Uma crise é uma oportunidade de crescimento!
por Graziella Marraccini em AstrologiaAtualizado em 08/04/2020 11:35:22
Não há como negar: o Brasil está em crise! Ninguém aguenta mais tantas notícias ruins nos noticiários e redes sociais! Estamos todos "no mesmo barco" e se quisermos superar esse período difícil precisamos fazer algo por nós mesmos e pelos que estão ao nosso redor. Essa é uma lei universal: colhemos aquilo que plantamos. Porém, além do destino coletivo que é influenciado pelos movimentos dos planetas trans-saturninos como Plutão, do qual eu falei nos artigos anteriores, existem planetas pessoais que também podem promover períodos de crises. Essas crises pessoais dependem dos planetas que vão até Saturno, último planeta visível a olho nu. O movimento planetário ao redor do Sol promove ciclos transformadores em nossa vida, mas nem todos devem ser considerados negativos, pois fazem parte do processo evolutivo. Quando iniciamos um período de crise, começamos a nos sentir diferentes, mais ansiosos, e começamos a sentir um impulso interior que nos convida a fazer mudanças. Em alguns casos ficamos confusos, não sabemos para que lado ir, em outros casos, percebemos uma espécie de empurrão para a frente que nos incita a avançar numa ou noutra direção. Qualquer mudança sempre gera ansiedade e inquietude e requer uma parada, uma reflexão, uma análise interior que nos ajude a encontrar as ferramentas necessárias para superar o desafio proposto pelo destino. Caso contrário, não estaremos evoluindo. Certo?
Para conseguir compreender melhor em que "período de crise" nos encontramos, darei alguns exemplos:
O planeta Júpiter (considerado benéfico) tem um ciclo de 12 anos aproximadamente. Para completar a sua revolução em torno do Sol e, consequentemente, ele fica um ano inteiro em cada signo astrológico. Atualmente, ele se encontra em Libra e entrará em Escorpião em 11 de outubro próximo. Considerando esse ciclo de 12 anos podemos analisar a evolução de um ser humano dessa maneira: quando a criança faz 12 anos, ela completa o primeiro período do ciclo jupiteriano que é um período expansivo (energia natural de Júpiter) pois promove uma expansão nos relacionamentos pessoais e sociais e também na consciência. Apesar dos ciclos jupiterianos não serem considerados desfavoráveis, mesmo um planeta favorável pode ser negativo pois Júpiter age como um juiz, analisando o nosso comportamento e nosso aprendizado no período anterior. Os períodos favoráveis acontecem aos 12 anos, 24, 36, 48, 60 anos, 72, etc. etc. Os períodos desfavoráveis correspondem à oposição de Júpiter ao Júpiter natal, e correspondem à 6 anos, 18, 30, 42, 54, 66 etc.. Obs: precisamos analisar sempre esses períodos na Casa e Signo onde se encontra cada planeta no Mapa Natal.
Vou dar outro exemplo. Saturno (considerado maléfico) tem um ciclo de revolução solar de 29 anos aproximadamente. Então ele formará aspectos de conjunção (chamado de retorno) aos 29,4 anos (primeiro anel), aos 58,8 (segundo anel) 88,2 (terceiro anel). Esses retornos sã muito importantes dado a energia do planeta que é chamado de Senhor do Carma. Lembro que os aspectos duram aproximadamente dois anos, durante os quais o planeta estará ativando a energia inicial do planeta do Mapa natal. A oposição Saturno/Saturno ocorrerá, portanto, aproximadamente aos 14,7 anos, aos 44,1, e aos 73,5 onde esse último coincide principalmente ao declínio físico de nosso corpo. Saturno sendo o planeta da responsabilidade nos ajuda em nossa integração social em seus ciclos favoráveis, e nos isola e limita, física e socialmente, em seu ciclo desfavorável.
