Quiron
por WebMaster em AutoconhecimentoAtualizado em 04/02/2005 11:04:19
UMA FLECHA
UM BARCO
UMA PONTE
NO PRINCÍPIO ERAM DUAS LUZES. ELAS ASCENDERAM IGUAIS EM DIGNIDADE.
Assim nos fala o ZOHAR ou SEFER HÁ-ZOHAR, o Livro do esplendor, obra surgida na Espanha no século XIII, provavelmente em 1275, considerada o cânon da Cabala, porque a partir de sua divulgação a Cabala ganha dimensões de movimento organizado e de doutrina sistematizada.
Não houve um motivo intencional, lógico, para a inscrição
da frase aludida ao Livro do esplendor como abertura deste trabalho sobre Quiron.
No momento em que o iniciei, ela surgiu naturalmente e não questionei se
teria conexão ou não com o assunto. Eu a senti e escrevi. Ela determinará
a direção, a trajetória, o destino do que escrevo. O sentimento
e a emoção guiarão as minhas palavras porque nascendo do
coração falarão a todos os corações. Falarão
aos corações amorosos, doces, entusiasmados, corajosos, vigorosos,
mas, principalmente, aos corações cansados, desiludidos, desesperançados,
corações enfraquecidos ou endurecidos; todos aqueles corações
feridos pelo desamor, pelo medo, pelo sofrimento, pela dor. Desejo que elas sejam
mais uma tocha que se une a tantas outras que já iluminam o caminho de
uma melhor compreensão da atual etapa evolutiva do homem e da interação
homem - planeta Terra - Universo.
Estudar e aprofundar o conhecimento do mito grego de Quiron, o Centauro, e da
descoberta recente do planeta ou asteróide de mesmo nome e sua influência
na interação mencionada no parágrafo acima é uma forma
de contribuir para o estabelecimento de uma nova Consciência que permita
um tempo de mais harmonia, paz, saúde e prosperidade e adequação
aos eventos que já estamos vivenciando e que marcam o início de
um novo tempo e uma nova era para a humanidade e para o nosso planeta.
A FLECHA
Nenhum alvo de pé
Nenhum arco estirado
E a flecha deixa a corda:
Pode não acertar,
Mas não erra.
(Poema Zen)
Escrever sobre Quiron foi mais uma incumbência provocadora recebida do
orientador que há oito dos já trinta desafiantes anos de Caminho
me apóia, contesta, encoraja e instiga para que eu não retroceda,
cristalize ou me distraia em nenhuma etapa do percurso, comemorando comigo cada
obstáculo vencido ou vitória obtida.
Confesso que senti desânimo logo de início, diante da proposta, alegando
a mim mesma falta de fundamentação, de conhecimento e ia protelando,
adiando. Após sutis, mas decididas observações de meu guia,
comecei a reunir material de apoio: um texto aqui, uma revista ali, uma busca
curiosa na internet, alguns livros comprados até que me vi diante de um
respeitável monte de papel esperando-me calma e desafiadoramente. Senti-me
à frente da enigmática Esfinge que me dizia: - Decifra-me ou te
devoro.
Pensei, suspirando: - Não vou conseguir! Percebendo a negatividade da expressão,
falei alto:
- Vou parar de falar assim, vou dizer: - Como posso fazê-lo?
Então, repentinamente, instaurou-se dentro e fora de mim uma estranha calma,
uma espécie de clareza vazia de tudo, a sensação de silêncio
absoluto, da pausa que precede a entrada no vórtice do processo criativo:
Fiat Lux!
Eu soube que só precisava ficar aberta e receptiva que a própria
escrita nos escreveria.
Veio-me o desejo de contar o evento doloroso que trouxe a consciência de
Quiron para dentro de minha vida e para o papel, através de meu orientador.
Dedico-me à arte, depois de um conflitado e conturbado desvio vocacional
que agora começa a se definir e resolver. Tenho dois livros de poesias
editados, desenho, pinto e, atualmente, freqüento um atelier de cerâmica.
Vivenciei, lá o evento de profundo aprendizado que citei acima.
