As diferenças são complementares: Parte 2
por Vinicius Santos Rocha em EspiritualidadeAtualizado em 11/03/2002 12:38:54
QUEM SOU EU?
Convido a todos que lêem esta mensagem a pararem suas atividades por um instante para uma breve reflexão e avaliação sobre o que somos ou pensamos ser neste Universo, galáxia, sistema solar, planeta, continente, pais, estado, cidade, município, bairro, rua, casa, cômodo, local, corpo e finalmente o âmago de nosso mais puro e verdadeiro Ser. Nosso Espirito.
Como podemos perceber, somos apenas um átomo, uma pequena partícula, que se nos aprofundarmos nela, veremos que as palavras “apenas” e “pequena” deixam de fazer sentido.
Há tempos perdemos a referência de o que somos e de que maneira devemos realmente viver. Este dilema nos torna seres insatisfeitos e infelizes por maior que seja o sucesso profissional, social e pessoal.
Que tipo de felicidade realmente buscamos? Que tipo de satisfação procuramos? Qual foi o ponto em que nos perdemos? Por que tantas dores, tantos sofrimentos, tantas guerras e tanta falta de união? Onde esta o AMOR e a verdadeira razão de viver?
Sei que são muitas perguntas, das quais são muito difíceis de responder.
Mas, creio que podemos tentar responde-las através de uma troca de experiências e pontos de vista diferentes deste Universo maravilhoso e de infinitas possibilidades e oportunidades, as quais desfrutamos apenas uma minúscula parte.
Temos então que compreender que para realizarmos a troca, primeiro devemos considerar a existência das diferenças, e que por sua vez, sem as mesmas não existem as trocas, pois o que é igual não se troca. Sem a troca também não existe o movimento, e sem o movimento, não há a evolução.
E por que será que esta humanidade não esta evoluindo?
É claro que muitos poderão dizer que tecnologicamente o homem atingiu um estado evolutivo relativamente avançado. Mas espiritualmente, moralmente e socialmente, não podemos dizer o mesmo.
Se isso fosse verdade, a tecnologia não seria direcionada para fins bélicos, o respeito pela vida em todos os sentidos, seja ela mineral, vegetal, animal e humana, aconteceria de forma natural e não haveria ricos nem pobres e sim uma igualdade fraternal.
Ouso dar um palpite de que um dos motivos da atual situação da humanidade é a falta do auto-respeito pela própria diferença e a falta de respeito pela diferença do próximo.
Desta forma, a troca das diferenças não se efetua, o movimento não surge e consequentemente não evoluímos. E como diz o ditado popular, “Água parada da dengue”, e a “dengue” são as guerras, as doenças, a miséria, a riqueza desequilibrada e o desrespeito para com todas as formas de vida.
Isto caracteriza a perda da referencia do que somos, dificultando o encontro com nossa satisfação pessoal, social e nossa real função dentro desta vida.
Existe uma maneira de analisarmos de que forma gradualmente fomos perdendo a referencia de nossa essência, começando pelo nosso nascimento.
Trata-se de uma regressão e analise consciente de nossas vidas para o reencontro com nossa essência, e, dentro do livre arbítrio de cada um, realizar a auto-recolocação de nossas verdades originais dentro da sociedade de forma natural.
Por enquanto vamos refletir sobre os pontos colocados, e na próxima semana, mergulharemos em nossas vidas.
Que a Luz do PAI / MÃE UNIVERSAL banhe nossos corações.