O que esperar da regência de Júpiter em 2018?
por Graziella Marraccini em AstrologiaAtualizado em 08/04/2020 11:35:23
Como todos os anos quando chegamos perto das últimas semanas, muitos de nós se perguntam como será o ano vindouro, o que ele irá nos reservar. Eu já publiquei as minhas previsões para 2018 e também analisei os efeitos do Ingresso de Saturno em Capricórnio. A astrologia nos ensina a fazer previsões através de muitas técnicas, entre elas aquelas baseadas na análise dos trânsitos planetários, das grandes conjunções, ou ainda do ingresso do Sol em Áries, verdadeiro início do ano novo solar. No entanto, a análise da regência anual já entrou no nosso costume, apesar de não ser uma unanimidade em outros países. A esse propósito lembro que esse assunto da regência anual foi amplamente divulgado aqui em meus artigos passados que podem ser lidos no meu site e no STUM.
Uma coisa que devo salientar é que o nosso calendário gregoriano, usado no Ocidente é baseado nos 365 e 1/4, e que quando esse calendário foi aplicado mudou-se a forma de calcular o ano solar e consequentemente "alguns dias" fora simplesmente eliminados para "recomeçar" a contagem anual. O Papa Gregório XIII em 24 de fevereiro de 1582 estabeleceu a substituição do Calendário Juliano até então vigente em Roma e na Europa. Esse calendário se espalhou da Europa para o mundo ocidental, apesar de outros países e outras religiões usarem ainda calendários diferentes. Portanto, quando pensamos no regente anual que foi uma prática implantada pelos Caldeus, estaríamos provavelmente nos equivocando nas datas pois o calendário da época e o atual não combinam. Estou salientando essa informação para que você, leitor, aprenda a não aceitar as informações que circulam na internet como sendo "verdades absolutas". Pesquise e tire as suas conclusões. Como foi 2017 para você? Você sentiu mais a influência de Vênus ou de Saturno? Ou ainda de ambos e de forma alternada?
No ano passado, surgiu a informação da regência de Saturno, fato que iniciou uma polêmica porque, segundo o cálculo da Estrela dos Magos, a regência de 2017 seria atribuída a Vênus, mas segundo o ciclo dos 36 anos de regência, (ambas atribuídas aos Caldeus) em 2017 iniciaria também um período de reino de Saturno. A esse propósito, deduzi que Saturno permaneceria como co-regente ainda nos próximos 35 anos (perfazendo um total de 36 anos) fornecendo uma energia que iria servir de "pano de fundo" à regência anual que continuaria seguindo a sequência da Estrela. Portanto, segundo esse raciocínio, o próximo ano será regido por Júpiter, e terá como co-regente Saturno. Você sentiu mais a influência de Vênus ou de Saturno em 2017? Ou de ambos de forma alternada?
Qual efeito terá essa co-regência de Júpiter e Saturno no coletivo em 2018? Júpiter, o maior planeta do sistema solar, associado ao deus grego Zeus, o Senhor do Olimpo, tem uma energia considerada favorável, expansiva, alegre e otimista. Ele rege o signo de Sagitário e era antigo regente de Peixes, compartilhando a regência atual com Netuno. Considerando que o signo de Sagitário se encontra na Casa IX cuja área de abrangência reside no campo da justiça, do ensino superior, do comércio exterior, do turismo e das viagens internacionais, das religiões e seu alto clero, assim como da justiça e seus juízes! Seria então Júpiter sinal de otimismo e esperança? Nos ajudaria a superar esse período de carestia e crise? Se eu pensar na Lava-Jato e seus juízes e nas batalhas que se travam nas cortes brasileiras para livrar da punição os políticos e executivos corruptos que precipitaram o Brasil nessa profunda crise, eu consigo ver uma luz no fim do túnel. Mas cuidado! Sem Júpiter, o benéfico, será o regente, Saturno agindo na retaguarda que estará atento para que não se cometam exageros! Ter otimismo? Sim, mas com pés no chão! Abraçar as novas oportunidades que a vida nos apresenta? Sim, mas com cautela! Nos lançar em novos empreendimentos e novas aventuras? Sim, mas com prudência!
Penso que essa "parceria" entre Saturno (o pai cósmico limitador) e Júpiter (o filho ousado e aventureiro) poderá ser benéfica se soubermos aproveitar ao máximo essas energias divergentes e opostas para nos equilibrarmos e avançarmos na direção de nossos objetivos com bastante prudência, como se estivéssemos numa corda bamba. Não haverá golpes de sorte, jeitinhos que facilitem o caminho e contornem obstáculos! Tudo o que fizermos deverá seguir as regras, manter os limites, observar os mandamentos da ética e da moral. Se fizermos isso, estaremos construindo um futuro sólido que nos dará os frutos merecidos. Lembrem-se da Lei de Causa e Efeito: ninguém colhe aquilo que não plantou a menos que essa colheita seja resultado de roubo. Mas essa Lei, chamada também de Lei do Carma, nos ensina que tudo o que vai, volta, e que recebemos conforme o nosso merecimento, nessa ou em outra encarnação.
Vamos nos preparar para vivenciar um 2018 justo, que ofereça oportunidades àqueles que merecerem por sua honestidade e seu comportamento justo e ético. Jupiter é justiça, Saturno é responsabilidade! Feliz 2018!
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São Paulo, 18 de dezembro de 2017
