Caminhos
por WebMaster em AutoconhecimentoAtualizado em 30/10/2002 18:04:54
Às vezes escolhemos um caminho que achamos ser o melhor e no fim descobrimos que o caminho escolhido, afinal, é íngreme, difícil e apetece-nos desistir, tal é a desilusão.
E quando olhamos para trás, descobrimos que percorremos uma trilha falsa, não a conhecemos, era tudo uma ilusão, o que aumenta o nosso desapontamento...
O que fazer então? Voltar atrás, parar ou seguir em frente e descobrir o que nos é reservado mais adiante?
A escolha depende de cada um de nós, não importando o quão grande foi ou é a desilusão. Uns optam por continuar a olhar para trás e decidem voltar para conhecerem melhor o caminho, outros param, não têm forças nem para voltar nem para continuar.
Corajosos são os que decidem seguir em frente, porque afinal a vida continua, e o que aconteceu e o que vamos descobrindo no dia-a-dia sobre o passado, serve para nos tornarmos mais fortes.
Cada momento, cada acontecimento, cada fase, representa uma lição de vida, é uma oportunidade que o Pai nos dá para não cometermos o mesmo erro novamente, pois no futuro estaremos mais fortes, seremos mais sábios e humildes e uma vez que nos conhecermos, já aprendemos a lidar com as nossas fraquezas.
Melhor lição tiramos, se soubermos olhar no momento de crise para os nossos medos em relação ao presente e ao futuro. Ao olharmos para dentro e admitindo esses medos, seguramente iremos superá-los, porque na vida nada é impossível para a vontade treinada.
Admitir os medos, aprender a viver com eles e a superá-los, são os maiores passos para atingirmos o nosso fortalecimento.
Tanto o crescimento como o fortalecimento espiritual dependem apenas de nós, da nossa vontade e do nosso desejo de seguir em frente, de continuar. Não adianta ler muitos artigos sobre o autoconhecimento, mentalizações, textos bíblicos e outros, se nós próprios não lidarmos com o que nos carregamos no mais íntimo.
“Eu sei quem sou” – eis uma frase que diz tudo. Devemos ler nas entrelinhas “Eu sei quem sou, porque sei quais os meus medos, fraquezas, alegrias e desejos. Eu sei quem sou, porque consegui prosseguir, consegui perdoar-me pelos erros que cometi, perdoar os erros que cometeram contra mim”.
Cabe-nos escolher o que achamos melhor para nós pois a felicidade está dentro de nós, por isso só nós sabemos o que nos faz verdadeiramente felizes.
Não me refiro a uma felicidade utópica, passageira e sim a uma felicidade sincera, única, verdadeira e não efémera. A vida não é efémera, por isso não posso optar por uma felicidade efémera.
Tudo leva o seu tempo, afinal, nem Roma foi construída em um dia...
(Lica)
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