Jupiter
por Elisabeth Cavalcante em EspiritualidadeAtualizado em 29/12/2006 00:07:03
Iniciamos mais um ano, desta vez, sob a regência do planeta Jupiter, o grande benefico, o planeta cuja energia está relacionada à expansão, crescimento e progresso, principalmente o espiritual. Entretanto, como é uma energia grandiosa, pode facilmente desviar para o excesso, o exagero, a falta de limite.
É claro que a maneira como utilizaremos esta energia é determinada pelo grau de evolução espiritual de cada ser humano, se vamos direcioná-la para propósitos positivos, éticos, evolutivos, ou para a busca do excesso, do acúmulo, especialmente do ponto de vista material.
A boa sorte relacionada a Jupiter indica que temos à disposição uma quantidade enorme de energia, que, como tudo na vida, precisa ser dosada na medida exata, para que seja produtiva e fecunda e não destrutiva.
Portanto, a cada momento, devemos nos lembrar de que é nossa sabedoria quem deverá dimensionar nossos passos, de modo a que tenhamos a oportunidade de evoluir e progredir espiritualmente, tanto quanto no plano material.
Em nossa carta natal, o planeta Jupiter determina a área da vida em que a energia da boa sorte, das oportunidades de crescimento material e, principalmente, espiritual estarão acentuadas.
Do ponto de vista cármico, Jupiter se relaciona com Saturno e Mercurio, ou seja, a posição destes três planetas em nosso mapa natal está interligada, tendo como objetivo a concretização de um projeto evolutivo para a presente encarnação.
Num momento em que o planeta Terra vivencia um processo de evolução e passagem da terceira para a quarta e quinta dimensões, a energia jupiteriana deverá acentuar ainda mais a procura por um caminho espiritual evolutivo, sem o qual a humanidade não sobreviverá.
Meditemos seriamente sobre quais os caminhos que poderemos trilhar em 2007 para que os propósitos evolutivos de nossa alma possam ser vivenciados de modo concreto, e de maneira cada vez mais ampla.
Que a generosidade, o idealismo, a justiça, a fé e o otimismo sejam nossos guias neste próximo ano, e que saibamos evitar os excessos de todo tipo, optando sempre pelo caminho do equilibrio, da ponderação, da imparcialidade.
Aproveitemos ao máximo a oportunidade de vivenciar a energia poderosa de Júpiter e sua benevolência, direcionando nossa vida pelos mais elevados propósitos e ideais.
“Escute o misterioso, não o negue.
Não diga precipitadamente que ele não existe. Todas as pessoas que caminharam na terra de uma maneira consciente concordam a respeito disso – o misterioso existe.
O mundo não termina no visível. O invisível existe, e é muito mais significativo, porque é muito mais profundo. O visível é somente uma onda no invisível. O invisível é o oceano. Dessa maneira, quando algo estranho acontecer, não o negue e não se feche a ele.
Abra-se, deixe que ele entre.
E todos os dias há muitos e muitos momentos em que o misterioso bate à sua porta. Subitamente um pássaro começa a cantar; escute-o, e escute através do coração. Não comece a analisá-lo, não comece a falar internamente sobre ele.
Fique em silêncio, deixe que ele penetre em você tão profundamente quanto possível. Não o impeça com pensamentos. Permita-lhe uma passagem absoluta.
Sinta-o, não pense nele. E quando você vir uma flor, não a nomeie, não a chame de rosa. Não diga que ela é bonita - simplesmente sinta-a.
Deixe que a beleza o inunde, ao invés de nomeá-la.
Deixe que ela o penetre... deixe-a provocar alguma coisa em você.
Mesmo se por um único momento você puder estar com a rosa sem nomeá-la, você ficará surpreso. Seu coração baterá mais forte, com uma nova paixão, com uma nova emoção.
Por ter encontrado uma rosa no começo da manhã, você pode se sentir diferente o dia inteiro. Se você viu o sol se erguendo pela manhã e foi arrebatado por ele, você pode se sentir totalmente diferente o dia inteiro.
Se você viu os pássaros voando e esteve com eles por um momento, você se sentirá uma pessoa completamente nova - sua vida começou a mudar.
Essa é a maneira de você se tornar um iniciado.
Você precisa absorver a beleza da existência, a sua absoluta alegria, a sua bênção transbordante”.
Osho, The Tong-tip Taste of Tao