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STUM WORLD
Living reality
por WebMaster
Translated by Françoise KILLICK
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Mind investigates things by forgetting them. What does forgetting things do in our lives? It makes us try to remember something which we would like to bring back to memory. Isn’t it? We look for many methods to investigate our mind and bring to memory what we are trying to remember. We can look into wardrobes, talk to people, look for notes, for memories, for experiences, etc. And thus, very naturally, we find or recover people and things we had not noticed.
We start looking at them in a different way and with interests which, although dormant, do exist. These things were just waiting for us. But many still will say that past, our old friendships, our way of living, were better. And so we start forgetting, to prove ourselves we are mistaken. But if we keep fussing into our past and not looking into our present to live it, what will happen? We will keep forgetting things. This is what happens to our world, nowadays.
This is also leading people to loneliness, as they forget many details which detach them from others. But our memory tends to bring everything back, and we are kept in a vicious circle. What should we do, then?
We have to be conscious that everything we have gone through is part of ourselves, everything is inside us and cannot be separated from us. We ALL are ONE. As we change our vision of things, we will see this will reappear to us, but under new forms, where the essence is the same. We will be able to remember great things and moments without any feeling of loss, but with the conscience they belong to us. And we will therefore forget less things, as we will have been woken to live life intensely again. We will be able to leave the old for the new and stay in the present, as we find there all the ingredients we need to fulfil our aspirations. Past no longer exists, neither does future. Only present does, which includes the whole past and the desires of the future.
Real world is what we turn it to be. We are the ones who give shape and value to people and things. We should not be fearful nor anxious for things to happen, to avoid projecting them far in front of us and not being able to see them again. We must keep in mind that present has everything and nothing will make us happier than what we know intensely. We should not believe one thing is better than another, as all are disguised parts of ourselves.
Forgetting things is not an instrument to adapt to reality but an invitation to allow ourselves to imagine there are other simpler and more rewarding ways, and that we should not cling to what has gone by, shutting ourselves to the marvellous possibilities that are awaiting us. We will then be able to see what we have prepared to ourselves.
Forgetting things is a vacuum created in our own mind to allow other people and things to show up and fulfil our lives. But let us also welcome reminiscence, which will sharpen our emotions in order to better taste all its flavour.
Vivendo a Realidade!
O esquecimento é o método investigativo da mente. O que faz o esquecimento em nossas vidas? Nos faz tentar uma forma de lembrarmos de algo que procuramos trazer à lembrança. Não é? Buscamos vários métodos para vasculhar a nossa mente e tudo que possa trazer-lhe a lembrança do que se quer lembrar. Podemos vasculhar armários, procurar conversar com as pessoas, procurar anotações, vasculhar as idéias, o que vivenciamos, etc. E assim, sem mais nem menos, vamos encontrando ou reencontrando em tudo isso seres e coisas que nos passaram desapercebidos.
Passamos a olhá-los com um novo olhar e interesses que antes não estavam despertos, mas presentes. Estas coisas estavam nos aguardando bem à nossa frente. Mas muitos ainda dirão que o passado, nossas antigas amizades, nosso estilo de vida eram melhores. Então entra o esquecimento para nos mostrar que estamos enganados. Mas se vamos teimando em vasculhar o passado deixando de olhar para o presente e vivenciá-lo em todo seu esplendor, o que acontece? Vamos ficando cada vez mais esquecidos. É o que está acontecendo com o mundo hoje.
Este esquecimento também está levando as pessoas a ficarem sós, pois vão se esquecendo cada vez mais de muitos detalhes que vão afastando as pessoas delas. Mas a nossa memória tenta trazer tudo de volta e assim ficamos num círculo vicioso. O que temos que fazer para ultrapassarmos esta fase?
Temos que estar conscientes de que tudo passou a fazer parte de nós, tudo foi se incorporando a nós e nada poderá se separar de nós. Somos todos UM só SER.
Passando a ter um novo olhar poderemos verificar que tudo irá reaparecer para nós, só que de uma outra forma, onde a essência será a mesma, bastando estarmos conscientes. São sentimentos que irão novamente despertar em nós as grandes recordações e os grandes momentos vividos sem o sentimento de perda e sim de que sempre estiveram conosco.
Assim, quando compreendermos tudo isso, vamos nos tornando menos esquecidos, pois o esquecimento cumpriu o seu papel em nos despertar para vivermos a vida intensamente novamente. Vamos nos desprendendo do velho permanecendo cada vez mais no presente, pois este já contém todos os ingredientes de que necessitamos para realizarmos as nossas aspirações. O passado já não existe mais, o futuro também não existe, o que existe é apenas o presente, que ao mesmo tempo contém todo o passado e os desejos do futuro.
O mundo real somos nós que fazemos. Somos nós que damos forma e valor aos seres e às coisas. Não devemos, neste processo, ficarmos apreensivos, ansiosos, para que as coisas aconteçam, pois se assim o fizermos estaremos também projetando-as distante de nós e continuaremos não as enxergando novamente. Devemos lembrar que o presente tem tudo e nada irá nos fazer mais feliz do que nos conhecermos intensamente primeiramente. Não devemos acreditar que uma coisa é melhor do que a outra, pois tudo são partes disfarçadas de nós mesmos.
O esquecimento não é um instrumento de adaptação à realidade e sim um convite para permitirmos imaginar que podem existir outros caminhos muito mais simples e compensadores e que não devemos nos apegar ao que já passou, fechando-se para muitas outras possibilidades que nos aguardam. É o enxergar o que reservamos para nós mesmos.
O esquecimento é um espaço que é criado em nossa mente como um vazio, para permitir que outros seres e coisas possam aparecer e preencher nossas vidas. Mas quando a lembrança quiser nos visitar vamos recebê-la também, pois ela vem afinar as nossas emoções para podermos saborear todo o seu encanto.
Até Breve.
Mauro Ferri - Contatos: [email protected]
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