Os relacionamentos familiares
por Graziella Marraccini em AstrologiaAtualizado em 07/01/2009 22:59:59
Jantares e reuniões familiares – quase obrigatórios nos períodos festivos do final do ano - nos obrigam a encontrar familiares que não vemos há muito tempo. Mas, após ter passado o agito das festas, o que fica, realmente, desses relacionamentos? Será que os beijos e abraços, os presentes trocados, tocaram realmente nossa alma? Fizeram a diferença? Podemos fazer uma reflexão sobre a natureza da família, ainda neste tempo de Capricórnio que é o signo astrológico relacionado àquilo que chamamos de ‘tradição’. Cada um de nós vem ao mundo com um cabedal especifico de metas que precisam ser atingidas durante nossa vida na terra. A cada encarnação nos munimos de ferramentas específicas para cumprir essas tarefas. Essas ferramentas nos são dadas através do DNA de nossos pais (e avós etc.), mas nos herdamos, junto com o DNA físico, também um DNA espiritual, um grau, uma porção de consciência. De fato as moléculas de DNA são diferentes a cada grau de consciência adquirida.
Assim, cada vez que os pais mudam, os filhos também mudam, mesmo que inconscientemente. Do mesmo modo, os filhos, ao evoluir espiritualmente, influenciam o restante da família em sua evolução. Explico melhor: dizem que as abelhas (e outros insetos ou animais) possuem uma ‘alma coletiva’. Elas adquirem uma experiência ao longo de sua existência e ao morrer, voltam para a ‘alma mãe’ levando consigo a experiência adquirida. Assim, cada nova abelha acrescentará ao seu cabedal a experiência das outras abelhas que a precederam. Isso acontece também conosco, seres humanos. Pos volta de doze ou treze anos (doze anos é o tempo que Júpiter leva para dar uma volta completa ao redor do Sol) a pessoa adquire um grau maior de espiritualidade, ampliando sua evolução e ao mesmo tempo acrescentando seu conhecimento interior ao resto da família. È como se existisse um cordão umbilical espiritual unindo todos os membros da família. Quando uma pessoa se eleva, todos experimentam essa sensação de elevação, mesmo em pequeníssimas doses. Do mesmo modo, quando um cai no erro, os outros membros da família acabarão também caindo um pouco. O propósito da família, segundo os cabalistas, é aquela de criar oportunidades para uma interatividade constante que nos permita descobrir onde, dentro de nós, podemos nos ajudar uns aos outros ao dirigir nossas escolhas e nosso comportamento. Os membros da família tem um talento incrível para se cutucar uns aos outros (ou mesmo aborrecer) mas isso ocorre tão somente para nos dar uma oportunidade de reação. No entanto, cada vez que pensamos somente em reagir, ao invés de pró-agir, estamos pensando egoisticamente e não evoluímos por nossa própria vontade. No entanto, se pensarmos em agir de forma consciente e coletiva, seja no grupo que na família onde estamos inseridos, podemos receber cada vez mais Luz e isso nos ajudará, e a todos os membros da família, em nossa evolução.
Do mesmo modo, nosso comportamento individual, inserido no âmbito familiar, acaba se expandido, influenciando nossos vizinhos, nossa comunidade! Essa é uma ótima mensagem para entrar na sintonia com a energia de “Júpiter em Aquário!” Imaginem só como seria bom se todos nós realmente pensássemos que nossas ações podem fazer a diferença! No lugar de reagir a uma agressão, podemos parar, meditar (examinando se nossa eventual reação estiver sendo ditada pelo Ego), e escolher que tipo de reação ter. No mundo inteiro, as pessoas poderiam ‘fazer a diferença’. Os movimentos sociais e humanitários que pipocaram na Terra desde a aurora da Era de Aquário já estão começando a mostrar isso. No entanto, o ser humano normalmente reage: agressão contra agressão, raiva contra raiva, ódio contra ódio e isso se torna interminável! Uma cadeia de maldade muito difícil de ser rompida.
Para começar a fazer de nossa vida ‘um pequeno paraíso’ devemos começar a mudar nossa reação dentro de nossa própria casa. Ser conscientes e pró-ativos dentro de casa quer dizer acreditar que a paz é possível! Quanto mais compaixão e tolerância mostrarmos com nossos familiares, mais eles irão refletir esses sentimentos e diminuir seu grau de ansiedade e agressividade para conosco. Ação/reação: romper essa cadeia requer consciência e força de vontade. Então, não devemos nos limitar a dar presentes, beijos e abraços, nas festas natalinas! Não devemos nos limitar a desejar felicidades porque um novo ano cívico está começando! Devemos desejar felicidades ao nosso irmão ou irmã, ao nosso filho ou filha, ao companheiro ou companheira, e aos outros membros de nossas famílias, mesmo se não dividimos as mesmas opiniões ou não aprovamos seus atos e escolhas.
Existem algumas coisas que você pode fazer em seu núcleo familiar:
1. Ame sinceramente e profundamente a pessoa (com a qual está tendo problemas) e diga-lhe que a ama.
2. Acredite que a força de seu amor mudará pequenas partículas do DNA espiritual dela ajudando-a em sua evolução.
3. Pense todos os dias de maneira positiva e deseje sinceramente a felicidade dessa pessoa!
Para ajudá-lo a conseguir essa alquimia, medite nas letras abaixo, que compõe o nome do Gênio Cabalístico (Anjo) de nº 48 MIHAEL. Ele favorece o amor e a paz conjugal. O Salmo para leitura é o de nº 97.