Eu trabalhara três meses para esculpir uma peça de argila que sofreu uma expressiva e silenciosa metamorfose enquanto, paralelamente, eu também lidava com conteúdos internos significativos contrafeitos e necessitando uma conformação. Corajosamente, eu tentava ordenar emoções, realidades, verdades, mentiras, fantasias numa relação afetiva importante. O momento e a situação afetavam meu avanço em todos os sentidos. Uma figura de mulher grávida, pronta para dar à luz, delicada e ao mesmo tempo forte e poderosa, surgiu da argila que primitivamente dera forma a um estranho gnomo sisudo e soturno, como um segundo nascimento. A peça secava naturalmente e se preparava para ir ao forno para a queima final, recebendo elogios de admiração. O forno é um momento delicado e expectante do trabalho, ele testa a etapa anterior, e, se tudo foi rigorosamente observado, as chances de completar-se com sucesso é quase absoluta. O calor na medida exata desafia a qualidade do trabalho efetuado determinando a conclusão vitoriosa ou seu oposto. A excelência da argila, a observância da técnica, a umidade adequada para as diversas etapas de execução, o polimento e a secagem natural exigem extremo cuidado e atenção até passar pela prova final do fogo, a definitiva.
Por isso, mesmo sendo uma peça de estudo, fiquei muda e paralisada quando a professora pediu que eu abrisse o forno sugerindo-me pelo olhar, o resultado. A delicada grávida que eu tão sensivelmente empenhada construíra estava reduzida a um amontoado de cacos. Eu perdera para o fogo na chegada. Protegi-me atrás de uma aparente indiferença pelo fato, retirando do forno, atordoada, os restos, numa falsa conformidade. O impacto da visão, porém, acertou-me uma flecha certeira no centro do peito atingindo, também, sem querer, a mulher interior que via, ali, seus desejos, sonhos e esperanças implodidos. Eu não podia tocar a região do peito entre os seios, tão forte era a dor que eu sentia; como se a pele tivesse sido rasgada e sobre o osso esterno que se articula com as clavículas, se instalasse uma ferida. Cheguei a pensar que sangrava, pois levei a mão instintivamente ao ponto que latejava. Eu havia sido partida ao meio e irrompi num choro sentido. O choro e a dor se estenderam por dias e eu não quis retornar ao atelier; perdera o entusiasmo, o estímulo, o significado interno e externo, pela força do choque e pelo grau de sofrimento que me causara o incidente. Esta dor reportou-me a duas versões míticas que se assemelham: Quiron e Amfortas, o Rei do Graal, porque a minha ferida era imaterial e eu precisava por o dedo nela e fazer a pergunta certa para ser curada. O escritor Peter Altenberg citado no livro 'A Doença como Símbolo' de Rüdiger Dahlke, diz: "A doença é o grito de uma alma agredida" e eu precisava procurar descobrir o que estava agredindo minha alma e meu corpo oferecia a indicação e era nele que eu teria de realizar a tarefa de crescer e aprender.
Conversando com meu orientador a respeito do fato, ele sugeriu que eu pesquisasse
sobre Quiron. Eu conhecia superficialmente o mito grego e sabia sobre a descoberta
de um corpo celeste a quem deram esse nome e que ele simbolizava um novo marco
no conjunto de significados para a Astrologia. Ele, então, pediu-me que
escrevesse sobre o assunto, pois, quem sabe, eu obteria uma melhor compreensão
e elucidação do caso.
Neste ponto do texto, minha médica interior assoprou:
- Coloca aí a frase de Paracelso que leste no livro citado acima.
Eu parei e racionalmente avaliei:
- Cabe dentro do que estou falando? Decidi não questionar e vou transcrevê-la:
"O MELHOR REMÉDIO PARA O HOMEM É O HOMEM.
O MAIS ALTO GRAU DE CURA É O AMOR".
No "Livro de Ouro da Mitologia" de Thomas Bulfinch, os Centauros são
descritos como seres-monstros que tinham do homem a cabeça e o tronco e
o restante do corpo do cavalo. É preciso salientar que para os antigos,
o cavalo gozava de grande prestígio, então, essa união com
o homem não era considerada degradante o que agraciou os Centauros, como
os únicos monstros mitológicos da antiguidade a quem foram atribuídas
boas qualidades. Eles tinham acesso à companhia dos homens e participavam
de todas as suas atividades.
Quiron é considerado o mais sábio dos Centauros, em 'The Greek
Myths', Robert Graves escreve que ele era o rei-sacerdote dos Centauros, que eram
pelasgos ou trácios e a grafia arcaica de seu nome é CHEIRON - derivação
grega de CHEIR - que quer dizer MÃO e CENTRON que significa CABRA, indicando
que o poder divinatório é despertado pela capacidade de nos confrontarmos
com as forças caóticas dentro de um tempo e espaço na terra.
