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Ciclo da Evolução - Esqueça

por Saul Brandalise Jr. em Espiritualidade
Atualizado em 04/08/2006 12:42:28


Sei que é difícil esquecer. Foi preciso que tudo o que aconteceu comigo de ruim realmente fizesse parte do passado para que as conquistas começassem a ser duradouras e efetivamente sólidas.
Foi desta maneira que iniciei uma nova fase em minha vida. Primeiro vem o perdão, depois, e só depois, estaremos preparados para a grande jornada de conquistas de coisas boas... O bom e o ruim não se misturam. São como óleo e água. Ambos líquidos, mas não se fundem. A energia atua de maneira semelhante. O ruim ocupa o espaço do bom. Antes de eliminarmos a energia negativa com a qual convivemos, não existirá espaço para a boa. A energia negativa é mais fácil de ser cultivada. Ser bom exige sabedoria, aplicação e vida regrada.

A irritação não resolve, só ajuda a piorar. Quando temos este sentimento enrugamos a testa e com isso praticamente fechamos nosso terceiro olho. Agindo desta forma só estaremos potencializando a má energia que habita em nós. Cegamos a visão futura, o sexto chakra, e assim também perdemos de vista onde aplicar a nossa suprema verdade. É preciso trocar a polaridade e começarmos a vibrar em uma nova freqüência. Como fazer?

Classifique os eventos que precisam ser eliminados, esquecidos, pelo seu grau de importância. Os que realmente são difíceis de serem “apagados” e os que pouco “falam” à sua memória. É o processo da separação da mágoa e do ódio. Descubra se existe ódio. Elimine-o. Se ele realmente se faz presente você precisa se reciclar e começar a olhar efetivamente para dentro de si. Deixar de culpar os outros pelo que não consegue obter. Ninguém sofre por nós e ninguém deve ser responsabilizado pelos nossos fracassos. Nós permitimos que eles aconteçam.

Desta forma, classificando-os, você vai se conscientizar de que os que realmente pesam são poucos. Damos muito valor ao ruim quando misturamos sentimentos negativos. Os eventos de menor relevância só aumentam o grau de importância dos grandes. Isso se chama potencializar o negativismo.
A mágoa é fácil de ser jogada fora. Ódio é mais complicado. É preciso tirá-los da “cesta de coisas ruins” que vivem em nossa mente para efetivamente apagá-los de nossa memória. Esta separação entre a mágoa e o ódio vai facilitar o primeiro expurgo.
Compare este sentimento ruim que você nutre, com aqueles muito bons que você acaba deixando de ter. Isso significa ocupar seu cérebro com pensamentos que nada agregam. Vais concluir facilmente que a pessoa à qual se nutre a mágoa vive distante de nós e para ela pouco ou nada representamos. Só isso já justifica o esquecimento.

Quem realmente perde, ao nutrirmos esta energia interna, somos nós. Ninguém fica feliz cheio de sentimento negativo. Finalmente sobra o ódio. Novamente quem perde? Você, eu, quem o nutre. Devemos agradecer aos que nos causaram mal, ao contrário de ficarmos irritados com eles, pois foram “veículos do Universo”, mestres na nossa busca de iluminação. Vencer aos outros nos deixa fortes e, dependendo da luta, é relativamente fácil conseguir a vitória, mas é preciso ser poderoso e abnegado para vencer a si mesmo. Quando, e somente quando conseguimos esvaziar nossa mente dos sentimentos ruins, nos tornaremos capazes de receber, ficando repletos de boas energias. A grande ciência para uma boa vida é deixar de ter, APAGAR DA MENTE, ESQUECER os maus sentimentos. Ajuda muito levarmos em consideração que cada minuto que se apresenta em nossa vida é novo. Daremos a ele a qualidade que queremos. Dos bons ou maus sentimentos. A opção sempre é nossa.

Sei que nos veremos.
Beijo na alma


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saul
Saul Brandalise Jr. é colaborador do Site, autor do livro: O Despertar da Consciência da editora Theus, onde mostra através das narrativas de suas experiências como extrair lições de vida e entusiasmo de cada obstáculo que se encontra ao longo de uma vida.
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