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Inocência

por Elisabeth Cavalcante em Espiritualidade
Atualizado em 03/01/2008 02:34:26


Quando ouvimos a palavra inocência, imediatamente nos vem à mente uma criança. E, de fato, a infância é a época da vida em que esta condição, na qual todos nascemos, ainda permanece intocada.

No dicionário, inocência é definida como ingenuidade e ausência de culpa. Se refletirmos sobre estes dois conceitos, veremos que eles são muito importantes para que possamos resgatar a inocência que fomos perdendo ao longo da vida.

Ingenuidade significa ser livre de malicias, artimanhas, estratégias, ou seja, colocar-se diante da vida de forma natural, autêntica, sem ter como base das atitudes o alcance de alguma meta, objetivo ou vantagem.

A ausência de culpa só é possível se nossas ações forem totalmente conscientes, e se entendermos que mesmo quando erramos, os erros podem ser uma importante fonte de aprendizado, e não apenas motivo de arrependimento e condenação.

Começar um novo ano sem metas grandiosas, visando unicamente recuperar nossa inocência, pode parecer à primeira vista um desejo banal demais. Mas, ao contrário, relaxar nesse simples objetivo poderá nos levar aos mais elevados estágios de alegria que um ser humano pode atingir. Abandonemos, pois, neste momento, todas as concepções filosóficas que nos levaram a querer alcançar uma condição de seres diferentes, especiais. A grandiosidade reside acima de tudo na inocência e na simplicidade.

“Ouvi dizer que uma centopéia, um pequeno animal com cem pernas, está indo dar um passeio pela manhã. E um pequeno coelho está perplexo, tem uma mente filosófica, começa a pensar: "Como esse companheiro consegue administrar cem pernas? Como ele lembra qual perna vai primeiro, então a segunda, depois a terceira? Cem pernas, meu Deus!"

Ele parou a centopéia e disse: "Tio, me perdoe por perturbar seu passeio matutino, mas sou um pouco do tipo filosófico. Surgiu uma questão que só você pode resolver."
A centopéia disse: "Que pergunta?"
Ele disse "Vendo suas cem pernas, estou perplexo de como você administra, como você se lembra qual delas vai primeiro, então a segunda, depois a terceira, até cem."

A centopéia disse: "Nunca pensei sobre isso. Tenho andado desde a minha infância, a questão nunca surgiu na minha mente. Talvez eu não seja filosófico. Mas vou tentar descobrir. Você aguarda debaixo da árvore e vou caminhar e ver."

Em minutos ela caiu no chão, porque ficar contando cem pernas e então lembrar qual delas vai após a outra... ela tropeçou, confundiu-se e caiu. Ela ficou muito zangada com o coelho.

E disse: "Escute, nunca mais faça esta pergunta para nenhuma outra centopéia. Estamos vivendo perfeitamente bem sem essa filosofia. Eu estava indo tão bem no meu passeio matutino e agora não acho que possa prosseguir. Eu devo voltar e descansar. Você me deu um problema complexo e cansativo, e você parece tão inocente! Mas lembre-se, guarde esta filosofia para você mesmo." Osho


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elisa
Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga, Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.
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