Neto de Urano e Gaia, nasceu de uma união ilícita entre o imortal
Cronos (que tomou a forma de um cavalo) e uma ninfa do mar, Filira, sendo por
isso também imortal, portanto, parte divino, parte animal, pertence à
terra e ao mar. Casou-se com uma deusa do mar, o que sugere a necessidade da integração
do feminino. A união do animal com o homem se dá no plexo solar
e o órgão sexual está no corpo do cavalo e não no
corpo do homem. Ele é cósmico e marinho, homem e animal. Tendo sido
rejeitado pela mãe e abandonado pelo pai, transformou-se num grande curador
e guerreiro, sendo a rejeição parental sua primeira ferida. Recebendo
lições de Apolo e Diana (Ártemis), ficou sendo reconhecido
como o grande mestre do reino mitológico, habilmente famoso na arte da
profecia, na medicina, música, caça, botânica e astronomia.
Os mais notáveis heróis da Grécia foram por ele educados
e seus discípulos foram até ele para descobrir o seu destino e aprenderem
o modo de preencherem o seu potencial mais alto. A Jasão ele ensinou a
empreender sua busca (O Velocino de Ouro), instruiu Aquiles para que se tornasse
um corredor sagrado e exímio na arte de tocar cítara, a Asclépio
ensinou a arte de curar. Foi mestre de Orfeu, de Hércules e Peleu. Fundou,
também, o CHIRONIUM, um Templo de curas no monte Pélion.
Segundo Bárbara Hand Clow em seu livro 'Quiron' e baseada nos escritos
de Graves, 'The Greek Myths', Quiron teria dois 'animais totens': o "torcicolo"
- um pássaro sagrado - conhecido como mensageiro de Io que atraiu Zeus,
semelhante à cegonha da Europa, portanto uma ave, um símbolo celestial
(poder de canalização) e o leão da montanha, um totem de
terra que o associa à Atlântida, cujo símbolo era um leão
duplo (teocracia atlante). Quiron, então, é um mestre nos ensinamentos
da energia animal, do instinto e nos ensinamentos do intelecto (conexão
da terra com os planos superiores).
Interrompo o texto porque mais uma vez uma impulsão me ordena que insira
aqui outra frase e eu obedeço porque acredito que deve fazer sentido no
desenvolvimento subseqüente do assunto.
"É FÁCIL SER FELIZ QUANDO SE ESTÁ FELIZ.
DIFÍCIL É SER FELIZ QUANDO SE ESTÁ TRISTE."
Pensamento Zen
Relata uma versão do mito grego que Quiron, ao tentar curar um centauro
que fora ferido por uma flecha envenenada, envenenou-se acidentalmente. Ele curou
o centauro, mas não conseguiu curar a si próprio e padecia grandemente.
Relata o mito que teria sido o sangue da Hidra de Lerna, o monstro-serpente de
sete cabeças, símbolo dos sete vícios capitais, o único
veneno para o qual ele não conhecia a cura porque só conhecia as
virtudes. Outra versão conta que tomando de uma das flechas envenenadas
com um veneno que ele mesmo ensinara Hércules a preparar cravou-a no próprio
pé envenenando-se, quando do extermínio dos centauros que eram farristas
e beberrões e dos quais se diferenciava, só ele restava. Conta o
mito que ele regressou agonizante para sua caverna, mas não pode morrer
porque era imortal. Sabendo do destino de Prometeu que fora aprisionado por Zeus
por ter dado o fogo do conhecimento à raça humana e que acorrentado
era constantemente bicado por abutres, deu-se voluntariamente em troca de sua
da libertação, descendo então Quiron ao Hades em lugar de
Prometeu para que o fogo pudesse ser liberado de lá por este. Quiron torna-se
então o mestre da coragem, posto que lida de bom grado com Plutão,
não o evitando e, conseqüentemente, à morte, ensinando-nos
a libertarmos-nos do medo. Sua troca foi a liberdade de Prometeu pela sua imortalidade,
liberando-o do infortúnio de sofrer eternamente pela sua ferida incurável.
Aqui está resumido o ensinamento central de Quiron:
O auto-sacrifício para a realização superior do bem comum.
A mitologia ainda nos conta que Quiron subiu ao céu e se encontra na constelação
de Sagitário.
