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Quem tem medo dos escorpinianos?

por Graziella Marraccini em Astrologia
Atualizado em 26/05/2021 16:14:45


O Sol ingressou no Signo de Escorpião no dia 23 de outubro de 2019 às 14h19min (H.O.) O Mapa do Ingresso nos apresenta o Sol de Casa IX, em oposição a Urano, o Ascendente em Peixes com Netuno e a Lua em Leão na Casa VI. Esse signo que representa um pequeno animal considerado tão perigoso e venenoso, influencia a imaginação popular e provoca quase sempre reações de temor nas pessoas. Mas será que isso tem razão de ser?

A astrologia nos ensina que o signo de Escorpião que se situa na Casa VIII do Zodíaco representa o ciclo da vida, do nascimento e da morte, da transformação e da transmutação. Do mesmo modo que o número 8, quando deitado, lembra o símbolo do Infinito. Esse signo nos convida a reflexões sobre esse ciclo eterno de morte e renascimento. Nada termina, tudo se renova, tudo renasce, nos ensina o hermetismo. A morte da matéria significa a libertação do espírito para outra caminhada em outro estado. Sem esse raciocínio, iremos certamente temer a morte e, do mesmo modo, temer o significado desse signo.

Escorpião possui como regente moderno Plutão, mas a astrologia tradicional e cabalística ainda considera o planeta Marte, o Deus da Guerra, da mitologia romana, Áres, da mitologia grega. Esse regente nos lembra a belicosidade e a agressividade típicos do signo, que é considerado violento pela astrologia. Do mesmo modo que o pequeno animal que o representa, o escorpiniano vive no escuro, esconde seus sentimentos, vive na defensiva, e está sempre com a sua cauda munida de um ferrão a se defender de qualquer tipo de agressão.

Já publiquei vários artigos sobre o mitológico Plutão, Deus dos Mortos e das Riquezas escondidas, Deus dos ínferos, responsável por tudo o que está escondido por baixo da terra, como os minérios e pedras preciosas, como o petróleo e o magma vulcânico. E é debaixo da terra que acontece a putrefação da matéria e sua transformação em adubo. Similarmente, a astrologia nos ensina que devemos considerar o inconsciente como sendo o reino de Plutão e consequentemente as crises plutonianas devem ser consideradas simbolicamente como mortes, como crises e períodos de transformações. Esse ciclo plutoniano nem sempre significa a morte física ou material, porém, certamente irá representar uma "ego-morte", pois nos apresentará alguma situação de morte que nos obrigará a mudar nossos valores, nossa crenças e afirmações, resultando em mortes psicológicas que podem nos precipitar em profundas crises existenciais.

Por essa razão, um trânsito de Plutão sobre Mapa Natal, em aspectos com o Sol, a Lua, o Ascendente ou o Meio do Céu, por exemplo, nos obrigará a enfrentar uma doença grave, ou a morte de um ente querido,ou ainda uma ausência, uma perda de emprego ou de situação social, e algum fato nos lembrará a nossa própria morte. O sentimento mais natural diante desse tipo de situação será de medo, de terror. Somente os seres humanos têm medo da morte pois conhecem o limite do tempo. E imaginem que o Deus do Tempo, Saturno, e o Deus dos Ínferos, Plutão estão se alinhando no nosso sistema solar! Vocês percebem porque existe tanto medo espalhado em nossas sociedades?

Como se manifesta esse medo? De várias maneiras. Em atos de xenofobia, em preconceitos raciais, religiosos, sociais e sexuais, que se manifestam em atos de violência, em atitudes drásticas, definitivas e dramáticas e em explosões de raiva e de ódio.

Penso que nesse mês de Escorpião devemos entrar dentro de nós para refletir sobre nossos medos. Os atos de violência são simplesmente manifestações da raiva manifestada contra o outro! Como dizia Jean Paul Sartre: "O inferno são os outros". Não concordo. Temos tendência a culpar os outros por nossos fracassos e por nossas frustrações. Isso acontece porque somos movidos pelo nosso ego. Se pensarmos de forma mais espiritual compreenderemos que cada desafio e cada obstáculo que enfrentamos em nossa vida é uma oportunidade de transformação espiritual. O ego, esse senso que temos do "estar aqui", tenta sempre lutar para preservar os apegos internos ou externos, que representam as muletas que usamos para conseguir uma sensação de estabilidade e de segurança. Mas quando algo "implode" dentro de nós quais muletas teremos? Onde procuraremos a força para recomeçar?

Tenho procurado alertar meus leitores sobre o período de grande crise que nosso planeta e seus habitantes está passando, como seres humanos, independente de nossa nacionalidade, situação social, cultura, cor de pele ou preferência sexual, estamos todos envolvidos nessa grande transformação. As grandes crises são ocasiões para mudar de rota, mudar de atitude, mudar de valores e de formas de agir. O que você vai fazer? Vai se revoltar contra a situação difícil que está enfrentando? Vai sucumbir diante da crise ou vai renascer mais forte? Você sabia que a mitológica ave Fênix é outro símbolo atribuído ao signo de Escorpião?

Portanto, caro leitor, do mesmo modo que uma Fênix que renasce das cinzas, todos nós podemos e devemos dar a volta por cima e nos transformar. A psicologia nos ensina que nossa natureza real e profunda é "ilimitada e infinita", porém, ela se torna finita e limitada por causa das crenças limitadoras que nos condicionam desde a primeira infância. Por causa dessas crenças limitadoras, construímos ao longo da vida várias bengalas de apoio para avançar no caminho da vida e superar os seus percalços. As bengalas podem ser externas (pessoas e coisas) ou internas (poder e controle) e quando elas nos são retiradas num trânsito plutoniano, podemos morrer literal ou psicologicamente. Saliento que essas crises podem não ser súbitas, pois o trânsito de Plutão sobre um outro planeta é muito lento e pode durar até mesmo cinco anos. Por essa razão, devemos nos adaptar às novas realidades que nos são propostas pelo Cosmo.

O signo de Escorpião é um signo complexo e fascinante pois possui vários símbolos: uma serpente, uma águia, uma Fênix, e um escorpião. Qual deles o representa? Qual deles o ajudará a renascer? Transformação e renovação são potenciais energéticos colocados à sua disposição durante esse mês. Você vai saber aproveitar? Você irá trocar a sua pele como a serpente, irá arrancar as suas unhas com o bico como a águia, morrerá no fogo e renascerá das cinzas como a Fênix mitológica ou ainda se afogará nas águas do lago como o escorpião que não conseguiu vencer seu instinto?

Enquanto o Sol estiver no signo de Escorpião e, especialmente na próxima semana, quando acontecerá a Lua Nova nesse signo podemos precisar enfrentar algum dragão interno: seremos capazes de vencê-lo?

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21 de outubro de 2019


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Graziella Marraccini é astróloga, taróloga, cabalista e estudiosa de ciências ocultas e dirige a Sirius Astrology. Conheça meus serviços on-line
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