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As causas da interferência dos espíritos na vida humana

por Wilson Francisco em Espiritualidade
Atualizado em 07/05/2004 12:06:59


A interferência dos Espíritos na vida humana, está estreitamente ligada à sintonia. É esta lei que gerencia os relacionamentos, sempre naturalmente acompanhada pela lei de misericórdia e da justiça.

Diante disso, podemos considerar que é difícil ser realizado um processo para desligar alguém de um contato. É necessário, antes de mais nada, que a criatura submetida realmente queira, ou então que a ação esteja causando um constrangimento e mesmo um sofrimento. Neste caso pode-se desencadear uma intercessão (misericórdia) por ação própria da lei ou por apelos de terceiros ou da própria pessoa.

Há situações em que esta sintonia cria na vida da criatura um obstáculo/sofrimento, mas este processo vai resultar num aprendizado necessário e então prevalece a lei de justiça.

Lembremo-nos de que a dor nunca é necessária, mas em nosso estágio existencial ainda é um caminho. Dia virá em que não haverá mais dor aqui na Terra, seja por ação da própria ciência que caminha a passos largos para realizar esse evento, como por parte da própria humanidade, que pouco a pouco vai se conscientizando de que Deus criou o ser humano para ser feliz, permitindo-o habitar uma máquina extraordinária (o corpo físico), que, bem cuidada e utilizada, não se desorganiza e falha.

A propósito de interferência, vou contar uma experiência que eu vivi, há pouco tempo. Allan, meu neto com sete anos, começou a ficar com medo de dormir com os irmãos, Ícaro e Lucas. Dizia estar ouvindo uma criança chorar e falar. Dias depois, os outros confirmaram ouvir também a tal criança chorar. Eu pedi autorização para minha filha e fui lá na casa dela, no quarto deles. Expliquei para eles que as pessoas depois que morrem ficam com Jesus, num outro lugar, que denominamos mundo espiritual. E que aquela criança não queria ficar lá com Jesus, porque gostava muito do Allan e de seus brinquedos e também de sua casa. Eles entenderam. Disse que ela era do Bem. Então, perguntei se eles me ajudariam a conversar com a criança, para que ela voltasse para Jesus. Os três concordaram, de pronto. Fiz uma oração com eles e depois fui dizendo e eles repetindo palavras de carinho, informando à criança de que aquela não era a casa dela, que em outro lugar existia uma casa, com os brinquedos que eram dela. Fizemos depois uma oração de agradecimento a Jesus por nos ter permitido ajudar aquela criança e encerrei o processo. Eles nunca mais ouviram e nem viram a criança.

Rubens Meira, orador espírita residente em Cuiabá recebeu, ainda jovem, o livro A Gênese, de Allan Kardec, de presente. Guardou-o, pois na época era ateu e não queria se envolver com questões religiosas. Formou-se contador mas na prática não conseguia fechar um balanço. Conseguiu um serviço de uma empresa e ficou até altas horas da noite, sem conseguir êxito. Cansado de tanto trabalhar, cochilou. Então apareceu à sua frente um homem. Ele voltou a si, assustado, se levantou da cadeira e sacou o revolver para matar o intruso. O homem lhe disse: esta arma não me mata. Senta aí que vamos terminar esse serviço. Ele sentou e não viu mais nada. Acordou no dia seguinte e se recordou do episódio. Olhou a papelada em cima da mesa e espantado viu que o balanço estava terminado, com sua própria letra. Levantou-se e foi direto para a prateleira, pegar o tal livro de Kardec e o leu inteiro, sem parar. Daquele dia em diante se converteu e se tornou adepto do Espiritismo.

Realizei, com ele, trabalho interessante de pesquisas com a máquina Kirlian, aqui em São Paulo. Eu e ele visitamos vários Centros Espíritas da cidade, realizando experiências. Ele fazia a palestra e depois fazíamos as fotos dos pacientes e dos passistas antes e depois do passe, constatando a interferência energética que as pessoas recebem em seu corpo e a recuperação, imediata, após a ação dos médiuns passistas. Aprendemos que uma pessoa ou Espírito pode irradiar sua energia envolvendo uma outra criatura. E observávamos, por outro lado, que em alguns casos a irradiação energética não atingia ou não ficava na pessoa. A experiência mostrou que tanto irradiar como receber a energia é uma escolha que a criatura realiza, internamente.

Estas experiências provam e confirmam ipsis litteris, o que informa o Espiritismo a respeito da interferência causada por qualquer irradiação mental, seja de Espíritos ou de criaturas humanas.



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wilson
Wilson Francisco é Terapeuta Holístico, escritor e médium espírita. Desenvolve o Projeto Mutação, um processo em que faz a leitura da alma da criatura e investigação do seu Universo, para facilitar projetos, sonhos e decisões, descobrindo bloqueios, deformidades e medos que são reprogramados energeticamente. Participe do Projeto Mutação confira seus artigos anteriores
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