Além do horizonte - Vida que segue...
por Wagner Borges em EspiritualidadeAtualizado em 19/02/2009 14:14:46
Não há morte! Só há mudança de endereço e de planos.
Não posso provar isso para você. Mas provei para mim. E isso me basta.
Não é questão de doutrina espiritualista, essa ou aquela. É fato!
Pelo menos para mim. E também para outros que já venceram a barreira da carne.
Pessoas que se vêem como centelhas vivas, como pássaros livres, durante o sono.
E que se recordam das coisas do espírito, com as quais se identificam.
Não, não posso lhe provar nada disso, e nem quero. Isso é com o tempo e a vida.
Já me sinto feliz com a certeza que tenho e com os vôos espirituais que faço.
E, se escrevo sobre essas coisas do espírito, só eu é que sei os motivos.
Não sou mestre de nada. Nem discípulo de coisa alguma. Sou só eu mesmo.
Portanto, não espere nenhuma revelação contundente de minha parte.
Não tenho respostas para questões universais e nem tenho tal pretensão.
Mal conheço a mim mesmo. Mas o que sei já dá para o gasto de me fazer feliz.
Não posso lhe dar uma fé que não tenha nascido de seu próprio coração.
Assim como não posso viver e amar por você. O seu viver é seu!
Parece-me que minha certeza incomoda sua incerteza e suas dúvidas.
No entanto, suas dúvidas não incomodam minha certeza. Nem me tiram o sono.
Então, como posso lhe dar uma certeza sobre uma dúvida que não é minha?
Ou seja, se você está incomodado com suas dúvidas, o problema é seu, não é?
E por que eu deveria me esforçar por um problema que é só seu?
Não, não sou eu que eliminarei suas dúvidas. É o tempo. É a vida. É a experiência.
Nada posso provar. Somente escrevo o que sinto e vejo em outros planos.
E, se alguém se sentir bem lendo e lembrar-se de uma Causa Maior, já está bom.
Não sou profeta. Graças a Deus! E nem super-médium ou mega-iogue.
Sou só eu mesmo, seu irmão de jornada nessa vida, aprendendo um monte de coisas.
Mas, que tem muita vida além da morte, ah, isso tem, sim. E que coisa legal é isso!
Como diz minha filha mais velha, que mora no Rio de Janeiro: “Aí, que maneiro!”
Ou, como diz um grande amigo espiritualista, que mora em Salvador: “Que massa!”
Já minha filha caçula, que mora aqui em São Paulo, hoje me perguntou o seguinte:
“Pai, espírito é gente, né?”
E eu apenas respondi o que sei: “Sim, filha. Os espíritos são gente. E, alguns deles, são muito legais, iguais a gente mesmo. E outros, meio atrapalhados, também iguais à gente.
Sim, eles são gente que vive além da carne, sorrindo ou chorando, alegres ou tristes, maravilhosos e imperfeitos, simples e complexos, iguais à gente mesmo...
Estão vivos, como a gente. Vivem, amam e seguem, sempre aprendendo”...
Então, é isso. Digo para você o mesmo que disse para ela: “Os caras estão vivos!”
E que legal ter certeza disso! Mesmo que isso não prove nada para os outros.
Ah, mas que dá uma alegria danada de boa no coração, isso dá!
E isso não se explica, só se sente. É como a vida, não se explica, só se vive...
É como o amor, não se explica, só se sente... E quem ama, sabe.
E quem sente, sabe que, quando o coração fala ao coração, não há mais nada a dizer.
No mais, Paz e Luz para você.
(Resposta a ( Muito embora esses escritos sejam uma resposta à carta de um leitor cheio de dúvidas e inquietações existenciais (que leu o meu livro `Falando de Vida Após a Morte´, publicado pela Editora Madras – em 2004), talvez possam ser úteis para reflexões de outros. Por isso estou postando-os em aberto para todos.) Carta de um Leitor(*))
(Esses escritos são dedicados aos trabalhadores espirituais, encarnados e desencarnados, de todas as linhas, que operam a favor do bem da humanidade, cada um de seu jeito, mas sempre em nome da Luz.)
Wagner Borges – sujeito com qualidades e defeitos, 47 anos de “encadernação”, pai da Helena e da Maria Luz, mestre de nada e discípulo de coisa alguma, contente só por existir e saber que a vida continua... E por saber que espírito é gente desencarnada, e gente é espírito encarnado, todos vivendo na mesma Fonte Imanente: O Coração do Grande Arquiteto do Universo, Senhor de todas as vidas.