O Resgate das Almas
por Eraldo Manfredi em AutoajudaAtualizado em 09/12/2002 11:27:02
Muitos dos distúrbios que afetam o ser humano são decorrentes de eventos importantes em que a alma não consegue se libertar sobretudo por ignorância profunda do sentido da vida e de suas manifestações.
Boa parte da humanidade vive de forma confusa, ilusória, material, sem ter consciência de seu conteúdo divino, de sua missão de vida e das leis que governam o Todo e por esta razão na hora da chamada morte não conseguem dar o próximo passo na direção à evolução divina, permanecendo em muitos casos presos aos locais, eventos, pessoas, aos bens materiais ou ainda governados por fortes emoções como ódio, rancor, raiva, culpa, saudade e muitas outras.
O importante da nossa missão é conseguir acessar, através dos distúrbios apresentados por aqueles que nos procuram, quando estes fatos são causados pela influencia de alma que ainda se encontram presas no plano denso da matéria. A partir deste acesso podemos proceder então à conscientização e o resgate e com isso libertar consequentemente – dos distúrbios apresentados - aqueles que nos procuram, pois tudo que apresentavam somente era uma maneira de alguma alma se manifestar pedindo socorro.
O caso Rivaldo
Fomos procurados por Rivaldo, Catarinense de 50 anos que atualmente mora em Manaus e que apresentava um quadro de dores no corpo todo, incluindo dor de cabeça, no fígado, estômago, pernas, com dificuldade de andar e de ficar ereto.
Acessando o inconsciente dele com a ajuda de uma sensitiva, localizamos as almas de dois rapazes, prisioneiros num acidente fatal ocorrido em São Paulo, no Elevado Costa e Silva, o famoso “Minhocão”.
O que mais os mantinha ainda presos no local do acidente era uma carga muito grande de culpas com relação aos pais, pois eles próprios informaram que tinham sido usuários de todo tipo de drogas, que dirigiam em alta velocidade e continuamente estavam envolvidos com pessoas negativas e problemáticas.
Uma vez que se percebeu o conteúdo envolvido, fizemos a conscientização para os dois rapazes de que não era mais necessário ficar no local do acidente, pois eles gritavam em continuação frases tais como: “Olha o carro! O carro vai passar em cima de mim”!
Foi necessária muita explicação e persuasão para que eles finalmente percebessem que não mais estavam no corpo físico e isso, pela próprias contas deles, perfazia cerca de 10 anos...
Após esta conscientização de que o fato só existia no plano energético e que não havia mais necessidade de ficarem no local, foi finalmente efetuada a preciosíssima pratica do perdão dirigido aos pais *, e por sua vez liberando o pobre Rivaldo da energia deles que não lhe pertencia, mas que foi utilizada de forma a servir como um pedido de S.O.S. pois através disso as almas sabem que será possível chegar até quem tem condições de poder resgata-las.
Como conseqüência deste primeiro atendimento, o Rivaldo confirmou ter chegado bem na hora do grave acidente, tentado socorrer os dois rapazes, que já tinham falecido. Ele nos comunicou que todas as dores tinham sumido, exceto a dor de cabeça, que somente tinha diminuído.
Dispostos a resolvermos totalmente os problemas do Rivaldo, fizemos um segundo atendimento que acabou nos levando à infância dele - por volta dos 12 anos de idade – com a mãe que o levava em visita a conhecidos que, em sua propriedade, mantinham pessoas da família com doenças mentais presas em um quarto fechado com grades como se fosse uma cela.
Este fato constrangedor e assustador, que se cristalizou como um pedido de ajuda aos olhos do pequeno Rivaldo, (Pois ele nos confirmou que se sentiu mal na época, sentindo um forte desejo de ajudar) criou um elo energético com esses doentes mentais que precisaria ser desfeito.
Como na sessão anterior, foi aviada a “receita do perdão” **, com a devolução aos doentes que tinham ficado presos, da energia que lhes pertencia e que tinha ficado presa no campo vibracional do Rivaldo. Resultado?
A dor de cabeça foi eliminada... mas, o que realmente tinha acontecido?
Aqueles doentes mentais da infância já tinham falecido, ficando presos por sua vez nos próprios distúrbios mentais e naquelas “prisões domiciliares” em que tinham passado a vida delas. Através do mesmo trabalho de conscientização descrito acima elas finalmente conseguiram retornar ao seu Todo, limpas, desimpregnadas, sadias e conscientes de que haviam terminado mais uma experiência de se redimir de algum fato passado ou simplesmente se proposto a vivenciar mais uma etapa de evolução do Espirito.
Podem imaginar quantas almas se encontram ainda nesta situação... utilizando estes mesmos subterfúgios (os distúrbios, as dores...) para serem resgatadas...
Vamos aumentar nossa sensibilidade e tentar captar quais casos podem se encaixar nesta modalidade de pedido de socorro?
Agradecendo ao mestre Maior pelo dom de poder aliviar o sofrimento destes companheiros de jornada, me despeço. Fiquem em paz.
* Primeiro perdão pelos rapazes:
"Peço perdão pra minha mãe e o meu pai por tudo que me causaram durante a minha vida e também os perdôo por tudo e peço perdão por tudo que causei a eles durante a minha vida.
Neste momento quero romper todos o grilhões que possam estar me prejudicando entre eu, minha mãe, meu pai e a hora do meu acidente e quero devolver aos meus pais uma energia deles que está em mim".
** Segundo perdão pelos doentes:
"Peço perdão pra minha mãe e o meu pai e para minha doença mental por tudo que me causaram durante a minha vida e também os perdôo por tudo e peço perdão por tudo que causei a eles e a mim mesmo com minha doença mental durante a minha vida.
Neste momento quero romper todos o grilhões que possam estar me prejudicando entre eu, minha mãe, meu pai e a minha doença mental e quero receber de volta uma energia minha que está no Rivaldo e nos meus pais”.