Escolhas - Parte 2
por Saul Brandalise Jr. em EspiritualidadeAtualizado em 13/08/2009 15:46:03
A colocação de que não existe certo e errado, mas sim necessário e desnecessário, é, provavelmente, o maior alerta para definitivamente interpretarmos que somos essências em processo de evolução.
Todos nós estamos em estágios diferentes e, portanto, interpretamos a nossa vida com tudo aquilo que armazenamos de aprendizado em nossas existências. Não há como acharmos que um dia tudo será nivelado pela igualdade. Aceitar este ponto ajuda na interpretação dos diversos níveis sociais, religiosos e empresariais com os quais convivemos.
Assim podemos pensar em certo, errado e interpretação. O mesmo acontece com nossas escolhas. Em cada uma delas optamos por resultados que certamente iremos colher e com os quais fatalmente iremos conviver.
Eu escolhi o meu nome, a minha família e as dificuldades pelas quais teria que passar. Isso posto, a mudança evolutiva é a alteração do caminho que escolho trilhar. Permanecer na mesmice é um conforto desaconselhável ou até mesmo um estado que gera dor e nada agrega.
Somos, também, fruto do meio em que vivemos. As pessoas são, como nós, centros de energia que, queiramos ou não, aceitemos ou não, propagam à sua volta o que são. Fique perto de uma pessoa que só reclama, que não tem assunto positivo, que faz questão de se fazer de vítima, que vive no passado e tente entender por que você está desconfortável e até mesmo, por que não quer ficar perto dela? A conclusão é simples: porque sua energia está melhor, mais evoluída.
O desconforto sentido ainda não é doença, é energético. Assim, sua escolha de permanecer neste meio é que vai determinar seu futuro estado de saúde.
Antes de termos um problema no estado físico SEMPRE o sentimos no estado (corpo) emocional.
Assim, é fundamental sabermos escolher onde ficamos, com quem ficamos, e como ficamos. Não resolve achar que TEM QUE SER ASSIM mesmo. Nada tem que ser assim, pois tudo é mutável e o momento que vivemos só tem uma razão de se chamar PRESENTE... Porque é um presente evolutivo, novo e podemos dar a ele a emoção que queremos. É nossa escolha a emoção com a qual pretendemos levar a nossa vida.
Esquecer disso, e que o presente é efetivamente uma dádiva evolutiva, nos torna os únicos responsáveis por nossas dores e alegrias. Nós escolhemos ser o que somos.
É nosso arbítrio escolher a “cor” do próximo minuto. E presentear nossa existência com ela. A+COR+DAR é também uma escolha e nossa vida não deve ser opaca e sem definição. Não importa qual, mas cada um de nós, em si, se identifica com uma cor. Pense sobre isso e irá perceber que já tem algo singular em si... Sua cor preferida.
É óbvio que escolher o melhor caminho torna a decisão complicada e às vezes até pouco assertiva. O importante é decidir. Repito que o não decidir já é uma escolha. A meu ver a pior possível, porque esquecemos de caminhar... Só se vai avante caminhando e para isso é sempre necessário dar o primeiro passo. A primeira dúvida nunca pode ser comparada como o primeiro passo, mas sim como efetivo sinal de estacionamento.
Para mim uma frase muito significativa sobre Escolhas vem de Sarah Ban Breathnach: “A escolha é a alma gêmea do destino".
Eu acrescento que para mim, a Escolha é o Destino...
Sei que nos veremos.
Beijo na alma
