Pânico: raízes no passado?
por Eraldo Manfredi em AutoajudaAtualizado em 15/07/2005 11:48:38
Estaremos agora apresentando a seguir mais um caso (pesquisas indicam que até 10% da população mundial pode estar acometida por este sintoma) de síndrome do pânico, com as características especificas descritas pela própria paciente:
“A minha história será extensa, pois pretendo comentar como foi que “tudo” começou.
Percebi que eu tinha esse problema a partir do momento que comecei a trabalhar (tinha aproximadamente 18 anos) e qualquer atividade diferente que eu realizava me causava um “tremendo” pânico. O tempo foi passando, e eu acreditando que iria resolver isso de alguma maneira. Acreditava que era porque desde adolescente não tinha muito contato com outras pessoas e inclusive, não tinha experiência de trabalho. Mas o tempo foi passando, as experiências foram “aumentando” e o problema do “pânico diante de tudo que era novo” continuava, então percebi que não era por causa da falta de experiências.
O que também me deixava em pânico era quando tinha que apresentar algum trabalho para as colegas na faculdade ou até almoçar com pessoas estranhas. O que eu sentia era uma sensação horrível (tremia muito), meu coração ficava acelerado e de jeito nenhum conseguia me acalmar. Tentei resolver esse problema de diversas maneiras, rezava, comecei a praticar Yoga para controlar as emoções, mas nada que eu fizesse sozinha ou com a ajuda de outras pessoas resolvia esse problema.
Os meus pais souberam do meu problema de pânico depois de já passado algum tempo e tentaram de diversas formas me ajudar. Junto com os meus pais tentávamos descobrir o porque daquele pânico e a minha mãe chegou a comentar que talvez fosse pelo susto que ela tinha tido, quando estava grávida de mim. Acreditei nessa sua idéia, mas não sabíamos o que fazer e quem procurar para resolver isso.
Não sei dizer com precisão o momento em que passei a acreditar que esse problema estava relacionado com uma vida passada e tinha absoluta certeza que era por causa disso.
Pensei em consultar uma psicóloga, mas não tinha certeza se ela realmente poderia me ajudar a resolver esse assunto. Também pensei na possibilidade de utilizar a regressão, mas não sabia a quem recorrer, até pelo fato de que não é com qualquer pessoa (é necessário um especialista) que eu iria realizar este tratamento.
Atualmente tenho vinte e quatro anos e posso dizer que neste ano me queixei muito para os meus pais do problema de pânico. Já não agüentava mais e queria resolver isso de “uma vez por todas”.
O meu pai gosta muito de internet e nas suas pesquisas “descobriu” o trabalho realizado por você, amigo Eraldo. Imprimiu alguns relatos de casos das pessoas que você atendeu e sugeriu que eu tentasse resolver esse problema com você. Lendo aquelas histórias de vida publicadas, teve uma delas na qual me identifiquei muito e me empolguei. Mas mesmo assim estava um pouco descrente, pois sabem como é hoje em dia, há muita malandragem e charlatanismo, principalmente quando nos referimos à Internet (pelo menos essa era a minha crença). Além disso, quando é necessário pagar antes de ser atendido, sequer sabemos se este atendimento vai realmente acontecer, ou se é mais um golpe. Mas mesmo tendo esse receio, apostei e acreditei que seria ajudada e foi isso o que aconteceu.
Estudo de caso:
Registro de uma vida passada.
Em relaxamento profundo, acesso o inconsciente da Adriele, visualizando um cenário onde duas moças numa praia jogam peteca. Pelos maiôs que estão usando deve se tratar de muito tempo atrás, pois estes maiôs são feitos de lã e vão até os joelhos.
Cansadas, resolvem parar e repousar, indo para debaixo de uma arvore onde tem bastante sombra.
Abrem uma cesta de vime que contem vários quitutes e começam a comer.
Enquanto comem, vão conversando sobre vários assuntos, até que uma delas pergunta para a outra:
- Você acredita em fantasmas?
Eu não.
- Pois, eu acredito.
Por que você acredita?
- Porque eu já vi e não foi uma nem duas, foram varias vezes.
Você devia estar sonhando ou delirando e só não digo que és louca porque te conheço bem, mas me conte como foi isso, pois, apesar de não acreditar, agora fiquei curiosa.
