Eu e os Ufos
por Acid em EspiritualidadeAtualizado em 04/03/2005 13:01:03
Sempre quis ver um disco voador. Ouvia os relatos de minha mãe e da minha avó, que já viram (nos anos 70), e sempre vivia olhando o céu, mas não via nada. Quando me mudei do Recife para o Acre (por dois anos) achei que veria muitas coisas, afinal, o céu de lá é maravilhoso, onde se pode apreciar toda a extensão da (E finalmente pude confirmar porque deram esse nome. É uma imensa faixa BRANCA, como leite, que atravessa todo o firmamento! Já não se vê isso nas cidades grandes, nem mesmo em algumas cidades do interior) Via Láctea(*). Mas lá só pude ver satélites, com suas rotas a horários previsíveis. As coisas melhoraram quando fiz 18 anos e fui tirar carteira de motorista: só então descobri que era (Eu achava que todo mundo via embaçado após certa distância...) míope(*). Com os óculos, pude ver as estrelas menores, que eu nem sequer percebia. Só que, mesmo assim, não via OVNI algum...
Mas, tudo mudou em agosto de 1999, quando ocorreu o alinhamento dos planetas em forma de cruz.
Inspirado pelo fenômeno (que não dava pra ver a olho nu), resolvi passar a noite olhando para as estrelas e suspirando, com minha típica saudade de algo que não sei definir. Quando deu 1:30 h da manhã, estava eu brincando com meu cachorro, e de repente percebo um forte brilho piscando no céu. Olho e vejo uma luz piscar três vezes seguida e desaparecer, para piscar mais três vezes seguidas em um ponto mais na frente, e depois não aparecer mais. Minha primeira reação foi pensar que era um helicóptero. Mas estava um silêncio de matar, e eu estava a 1 km da praia e tinha um campo de visão enorme para os lados, e a "coisa" não piscou mais! Empolgado com meu primeiro avistamento, resolvi ficar a madrugada toda. Foi aí que, no mesmo lugar de onde tinha se apagado aquela luz, (+ ou - em cima do litoral) avistei algo que se movia lentamente, com uma luz que pulsava, em vez de simplesmente acender e apagar (era como se fosse algo orgânico, em vez de eletrônico). A forma mais apagada dela era semelhante a um satélite, enquanto sua forma mais acesa era maior que qualquer estrela. Uma das vezes, ao piscar, tomou a forma de um cometa ou estrela cadente, com aquele "rabinho". Óbvio que eu acordei todo mundo lá de casa! Podia ser uma invasão extraterrestre, quem sabe? Ehhehe... Aí então ficamos eu, minha mãe, o noivo dela e meu irmão mais novo olhando o céu. Vimos algo parecido com um satélite, só que de cor avermelhada. Eu não sabia, mas esses pontos de luz iriam se tornar minha única companhia nas madrugadas pelos próximos dois anos. Mas a noite de avistamentos (a primeira e a mais espetacular da minha vida) encerrou-se com o que seria um dos mais interessantes avistamentos, e o melhor, com três testemunhas!
Eram 4:30 da manhã de um sábado. Metade do céu já estava nublado. Foi quando avistei uma enorme luz, semelhante a de um balão. Parecia que estava passando a no máximo 100 metros de nós, pois não havia a interferência atmosférica (comum a objetos distantes) e ele estava abaixo das nuvens (que estavam baixas). Ao passar do nosso lado, deu pra calcular a forma. Parecia um carrinho de bebê, com um poderoso holofote com uma luz amarelo-esverdeada, comparável somente a de um holofote frontal de avião. Atrás não havia luminescência: apenas uma tênue luz vermelha (Essa é uma característica dos objetos que avistava: eles não piscavam, e sim pulsavam!) pulsava(*), pequena. Movia-se lentamente, como um balão, e não emitia som nenhum (era madrugada e estava tudo em silencio mortal. Nem sequer ventava). Em todo o percurso moveu-se em linha reta, e não sofreu nenhum abalo para os lados. Ele entrou nas nuvens e desapareceu em direção ao mar. Ficou visível por uns 3 minutos, no total.
Fiz até uns desenhos pra não esquecer dos detalhes:
OBS: Este diagrama não está em escala |
A luz em comparação com as palhas dos coqueiros |
Óbvio que nas madrugadas seguintes eu estaria acordado para ver mais coisas. E assim foi: no domingo de madrugada vi, no alto do céu, uma luz bem pequena e alta, piscando como um avião, só que na forma de charuto, e somente a parte traseira tinha uma luminosidade maior. Interessante, mas ainda poderia ser um avião. Foi quando avistei o que parecia ser uma estrela cadente, com rabo e tudo. Veio descendo pelo céu, só que a luz vermelha parou em pleno ar, e imediatamente começa a seguir na horizontal, em linha reta, na direção ao mar. Desapareceu nas nuvens, ofuscado pelo sol. Meu mundo caiu nesse dia. Até ontem eu podia ter uma explicação um pouco mais lógica pra o que tinha visto, mas não pra isso!! Vocês sabem o que é ver uma estrela cadente parar no meio do céu e seguir como um inofensivo pontinho de luz, lentamente em direção ao mar? A frase "eles estão entre nós" e "disfarce" ficou martelando na minha cabeça por dias e dias...
