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Negatividade

por Elisabeth Cavalcante em Espiritualidade
Atualizado em 22/03/2007 15:29:05


A maioria dos seres humanos vive o tempo todo sob o domínio da mente. Como a mente adora criar problemas e nos manter sempre dependentes dela e de suas maquinações, isto nos leva a olhar para os fatos de nossa vida com uma ótica pessimista, sempre esperando por novas dificuldades.

Para algumas pessoas esta negatividade se tornou tão arraigada e parte integrante de sua natureza que elas nem mesmo conseguem perceber o mecanismo. Quem vive sob o domínio da negatividade tende a viver permanentemente ligado ao passado, ou melhor, às experiências negativas do passado, com a certeza de que elas se repetirão, invariavelmente.

Por exemplo, diante de qualquer problema cotidiano, estas pessoas sempre imaginam o pior resultado, antecipando em suas mentes que não conseguirão encontrar uma solução e que novos problemas e dificuldades surgirão como conseqüência. E, é claro, acabam muitas vezes atraindo exatamente o que temem, visto que nossa mente tem a força de criar o que imaginamos.

Se isto é uma verdade, o caminho para se libertar da negatividade é fazer o exercício contrário. A cada dificuldade, devemos imaginar que tudo se resolverá satisfatoriamente, que para todo problema existe uma solução, não importa que ela seja fácil ou difícil de ser alcançada, mas que o resultado final nos será favorável.

Como a mente está programada há muito tempo na negatividade, ela reagirá e tentará, repetidas vezes, nos manter escravos do pessimismo. Quando a mente nos apresentar lembranças negativas do passado, busquemos em nossa memória os momentos positivos, em que nos sentimos verdadeiramente felizes, e procuremos manter esta energia.

Aos poucos, com o desenvolvimento da atenção e da consciência permanente sobre os artifícios de nossa mente, aprenderemos a identificar suas tentativas de nos manter presos à negatividade e a exercitar a fé e a confiança na vida.

A CHAVE MESTRA

O homem consiste de três camadas: o corpo, a mais visível; o ser, a mais invisível; e a mente no meio.

A mente é um bom mecanismo, mas não um bom mestre. A mente pode servi-lo se você for o mestre e ela for a serva. Contudo, se a serva se tornar o mestre e começar a lhe governar, esse é o estado de insanidade. Eis porque digo que toda humanidade está “normalmente insana”.

O que é a mente? É tudo emprestado, e emprestado de fontes diferentes – dos pais, dos vizinhos, dos professores, dos sacerdotes, das bibliotecas. A fome dela é insaciável; ela vai engolindo todos os tipos de informações.

Essa informação pode ser contraditória, essa informação pode criar tensões, pode criar uma divisão – ou muitas divisões. Se você de alguma maneira puder manter seu equilíbrio, isso é insanidade normal. A insanidade está presente, porém, ela é exatamente a mesma para todo mundo. A menos que você chegue bem próximo de uma pessoa mais saudável, você não será capaz de achar a si mesmo insano.

... O estado da não-mente é desconhecido para o Ocidente, e é somente no estado da não-mente que a pessoa se torna cônscia daquilo que está além da mente... Porque quando toda a tagarelice da mente cessa e não há mais ruído, a delicada pequena voz do ser é ouvida. Pela primeira vez a pessoa torna-se cônscia, “Estou aqui. Eu não estava naquele lugar lotado, sempre estive fora dele”.

Um único momento de conhecer a si mesmo para estar acima da mente lhe deu uma chave mestra. Agora a mente não pode nunca se tornar seu mestre. E se a mente não puder nunca se tornar seu mestre, ela nunca poderá levá-lo à loucura. Agora a mente não pode continuar acumulando tudo que ela desejar. Uma vez que o ser se estabelece, a mente se torna muito submissa – imediatamente.

A meditação é uma rota direta para o ser. Ela simplesmente transcende a mente. E uma vez que você está centrado em seu ser, a mente - que ficava saltando para cima e para baixo fingindo ser seu mestre - subitamente se torna submissa; ela imediatamente silencia, abandona toda sua parafernália. E um homem do ser pode usar a mente exatamente do mesmo jeito que você utiliza qualquer mecanismo. Mas se o mecanismo começa a lhe usar, esse é um estado feio.

O homem deve lembrar que ele é o mestre de seu corpo e de sua mente. Certamente o mestre tem que estar além de ambos... Meditação leva você ao ser. É uma rota direta para o além.

E uma vez que o mestre está lá, a mente se rende imediatamente. Nessa rendição está a saúde, porque o mestre está em seu lugar e a serva está em seu lugar; a harmonia está restaurada. E ser harmonioso é tudo que a saúde significa.

Osho, Extraído de: From Bondage to Freedom


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elisa
Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga, Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.
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