- Bem, a primeira vez que vi, eu era criança e devia ter 7 ou 8 anos quando estava brincando no meu quarto com meus bonequinhos de madeira, quando apareceu um menino mais ou menos da minha idade e começou a brincar comigo e perguntei onde ele morava, no que ele respondeu:
Moro no Céu.
- No Céu?
É, depois que morri eu moro no céu.
- E você não tem pai nem mãe?
Quando eu vivia na terra eu tinha, mas eu morri e eles ficaram na terra.
- Você não tem amiguinhos no céu?
Não, porque o céu é muito grande e eu não consigo encontrar nenhum.
- E como veio aparecer no meu quarto?
Bem, eu vi você brincando com os bonequinhos e resolvi brincar também, mas eu não sabia que ia me ver, pois, ninguém me vê.
- Não é todo mundo que enxerga você?
Não, e também tem aquelas crianças e adultos que quando conseguem me ver se assustam, choram e me xingam dizendo que sou um monstro, sempre pedindo para eu ir embora, por isso foi tão bom te encontrar.
- Eu não tenho medo e pode vir sempre aqui para brincar comigo.
Assim ele passou a vir sempre brincar e conversar comigo, porém como minha mãe não o via, ralhava comigo e dizia que eu estava vendo coisas, pois não tinha ninguém no quarto. Durante muito tempo ele foi meu amiguinho secreto, mas eu lembro que quando completei 11 anos ele desapareceu, reaparecendo algum tempo depois, dizendo que tinha de nascer novamente e que tinha vindo me agradecer e dizer adeus. Quando eu já era adulta ele apareceu novamente e eu perguntei:
- Uai, você não nasceu de novo?
Eu estava nascendo na barriga de uma mulher, mas ela não me queria e comeu umas ervas e aí eu morri novamente.
- E agora como vai ser?
Vou ficar no céu e de vez em quando brincar com alguma criança até que possa nascer novamente.
- E depois disso nunca mais tive contato com ele.
Puxa que historia louca, mas eu continuo não acreditando; diz a amiga desconfiada.
A outra subitamente fica olhando para o colo da descrente e fala:
- Pois devia acreditar, porque neste momento ele - o menino - está no seu colo dizendo para mim que você foi a mulher que não o quis quando comeu aquelas ervas que provocaram seu aborto.
Diante desse relato a outra levanta num salto, dizendo que vai embora, pois definitivamente acha que sua amiga é louca.
Porém, a partir desse dia sua vida não é mais a mesma, pois, apesar de descrente e de nada ver, tem sempre a sensação daquela criança por perto e esta sensação irá acompanhá-la até sua morte.***
Quem acompanha os casos de regressão sabe que pela “pendência cármica”, a alma abortada do menino estará presente (junto às almas dos outros envolvidos nesse evento) em qualquer vida até que ocorra a solução da pendência.
Foi então utilizada a Terapia do Perdão para com todos que estavam participando dos fatos, juntamente com os resgates das almas envolvidas neste evento.
Depoimento da Adriele:
“Olá amigo Eraldo!
Dois meses já se passaram após o seu atendimento e a mudança na minha vida é o que mais me impulsionou a lhe escrever, para te agradecer muito pela sua ajuda.
Gostaria que você divulgasse na internet a minha história, para que outras pessoas conheçam a seriedade do seu trabalho e busquem a sua ajuda para resolverem seus problemas que às vezes são inexplicáveis, como o problema que me atormentava.
Sei que muitas pessoas não acreditam nesse tipo de trabalho e outras ainda não têm condições financeiras, mas as que “acreditam” e podem pagar são pessoas privilegiadas no mundo em que vivemos.
Hoje eu me sinto calma diante das situações novas que surgem no meu dia-a-dia, apresento os trabalhos com muita tranqüilidade e vou almoçar com pessoas estranhas sem ter aquele pânico, parece que eu “renasci novamente”. Até algumas pessoas comentaram que me acham mais calma, confiante. E os meus pais, por perceberem essas mudanças, resolveram consultá-lo novamente, agora por causa dos problemas de saúde da minha mãe e inclusive da minha tia.
O que eu posso dizer é que hoje estou muito feliz e agradeço a você pelo seu maravilhoso trabalho; espero que um dia eu também possa “ajudar” as pessoas a resolverem os seus problemas, pois acredito que é isso que propicia a minha felicidade. Também agradeço muito ao meu pai e principalmente a Deus que iluminou o caminho para a solução do meu problema.
Abraços, carinhosamente”.
Adriele Sopelsa
Garibaldi – RS [email protected]