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Jogamos no mesmo time

por Rubia A. Dantés em Espiritualidade
Atualizado em 16/06/2006 12:18:44


Assistindo na TV a Copa do Mundo de futebol, mais especificamente o jogo do Brasil com a Croácia... foi bem bonito ver como todo um país veste a mesma camisa... torce por um mesmo time... É claro que, como todo mundo, fiquei um pouco decepcionada com a atuação do time, porque tinha criado uma expectativa diferente daquilo que de fato ocorreu... mas sempre serve de lembrete para o que a gente já sabe, porém não se cansa de repetir: nos decepcionamos somente quando criamos expectativas e acreditamos nelas como fossem verdade absoluta.

Mais tarde, lendo o jornal, uma coisa me tocou. A aglomeração dos jogadores brasileiros no campo conversando... enquanto um jogador da Croácia estava sendo atendido pela equipe médica. E o repórter falava que aquele momento tinha feito toda a diferença, porque logo depois veio o gol do Brasil...

Talvez ali eles se lembraram que jogavam no mesmo time e que podiam contar uns com os outros... Não sei ao certo se foi exatamente isso que aconteceu... mas... me bateu assim e de alguma forma mágica aquela cena fez com que eu acordasse no dia seguinte com a sensação que cada um de nós... como moradores do planeta Terra e habitantes do Universo, joga no mesmo time...

Vi-me lembrando de pessoas que conheço e sentindo que cada uma faz parte de uma mesma equipe, mesmo que muitos ainda não saibam disso e por isso não ajam assim... mas de alguma forma entendi que... se quem tem essa consciência... age de acordo com ela, isso faz muita diferença... como naquela teoria do centésimo macaco.

Mais tarde, quando andava de táxi, fui vendo as pessoas passando apressadas pelas ruas e vi que meu olhar sobre elas era diferente agora, porque pensava que cada um, na sua forma única e especial de Ser e de fazer, jogava na mesma equipe que eu e todos trabalhávamos pelo mesmo objetivo... para que o nosso planeta ganhasse o jogo... não porque estivesse jogando contra nenhum adversário, mas porque teria uma missão no Universo que depende da participação de cada um de nós, cidadãos planetários.

É incrível a diferença que faz uma simples mudança de ponto de vista. Olhava agora para todos a partir de outra perspectiva onde trabalhávamos todos pelo bem comum...

Passamos a vida aprendendo que pertencemos a times diferentes e jogamos contra estes que passam a ser considerados adversários. Defendemos nosso país... nosso estado... nossa cidade... nossa família e outros grupos menores e cada um compete contra o outro sempre com a mesmo espírito de divisão...

Quase nunca nos lembramos de fazermos todos parte de uma mesma equipe... a de habitantes do Planeta Terra e mais ainda... viajantes do Universo, onde o nosso planeta é um entre bilhões.

Seria tão bom se cada um tivesse a consciência de nosso papel único e especial, mas que jogamos todos no mesmo time e que podemos sempre contar com os companheiros de equipe, uma vez que... todos trabalham por um mesmo objetivo... a constante evolução...

Para que o nosso time... a Terra, ganhe o jogo que é cumprir a sua missão no Plano Maior, seria tão bom que cada um (país, estado cidade e indivíduo) ajudasse o seu companheiro de equipe, porque sabe que do sucesso de cada um depende o resultado do jogo.

Mas parece que tantos se esqueceram que jogam na mesma equipe e acabaram acreditando que jogam em times diferentes... uns contra os outros... Começaram a lutar entre si e a disputar posições, quando... na verdade.... cada um tem seu papel e ninguém precisaria brigar pelo lugar do outro, porque saberia que nessa grande equipe existe um lugar certo para cada um... pois somos todos um.

O CENTÉSIMO MACACO
Era uma vez...
Havia um arquipélago no Pacífico povoado apenas por macacos. Eles se alimentavam de raízes que tiravam da terra. Um dia, não se sabe o porquê, um desses macacos lavou as raízes antes de comer. Os outros o observaram, intrigados, e começaram a imitá-lo. Quando o centésimo macaco lavou a sua raiz, todos os macacos das outras ilhas começaram a lavar suas raízes antes de comer. E entre as ilhas não havia nenhuma comunicação aparente.

Essa história exemplifica uma teoria criada pelo fisiologista inglês Rupert Sheldrake, denominada teoria dos campos morfogenéticos. Ela diz que todo átomo, molécula, célula ou organismo que existe, gera um campo organizador invisível e ainda não detectável por qualquer instrumento, que afeta todas as unidades desse tipo. Assim, sempre que um membro de uma espécie aprende um comportamento, e esse comportamento é repetido por um determinado numero de vezes, o tal campo é modificado e a modificação afeta a espécie por inteiro, mesmo que não haja formas convencionais de contato entre seus membros.



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Rubia A. Dantés é Designer, cria mandalas e ilustrações em conexão...
Trabalhos individuais e em grupo, com o Sagrado Feminino, o Dom e o Perdão...
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