo cada vez mais nitidamente à nossa frente é algo muito mais que real.
Nos permitirá criar novos projetos de vida, sistemas cada vez melhores de governo, de participação efetiva da sociedade em todos os seus interesses; atingindo, pelo conhecimento do funcionamento da mente e de nossas emoções a saúde total, vivenciando relacionamentos divinos e finalmente maduros e, utilizando plenamente nosso poder pessoal que emana de Deus, para co-criar com ele neste infinito Universo.

Lembremo-nos disso com afinco e determinação a cada nosso gesto e pensamento, sendo agora mesmo e logo mais, um pouco menos críticos, um pouco mais amorosos, mais humildes, mais divinos, aprendendo a relevar e perdoar (a nós e nossos semelhantes) do fundo de nosso coração.

Sinta cada vez mais o sentido da Unidade com Ele, sinta-se uno com o Pai...
Somos Todos UM!

Sergio Scabia
Co-Fundador do Site


Veja abaixo os comentários de Sandra Torres

Conta a mitologia grega que Ícaro desejava muito ter asas para conhecer o sol de perto. Teve, então, a idéia de modelar asas de cera, porque sendo leves poderiam voar bem alto...
Empreendeu, assim, a aventura...

Certamente teria obtido êxito se não tivesse sido tentado a aproximar-se mais e mais... até suas asas derreterem pelo calor do sol e perder o equilíbrio caindo das alturas...
Do mesmo modo pode acontecer conosco em nossa busca de sabedoria. Podemos procurar por todos os meios nos elevarmos, encontrar todas as fontes possíveis, decifrar os mais misteriosos enigmas da mente, mas, deslumbrados pela apreensão de tantos conhecimentos nos perdermos no vazio...

Pois que buscamos sempre fora de nós o que pode ser encontrado somente em nosso interior. E nós sabemos disso! Só estamos adormecidos em nossa cegueira espiritual e por esta razão ignoramos o nosso poder criador. Daí saímos à procura desesperada e, geralmente silenciosa, de alguma fórmula mágica que solucione nossas dúvidas e nos dê a paz de espírito tão esperada.

Acontece que a sabedoria é como água num poço profundo: a gente retira com um pouco de esforço, mas nunca acaba a necessidade. Retiramos mais e mais até nos cansarmos. Às vezes, desistimos, preferindo ficar com sede, frustrados... Isto porque nunca saciamos nossas ansiedades. Lemos aqui, ouvimos de lá, pensamos ali, sonhamos acolá. Porque a sabedoria vem ao nosso encontro de qualquer maneira. Mas, em geral, rejeitamos a forma como ela se apresenta. É simples demais! Precisamos de algo complexo para nos ocuparmos, para preencher os nossos vazios, lotarmos as nossas mentes, ficarmos indigestos até nos esgotarmos...

Se é tão simples, então como captá-la? Cada um tem que buscá-la dentro de si, pois ela não brota da mesma maneira para todos. A certeza que ela existe em nós, pode até surgir de repente como um flash, mas sua conquista só é permitida passo a passo, com muita dedicação no aprendizado. Uma coisa é certa: o resultado de todo nosso esforço nos possibilitará a reconquista de nossa consciência divina original.
Aliás, todo esse processo de busca reside na Consciência e, pelo fato de não a compreendermos, causamos todas as confusões que bloqueiam o uso de nosso poder criador.

É indispensável sabermos que tudo o que vivenciamos foi criado antes pela nossa mente, pela nossa vontade e querer. Isso já nos abre muitas perspectivas porque se criamos tudo o que vivemos, logicamente, temos a liberdade de recriar. Mas isso significa que precisamos crer - e isso é doloroso - que somos os únicos responsáveis por todos os atos danosos que ocorrem em nossas vidas e não virá ninguém nos salvar de nossos engodos. Isso não implica que devamos nos limitar a aceitar a realidade com um fato consumado. Devemos sim romper as barreiras de nossa consciência e ir além, ultrapassar nosso ego, com seus desejos mimados, emancipar-nos de nossos medos e auto-ilusões, resgatarmos nosso centro de força e, com isso, voltar-nos para dentro, virar-nos para o nosso coração e num processo interno, percebermos, sentirmos as palavras íntimas e suaves de Deus, do nosso próprio ser dizendo o que somos em essência.

Você só precisa ser o que é. A transformação da sua vida acontece somente quando você se der conta do que lhe ocorre interiormente: Se errei, foi para aprender alguma coisa. Se acertei, que bom, já aprendi algo! A vida é assim. Ora erro, ora acerto. Devo ter compreensão nos dois casos e continuar atenta, porque aquilo que não assimilei vou ter que passar de novo até compreender...
Essa tomada de consciência e observação de quem você é e o que faz com o que pensa, há de lhe dá respostas que você busca há tanto tempo e, finalmente agora, você mesmo pode elaborar a criação da sua vida de forma positiva. À medida que você se alinha com a vontade divina, percebe que está preparado para desenvolver sua consciência amorosa e descobre que há infinitas possibilidades de auto-realização.
Você é um ser maravilhoso, único, especial, uma centelha da vontade divina, por isso tem o poder de encontrar a sua verdade e transbordar de Amor!

Eva Pierrakos, em sua canalização das Leituras do Guia, ditou:

"Entrego-me à vontade de Deus. Dou meu coração e minha alma a Deus. Mereço o melhor da Vida. Sirvo à melhor causa na Vida. Sou uma manifestação divina de Deus".

Vamos nos exercitar nessa entrega e nos dedicar ao nosso verdadeiro caminho?
Nos encontraremos todos lá!
Somos Todos Um

Sandra Torres


- Formula de Florais do Cap. 16
Veja clicando aqui o artigo e a Formula Floral sugerida por Thais Accioly



- A meditação sugerida por Rúbia Americano Dantés para o Cap. 16:
"Na simplicidade de quem sou, crio com amor e sabedoria a minha realidade que se manifesta em Luz".
Para Meditar sobre essa frase, clique aqui




- Exercício de Imagens Mentais do Cap. 16:

É fundamental que você esteja sentado num ambiente calmo e tranqüilo. Os pés devem estar firmes no chão, as mãos colocadas sobre as pernas e os olhos fechados do começo ao fim. Antes é preciso respirar até conseguir um estado de tranqüilidade e depois desta tranqüilização devemos fixar nossa meta colocando a atenção na intenção do exercício. Ou seja, responder mentalmente: porque estamos fazendo este exercício e o que queremos com ele.

Consciência: fascínio com a criação

Imagine-se num esplendoroso jardim.
Encontre neste jardim uma escada muito alta.
Conecte esta escada entre o céu e a terra e vá subindo esta escada, subindo, subindo.
Entre nas nuvens e suba mais, entre em nuvens ainda mais altas e continue a subir.

Sinta agora que você está entrando na casa do Pai e encontre-se com Ele.
E agora pergunte: Pai, o que me falta aprender?

Ouça o que o Pai lhe diz.
Agradeça, abrace novamente, seja abraçado por Ele e comece a descer a escada.
Vá deixando os pensamentos negativos que ainda existem em você e que vão ficando em cada degrau que você já passou, se diluindo no ar, e vá descendo e se libertando, descendo e se libertando, descendo e se libertando...

Chegue agora no seu jardim, guarde a escada num lugar onde você a possa encontrar sempre.

E, pleno da presença do Pai em todo seu ser, respire e abra os olhos

Izabel Telles

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Sobre o autor
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Sergio Scabia é co-fundador do Site Somos Todos UM
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