No amor, quando estiver em dúvida, pergunte a si mesmo: O que eu quero?
por Rosana Braga em Almas GêmeasAtualizado em 08/12/2003 12:06:13
Todos nós temos milhares de dúvidas e perguntas quando o assunto é amor! O que devo fazer? Qual é o melhor comportamento? O que ele (ou ela) vai pensar de mim? E se não der certo? E se eu sofrer? E se ele achar que eu sou fácil? E se ele achar que eu sou difícil?
Enfim, tantas perguntas se repetem e se confundem em nossa mente que terminamos mais perdidos do que encontrados... A cada nova pergunta, parece que mais fundo mergulhamos numa escuridão onde não há nenhuma resposta que nos pareça convincente...
Na verdade, não conseguimos encontrar as respostas e nem alguém que as tenha para nos dar por um único motivo: não porque elas não existam; elas até existem... mas porque, para encontrá-las, precisamos perguntar para a pessoa certa e fazer a pergunta certa! E só há uma única pessoa que pode lhe responder e uma única pergunta que você pode fazer.
A pessoa certa é você mesmo e a pergunta que você deve fazer é “o que eu quero?”! Simples assim mesmo! Não requer consulta a nenhum sábio e muito menos a um manual, um guia do amor. O amor, definitivamente, não tem regras, não tem fôrma, não tem molde onde deva se encaixar.
Cada pessoa o sente à sua maneira, com a sua própria intensidade e com suas próprias verdades... Portanto, se você realmente tiver a coragem de entrar em si mesmo, olhar para o que sente e se dispuser a responder, sincera e conscientemente, para si mesmo, o que você QUER... a resposta surgirá!!!
Sei que muitas vezes nos sentimos extremamente confusos, passamos por fases em que nada nos parece claro, onde tudo fica misturado demais, bagunçado demais e, assim, torna-se praticamente impossível sabermos o que queremos...
Em momentos como esses, sugiro que você simplesmente aceite o “não sei!” como resposta. Fique com esse ponto de interrogação no seu coração, mas continue consciente e atento a si mesmo e acredite: se você não sabe, muito menos qualquer outra pessoa!!! Ou seja, de nada adianta achar que outra pessoa tem a resposta para lhe dar. Ninguém tem, nunca!
Continue se perguntando e acolha o que vier... No momento certo, a resposta se tornará clara, compreensível, absolutamente óbvia... E não se trata de nenhuma magia, mas requer dedicação, olhar atento e amoroso, acolhimento absoluto!
O grande problema da maioria de nós é que nos deixamos invadir por uma ansiedade que nos consome. A pressa de obter um “sim” ou um “não” termina nos roubando a atenção, nos desviando de nossa própria sabedoria e, assim, nos atolamos numa angústia que não nos permite esperar.
Tomados por essa urgência, geralmente optamos entre duas atitudes defensivas: ou agimos impulsivamente (para fugir da angústia que a espera nos traz) e, normalmente, nos arrependemos depois e concluímos – erroneamente – que nada sabemos sobre o amor... OU fugimos, desistimos, fingimos que não importa mais...
Resumindo: estamos quase sempre na defensiva, mascarados para não sermos reconhecidos, morrendo de medo de nos mostrar como somos e descobrirmos que não conseguimos atrair a pessoa que desejamos.
O fato é que queremos garantias, certezas, respostas absolutas e imediatas, satisfações “on-line”... Mas apesar de vivermos num mundo globalizado e absurdamente “fast”, o coração e o amor continuam requerendo apenas uma condição: que você tenha a coragem de se entregar, de arriscar, de se tornar vulnerável e, enfim, ser você mesmo!
E se, depois de tudo isso, não der certo, tenha a certeza de que deu!!!