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Com liberdade...

por Rubia A. Dantés em Espiritualidade
Atualizado em 08/04/2020 11:34:56


Outro dia escrevi sobre um sonho de uma amiga onde eu falava: "Não sei o que fazer". No decorrer dos próximos dias, muitas pessoas chegavam a mim com essa frase, depois de contarem situações onde já haviam tentado de tudo.

Quando falamos que não sabemos o que fazer, é porque já tentamos de tudo com nossos recursos racionais e, quase sempre, esse tentar de tudo, muitas vezes envolve uma expectativa que o outro mude... ou que a situação mude... Mas como já foi tão falado há tanto tempo... nada muda, se você não mudar...

Esperar que o outro mude, e se adapte às expectativas que temos sobre ele, é um tipo de morte dos nosso sonhos... se isso não envolver um trabalho profundo de liberação do que em nós nos faz atrair aquele tipo de problema...

Não adianta fugir das situações, se levamos a causa dentro de nós... não tem como fugir ou nos escondermos de nós mesmos...
Ficar lamentando a ação do outro, que nunca se adapta ao que esperamos, ou que nos faz sofrer... só nos leva a um beco sem saída onde vamos acabar com aquela frase: não sei o que fazer...

Portanto... mãos à obra... essa frase é sempre uma senha para nos mostrar que é uma boa hora para começar a fazer alguma coisa que realmente funcione... alguma coisa para liberar em você o que o faz atrair sempre o mesmo tipo de situação...

Nós não sabemos... mas a Divindade em cada um sabe...
E existem muitas maneiras de nos trabalhar para acessar a fonte e ir além das soluções do ego... cada um tem sintonia com alguma coisa... com uma maneira de fazer as coisas...

Estou tendo essa sintonia com o Ho'oponopono, no momento... mas estou sempre aberta ao novo... e sinto que Ele já está se manifestando me trazendo sinais de algo...

Hoje consigo fazer o Ho'oponopono, sem muito estresse, sem muita preocupação de estar fazendo certo ou não... porque certo é fazer com o coração...
Com o tempo a Divindade passa a te guiar e você mesmo vai se encontrando dentro da prática... encontrando a sua maneira e aprendendo a confiar na Inspiração Divina.

Não só no Ho'oponopono, mas, em qualquer outra coisa, acho que devemos nos sentir livres para fazer o que manda o nosso coração.

Se você se sente bem assim e colhe resultados... isso que importa.

Já fiz de várias maneiras desde o início, e sempre funcionou...
Acredito que a Divindade em cada um sabe o que precisamos... e acho que estamos em um tempo, onde essa conexão com a Divindade, vai se dar de uma forma cada vez mais direta, que não vai mais precisar passar por pedidos... nem por repetições... Tive um sonho que me mostrou isso claramente... Mas se ainda sentimos que é esse o caminho onde a coisa vai funcionar... está tudo bem...
O importante é seguir o coração e permitir que o outro também siga o dele...

Tenho uma amiga, que é a pessoa que conheço, onde os frutos do Ho'oponono são mais visíveis porque mudaram a vida dela de forma muito nítida... relacionado ao emprego.. a casa... e depois a aposentadoria... tudo fluiu além do que ela esperava... e ela conseguia só falando Sinto muito! te Amo!...diante dos problemas...

Hoje também, na maior parte das vezes já me pego só repetindo baixinho... Te Amo!!!

Sei que quando começamos, nos sentimos mais seguros fazendo tudo "direitinho", de acordo com o que encontramos... e o que encontramos nem sempre é igual, o que para mim é um sinal de que devemos filtrar tudo com o coração e ir observando se as coisas estão funcionando... e se você se sente bem fazendo dessa ou daquela maneira...

Foi assim que fiz com o Ho'oponopono e continuo fazendo... E o que acho interessante, nesse caso específico, é que sempre funcionou... sempre obtive resultados surpreendentes com o Ho'oponopono... por isso sou muito grata!

As muitas regras do que é certo ou errado são também baseadas em memórias e se formos pensar mais profundamente... até o acreditar que temos memórias equivocadas a serem limpas... é também uma crença... e acredito que o próprio Ho'oponopono vai nos levar a esse ponto... de um dia fecharmos a porta ao passado e abrirmos ao presente, sem que nada mais nos prenda por lá...

Entendo que essas ferramentas todas, são para facilitar o contato com a nossa parte "Que Sabe"... E se conseguimos estabelecer esse contato, isso é o que vale...

Já soube de casos de pessoas que se curaram pela Fé... outras com o Ho'oponopono... outras só repetindo Mantras Tibetanos... e por falar em mantra, tem uma historinha que adoro e que compartilho com vocês...Verdadeiro Som da Verdade
Uma antiga estória nos conta de um problema similar. Um devotado praticante de meditação, depois de anos concentrado em um mantra em particular, havia conquistado insight suficiente para começar a ensinar. A humildade do estudante estava longe de ser perfeita, mas os mestres no mosteiro não se preocupavam com isso.
Após alguns anos ensinando com sucesso, deixaram o praticante certo de que não precisava aprender com mais ninguém; mas ao ouvir falar de um famoso ermitão que vivia nas proximidades, viu que a oportunidade era muito atraente para ser deixada de lado.
O ermitão vivia sozinho em uma ilha no meio de um lago, desta forma o praticante contratou um homem com um barco para atravessá-lo até a ilha. O praticante foi muito respeitoso com o velho ermitão. Depois de tomarem chá com ervas o praticante perguntou ao ermitão sobre suas práticas espirituais. O velho lhe disse que não tinha nenhuma prática espiritual, exceto por um mantra que ele repetia o tempo todo para si mesmo.. O praticante estava extasiado: o ermitão estava usando o mesmo mantra; mas quando o ermitão pronunciou o mantra em voz alta, o praticante ficou estarrecido!
"O que está errado?" perguntou o ermitão
"Eu não sei o que dizer. Eu temo que você desperdiçou todas a sua vida! O senhor está pronunciando o mantra de forma incorreta!"
Oh! Isto é terrível. Como eu deveria dizê-lo?
O praticante deu a pronúncia correta, e o velho ermitão ficou muito agradecido, pedindo para ser deixado a sós para que pudesse começar imediatamente na prática. Na travessia de volta o praticante, agora obviamente um mestre completo, ficou refletindo sobre o triste destino do velho ermitão.
"Foi muita sorte eu ter vindo. Pelo menos ele terá um pouco de tempo para praticar corretamente antes de morrer. "Neste instante, o praticante percebeu que o barqueiro estava olhando assustado, e se virou para ver o ermitão de pé, respeitosamente, sobre a água perto do barco.
"Com licença, por favor. Sinto incomodá-lo, mas eu esqueci de novo a pronúncia correta. Você por favor poderia repeti-la para mim?"
"Obviamente o senhor não precisa disto," gaguejou o praticante, mas o velho insistiu em seu pedido educado até que o praticante demonstrou piedade e repetiu para ele novamente.
O velho ermitão ficou dizendo o mantra muito cuidadosamente, devagar e repetidamente, assim que caminhava sobre a superfície da água de volta para a ilha.




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rubia
Rubia A. Dantés é Designer, cria mandalas e ilustrações em conexão...
Trabalhos individuais e em grupo, com o Sagrado Feminino, o Dom e o Perdão...
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