Das leituras efetuadas e entre tantos aspectos a serem estudados, destaco Quiron
como símbolo de uma área onde teríamos uma ferida causada
por uma flecha envenenada e podemos curar os outros, mas não conseguimos
realizar a nossa própria cura. Mostra-nos também onde reside nosso
talento natural, nossa habilidade e convoca-nos a encarar corajosamente os pontos
onde repetidamente esbarramos, pontos onde fomos feridos e que exigem uma atenção
especial e uma forma de agir mais positiva.
Como símbolo da busca da união da alma e do corpo, da união
do humano e do animal, Quiron nos exorta a que nos tornemos ele próprio,
nossos próprios instrutores, terapeutas e que tomemos consciência
de tudo o que não nos serve mais, exerçamos vigilância constante
para que depois de admitirmos que temos um problema, processo doloroso, este possa
ser curado através de um exame minucioso dos erros passados e do desejo
real de modificarmos o padrão repetitivo ou de dor; porque a nossa ferida
é exatamente o ponto onde, também, ocorre a nossa libertação,
onde exercemos o nosso livre arbítrio e mesmo em meio a dor surgirá
uma luz que nos auxiliará a construir um futuro melhor.
UM BARCO
UMA PONTE
"ENTRE TOTALMENTE
NO EQUILÍBRIO DO SEU CORPO/MENTE
NA SUA VIDA PESSOAL
E DEUS ESTARÁ ESPERANDO
DO OUTRO LADO".
Bárbara Hand Clow
Em 1º de novembro de l977, situado entre as órbitas dos planetas
Saturno e Urano, se descobriu no nosso sistema solar um novo planetóide,
conforme Nei Naiff; um planeta, segundo Bárbara H. Clow; um asteróide
para Vanessa Tulesky, que foi denominado QUÍRON num paralelo com o filho
de Saturno da mitologia grega, que é o nome do planeta mais próximo
de sua trajetória.
QUÍRON sempre vivera em liberdade e em contato com o reino natural e Charles
Kowal, o astrônomo norte-americano que o avistou, ao dar esse nome ao novo
corpo descoberto, liberta o arquétipo do mito grego e compreendendo melhor
o mito se conhece melhor o que está acontecendo no mundo da medicina da
atualidade.
A descoberta de QUÍRON propiciou um longo alcance à visão da astrologia porque Quiron é a ponte entre os planetas interiores e exteriores: Urano, Netuno e Plutão. A órbita de Quiron se completa num ciclo de 50/51 anos entre Saturno e Urano. Rege as formas espiraladas de evolução. Marca o início de um novo nível de consciência em que nossa civilização está entrando, uma alteração na filosofia básica de vida e o surgimento de novas idéias, conceitos e aplicações de novas formas de experiência e sensações. Quiron rege as habilidades multidimensionais. Estamos atualmente nos afastando da consciência tridimensional e penetrando na realidade quadridimensional, o lugar atemporal, a zona intermediária, o espaço de Quiron, o ponto energético, a atração magnética, um veículo para deixar o chão sólido e viajar no espaço exterior. Estamos prontos para o contato com o Cosmo.
Saturno é conhecido na astrologia como o planeta dos limites, da contenção e é associado a doenças, infortúnios, mas também a sucesso, trabalho ao qual impõe desafios, obstáculos, tarefas.
Urano está ligado às rupturas, às áreas de maior imprevisibilidade e voluntariedade, rege a ressonância elétrica da kundalini com o cosmo, produz o choque que impele a novas compreensões.
Quiron é a ponte que liga o espaço vago entre os dois, unindo-os, o barco capaz de se mover entre eles. Une o trabalho, a persistência de Saturno a uma forma de visão, sabedoria, intuição de Urano. Quando compreendemos que há um desafio real presente em nosso caminho e que devemos enfrentá-lo (Saturno) e tendo decidido e reconhecido o que deve ser feito a partir daí (Urano) o futuro está automaticamente sendo modificado, isto é Quiron.
