Kyudo 2
por Saul Brandalise Jr. em AutoconhecimentoAtualizado em 02/10/2020 19:19:42
Faço questão de começar este texto, com parte do que escrevi, no primeiro, HÁ MUITOS ANOS:
"Um dia, meu Mestre Nitiren Daishonin, me disse:
- Por que você parou de praticar o KYUDO?
- Estou sem tempo, respondi.
- Nós dois sabemos, Saul, que tempo é uma questão de preferência e disciplina.
Como você quer ser uma pessoa assertiva se não combina em seus atos, os princípios desta arte:
ATITUDE, MOVIMENTO e TÉCNICA?
Os três precisam estar em harmonia perfeita, para que o alvo seja atingido.
É com esta combinação que começamos a dominar as nossas emoções. Uma vida não é um conjunto de acasos. Uma vida é o resultado do que somos.
Sei que você já não responsabiliza mais os outros por suas falhas, mas, para que elas deixem de existir é preciso praticar. É preciso saber fazer. É preciso entender como se atinge o objetivo. Tudo na vida exige disciplina, controle emocional e treino".
Fiquei meditando sobre esta enorme lição que meu Mestre me presenteou...
Acho, também, que o KYUDO nos mostra mais uma coisa, que pouco damos importância, quando não sabemos o seu real valor: EQUILÍBRIO.
Existe um caminho interessante que percorremos quando tomamos decisões.
Às vezes ficamos nos seus extremos, sem perceber.
Primeiro extremo: APAIXONADOS.
Segundo extremo: IRRITADOS.
Sempre que decidimos neles, corremos um grande risco de esquecer a importância de uma palavra, nestas atitudes e decisões: ÉTICA
A prática do KYUDO ajuda a gente a perceber que precisamos equilíbrio. Afirma fortemente que não devemos soltar a flecha quando estamos nos extremos de nossa energia.
Mostra que a exibição nos põe longe do alvo.
Mostra que a irritação contribui de forma significativa para errarmos o objetivo traçado nesta vida. Ela cega nosso terceiro olho...
Equilíbrio é a chave da porta do sucesso.
Ética são as suas dobradiças...
Cuide-se!