Como se não bastasse isso, na segunda feira às 5:00 da manhã, eu estava do lado de fora de casa, conversando com a vizinha (que tinha uns 60 anos ou mais) e sua filha, quando avistei o mesmo objeto do sábado, o que parece um balão! Graças ao sol, que já tinha saído, pude definir sua forma (parecida com a de um ovo, mas um tanto deformado) e ver com nitidez que ele possuía uma "aura verde" ao seu redor, mesmo de dia! Ele entrou em uma nuvem pequena e (pasmem!) não saiu do outro lado!!!!! As pessoas que estavam comigo ficaram sem saber o que dizer. Riram um pouco e ficaram mudas! Não dava pra dizer que era um balão, ou avião militar!
Representação (mais ou menos) artística
Confesso que pirei. Em três dias vi mais coisas do que almejava ver em toda a minha vida! Mas o que mais me revoltava era a passividade das pessoas diante daquilo! Paradigmas sendo rompidos diante delas e a mente dessas pessoas insiste em negar (ou ignorar) o que viram! Fiquei eufórico, depois paranóico, depois deprimido, e depois revoltado. Entrei em crise existencial, percebi claramente que vivemos numa farsa onde as pessoas procuram manter as aparências de que tudo está normal e o que importa é o pão de cada dia.
Após um tempo tentando "acordar" as pessoas - tentando fazer com que elas vissem por elas mesmas essas luzes (dizendo horário, local e tudo) e elas (obviamente) não se interessando - eu comecei a duvidar de minha sanidade. Será que o mundo está certo e eu que estou numa "viagem"? Então me endividei e comprei uma filmadora, apenas pra provar às pessoas (ok, e a mim mesmo) que eu não era maluco.
Mais um desenho de algo que vi na "fase áurea" dos avistamentos
Aí acontece a maior sacanagem intergaláctica que eu já vi: Até então eu estava avistando coisas incríveis (do tipo "este é de fato um OVNI"), pelo menos uma vez por semana. Mas, no dia em que eu comprei a filmadora (e durante o resto dos dias), só apareceram luzinhas pra lá e pra (Ainda assim consegui filmar alguns movimentos interessantes, que não podiam ter sido feito por satélites ou aviões.) cá(*). Não preciso dizer que eu fiquei mais deprimido ainda. Minha família, duvidando, foi perguntar a ‘Oráculo’ se o que eu via não era os aerobus das cidades espirituais, efeito de uma (im)provável mediunidade clarividente da minha parte. Mas minha bisavó (que visitava muito a casa, pra olhar pelo meu avô) apareceu por lá e confirmou que eram coisas físicas, mas não deste planeta.
Minha depressão aumentou por não poder "provar para o mundo" a existência concreta dessas coisas... Terminei com a namorada, andava como um zumbi no trabalho... Isso quando não dormia no trabalho! Nessa época ‘Oráculo’ confirmou que "eles" são seres materiais (como eu e você) e que são avançados cientificamente, mas não moralmente. Que eu evitasse entrar em contato mental com eles e parasse de ficar fazendo minhas vigílias de madrugada. Eu não dei tanta bola, afinal, eu estava praticamente obsediado com eles. Tentava dormir, mas não conseguia (tenho insônia até hoje). Óbvio que eu ia lá pra fora, ficar ouvindo música e observando o céu. O pior é que eu utilizei a informação de Oráculo (contato mental) para tentar me aproximar deles, em vez de me afastar.
Eu achava bastante improvável que eles soubessem (de alguma forma) que eu (uma formiguinha, da altura em que eles estão) estava com uma filmadora. O que me diferenciaria dos demais no meio da multidão? Só poderia ser o pensamento, mesmo! De alguma forma, eles captam o pensamento emanado na direção (Afinal, se eles possuem mesmo aquele cabeção, devem ter capacidade telepática.) deles(*). Então, uma bela madrugada, cansado de ficar olhando luzinhas se movendo em linha reta (sem saber se eram ou não satélites, e acredito que muitos o fossem), desliguei a câmera e resolvi fazer um "acordo mental" dirigido a uma luzinha que passava. Pensei: "eu prometo não filmar se vocês me derem um sinal de que não são satélites". Dois segundos depois, uma luz de outra cor, situada na "parte de trás" daquele ponto luminoso acendeu e apagou 2 vezes. Minha reação instintiva foi levantar a câmera e ligá-la, mas enquanto isso a luz sumia por "detrás" da lua, para não mais reaparecer... maldição, (De fato, esse truque nunca mais funcionou comigo...) quebrei(*) minha promessa!!
(Continua... algum dia)