Doente
por Saul Brandalise Jr. em EspiritualidadeAtualizado em 24/07/2009 12:28:37
Durante um profundo processo de estudos me deparei com esta palavra e fiquei surpreso com o que descobri...
Muitos anos atrás eu simplesmente repetia a palavra DOENTE sem atinar.
Com ela eu me referia às pessoas e a mim mesmo no exato momento em que estava acometido de algum mal. Não importa se ele, o mal, é passageiro ou mais duradouro do que se pretende.
Doente, por definição, era uma palavra para determinar o estado de saúde de alguém. Estar doente, portanto, sinalizava algo ruim.
Na realidade, dependendo de como nos encontramos com a nossa energia, é possível olhar para a palavra e “ver o que não está escrito”. Em verdade, ela é a união de DO mais ENTE -que pertence a mim- e que juntos causam uma definição de estagio de energia negativa processada, potencializada e definida.
Ontem, falando com um amigo, ele me disse: Fulano tem problemas com seus joelhos. Ele apresenta uma disfunção devido à sua faixa etária. Seu joelho está velho para a idade em que ele se encontra.
Pensei comigo: Este homem não se curva... e perguntei: ele é teimoso? A resposta veio: só é.
Assim, cada vez mais descubro que as doenças são consequência de nossos vícios de postura. Suas origens, portanto, estão em cada indivíduo.
Eu estava DOENTE, tinha labirintite. Estava, portanto, fora de prumo. Comecei a ser mais eu e a deixar de ser o que os outros queriam que eu fosse, e minha vida voltou a ser saudável.
Eu estava DOENTE, tinha pressão sanguínea alta. Deixei de querer controlar certas coisas à minha volta e a “pressão alta sumiu”.
Eu estava DOENTE, tinha gastrite, deixei de querer o que não conseguia obter e a gastrite foi embora.
Assim fui analisando as “doenças” e as pessoas e descobri que 98% das curas não são advindas dos remédios, mas de uma boa conversa do médico. É obvio que o remédio é necessário, mas a postura do paciente é que faz a diferença.
Não vamos nos aprofundar nisso porque o tema começa a ficar muito polêmico, mas o importante é que cada um faça uma analise de sua vida e perceba que a doença nunca veio do meio em que se vive, mas sim de nossa adaptação a ele.
Conta a lenda que se você jogar uma rã em um recipiente com água muito quente ela automaticamente pula fora. Porém, se ela for colocada na água de seu habitat e este for levado ao fogo, a rã irá morrer cozida, porque ela SEMPRE TENTA SE ADAPTAR AO MEIO.
Não reage a morre.
Já fui rã, mas reagi ao meio. Quando a água estava quente pulei fora do recipiente antes de me tornar um DOENTE incurável. O processo de adaptação às variáveis negativas cria problemas sérios na nossa saúde.
O doente vem DO meu SER mais profundo e, portanto, se é DO SER, é meu. Nas atitudes que tomo, planto a manutenção do estado de minha saúde.
Responsabilizar terceiros pelo nosso estado emocional é um ato de covardia e omissão. É o começo de um futuro momento DOENTE. A intensidade do mal está relacionada ao tamanho da emoção negativa à qual fui acometido.
Não conheço uma pessoa doente e feliz. Mas conheço muitas pessoas saudáveis felizes. Diante disso, como gosto de frisar sempre, temos que saber usar a nosso favor o nosso SIM e o nosso NÃO.
Eles são, quando usados corretamente, a nossa fonte de felicidade.
Sei que nos veremos
Beijo na alma