É importante observar que sempre que se descobre um novo corpo celeste, os astrólogos começam a procurar estabelecer ligações com as tendências da cultura em vigência na época da descoberta e buscar a energia influenciadora correspondente. A descoberta de Quiron faz a ponte entre a vida e a morte, é a energia que permite o caminho de volta à vida. Devemos ressaltar também que a natureza de Quiron está relacionada ao signo de Virgem por ser um corpo pequeno correspondente à modéstia de Virgem, as coisas pequenas e importantes, aos detalhes, o cuidado, o ceticismo; sua descoberta coincidiu com o despertar das terapias alternativas, sendo terapia um assunto de Virgem. A partir do aparecimento de Quiron, evidenciou-se a intensificação do estudo e do uso de ervas medicinais, produtos naturais, desejo de melhor saúde e qualidade de vida, bem como A PREOCUPAÇÃO E NECESSIDADE DE PRESERVAR A VIDA através da Ecologia, com a mente humana sendo bombardeada pelo Verde, pelos remédios naturais, reconhecimento de todas as formas de tratamentos não convencionais, evolucionando de Terapias Naturais para Terapias Holísticas e dando nascimento a conceitos de Medicina Vibracional. A verdade é que nosso planeta mudou e nós mudamos e hoje já podemos nós mesmos descobrir o que realmente pode nos curar e a todas as nossas mazelas, mas a ecologia só vai funcionar se sentirmos a conexão com todos os seres vivos. Quiron, a ponte entre Saturno e Urano, retorna para guiar a busca. Quiron é a alquimia que altera a matéria. Conhecer nossa verdadeira essência e liberar-nos de nossos medos é a recompensa que nos ajudará em atravessar a ponte e conhecer o outro lado.
Esta reflexão é microscópica em relação à vastidão, complexidade e à multiplicidade de abordagens do assunto em questão, mas fica como finalização deste trabalho a fala de Quiron extraída do texto "A Busca do Velocino de Ouro", transcrito na obra de Bárbara H. Clow.
Quiron:
"... Cada pessoa que transmuta o ego de modo que a paz e o amor universais
se possam canalizar através deles - cada um desses indivíduos se
dedica à cura da Terra. Retornei para contar-vos como... Se todos vós
compreendêsseis que a Terra é a escola de treinamento cósmico...
O escudo da vida verdejante - o ozônio - está desaparecendo acima
das calotas de gelo polar. Só esta crise poderia trazer-me de volta, e
vós sois como eu. Só o perigo levado a esse grau vos possibilitará
renunciar a tudo e vos tornar essência. Deveis agora concentrar-vos no orgasmo
planetário em vez do terracídio. O último batista usou a
água, mas meu elemento é a Terra".
Retorno ao incidente que vivenciei e ao qual se soma outro que estou no presente momento vivenciando e que me mostram agora claramente o processo quirótico de transmutação da dor e do erro através da repetição, que visa despertar a percepção de que devemos examinar nossa ferida e descobrir que a resposta está lá e se mostrará quando admitirmos que há algo a ser curado e nos esforçarmos para acreditar na vida e melhorarmos. Temos a chance de optar: ignorar a percepção do erro ou admitir o problema. Mesmo no desalento e em meio à dor, havendo a conscientização do erro e uma verdadeira disposição de modificar a situação, corrigindo a postura, a cura certamente ocorrerá. É PRECISO RESISTIR, SER PERSEVERANTE, ACEITAR O INEVITÁVEL E AO MESMO TEMPO OLHAR ATENTAMENTE EM BUSCA DE UM VISLUMBRE. QUÍRON é A PONTE QUE LIGARÁ O CAMINHO ENTRE SATURNO E URANO.
Claudette Grazziotin
[email protected]
FONTES DE CONSULTA:
Imagem de Quiron - https://www.artehistoria.com/historia/personajes/4601.htm
Hand Clow, Bárbara -Quiron - Ponte de Ligação entre os Planetas
Interiores e Exteriores - Editora Pensamento Ltda, São Paulo, l987
Tulesky, Vanessa - Quiron e a Ferida que leva ao Autoconhecimento
Tulesky, Vanessa - Quiron - Chave para a mudança de um destino?
La Chance, Albert - Espiritualidade Verde - Doze lições sobre espiritualidade
ecológica - Editora Gaia, São Paulo, l996
Dahlke, Rüdiger - A doença como símbolo, Pequena enciclopédia
de Psicossomática, Ed. Pensamento-Cultrix ltda., São Paulo, l996
Naiff, Nei - Quiron e o Futuro da Medicina - Portal do Sol
Bulfinch, Thomas - O Livro de Ouro da Mitologia, História de deuses e heróis,
Ediouro Publicações s/a, l8ª edição, Rio de Janeiro,
2001