Durante toda a nossa vida, os ciclos dos vários planetas acabam se sobrepondo em espiral e causando vários períodos de crise, onde cada um irá focalizar um aspecto específico, dependendo da área de nosso mapa que é atingida. Se colocarmos todos os ciclos planetários num gráfico, poderemos verificar os picos e os vales dos planetas e ver em que momento eles coincidem. O ciclo mais longo ao qual sobrevivemos é o ciclo de Urano que leva 84 anos aproximadamente em sua circunvolução. Os 'picos cíclicos' combinados entre si nos demonstram que os melhores períodos de nossa vida acontecem aos 29 anos e aos 59, e os pontos de baixa energia acontecem aos 15, 42 e 68 anos, aproximadamente. O ponto mais baixo de todos os ciclos acontece entre 42 e 43 anos que provavelmente indica a fase mais desanimadora para a maioria das pessoas já que marca o fim das aspirações da juventude quando acabamos de fazer um primeiro balanço e nos empurra para o período da maturidade quando não teremos mais 'o direito de errar', quando precisaremos nos afirmar socialmente, quando precisaremos 'dar certo'. Esse período é considerado o ponto central entre a juventude e a velhice e é muitas vezes chamado de 'meia idade'. Na realidade, meia idade não é, já que nem todos conseguem chegar aos 84 anos! Mas deveria ser se quisermos realmente completar um ciclo uraniano de vida. Netuno e Plutão possuem ciclos demasiadamente longos para serem completados numa só vida. Netuno, 164 anos e, Plutão, 248 anos aproximadamente.
Portanto, podemos deduzir que os ciclos de vida, ou períodos de crise são períodos de oscilações, de altos e baixos que nos ajudam a crescer, agir, avaliar, reavaliar e modificar.
Vou elencar 11 períodos que, segundo o astrólogo e psicólogo John Towely (no livro Ciclos astrológicos e períodos de crise), marcam nossos períodos de crescimento:
De 0 a 3 anos: individuação primordial, constituição do Ego e de seu domínio sobre os sentidos e as faculdades pessoais da personalidade.
De 3 a 9 anos: começo da socialização e do aprendizado destinado a nos ajudar a considerar a existência das outras pessoas ao nosso redor e a compreender suas necessidades e exigências.
De 9 a 13 anos: domínio dos meios internos e externos do sucesso, da comunicação e da aprendizagem dentro da estrutura protegida da infância.
De 13 a 21 anos: período de teste quando o indivíduo começa a enfrentar os problemas da fase adulta e inicia a constituir o fundamento de seu estilo de vida desenvolvendo sua personalidade e tomando conhecimento do Eu.
De 21 a 37 anos: inicia a conquista do mundo, a conquista do lugar para o exercício da individualidade e o exercício da máxima criatividade e liberdade pessoal.
De 37 a 50 anos: é o maior período de crise. Aparentemente, representa a estagnação e até a aparente inutilidade do Eu, numa crise gerada pelos questionamentos da autoimagem e a busca de uma melhor apreensão geral do mundo.
De 50 a 64 anos: a melhor fase da vida quando conseguimos integrar as realizações pessoais com a consciência desenvolvida do Eu. O indivíduo pode, enfim, saborear os frutos do trabalho físico e espiritual alcançando o equilíbrio.
De 65 a 71 anos: começamos a encarar a decadência física e muitas vezes a própria morte aparece nos espreitando. Inicia um período de isolamento, de cristalização que muitas vezes leva à doença e à morte.
De 71 a 75 anos: rejuvenescimento temporário, especialmente se superarmos a morte anunciada e pode marcar o início de novos projetos e nova exploração social.
De 75 a 81 anos: afastamento da sociedade, reavaliação dos valores sociais impostos pela sociedade, recolhimento e introspecção.
Mais de 81 anos, reafirmação do ego puro, isenção de regulamentos sociais, rejuvenescimento do espírito pelo espírito.
Concluo que para avançar no processo evolutivo, precisamos compreender como enfrentar esses desafios cíclicos e, portanto, a consulta astrológica lhe fornecerá a orientação necessária para cada caso. Lembrem-se que o Conhecimento nos revela a única forma possível de Vida.
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Sao Paulo, 1° de Agosto de 2017