O Caminho para a Cura
por Elisabeth Cavalcante em EspiritualidadeAtualizado em 22/10/2004 15:25:59
"Cada pessoa é um farol e divide a sua luz com seus irmãos. Faça brilhar a sua lâmpada, ilumine e mostre o caminho. Todos, cada um, somos necessários. Ninguém é tão pequeno ou jovem que não possa tomar parte neste Grande Plano para salvar e reabilitar o nosso mundo. Resolva agir e saiba que a Minha ajuda não faltará".
Do Mestre Maitreya, o Instrutor do Mundo.
O primeiro passo para alcançarmos a cura de nossas feridas emocionais é reconhecer sua existência e encará-las de frente, sem medo ou resistência.
Não é uma tarefa fácil. Rever os acontecimentos que geraram nossas memórias emocionais negativas é bastante sofrido e causa medo. É humano e compreensível que seja assim. Porém, sem a catarse dos sentimentos negativos que estão impregnados em nossa memória celular, não conseguiremos libertar-nos e encontrar nossa verdadeira identidade.
O fundamental é reconhecer que o sofrimento não é nossa natureza essencial. Essa consciência fortalecerá nossa disposição para encontrar a luz que habita em nós. Existem muitos curadores dispostos a facilitar nossa tarefa e técnicas extremamente eficazes que podem nos ajudar a libertar-nos do sofrimento emocional como a Terapia do Renascimento, a Constelação Familiar, entre outras. Mas é preciso que desejemos isso com toda a força de nossa vontade e façamos o movimento necessário para ir ao encontro da cura.
O primeiro passo é remover a couraça que construímos ao nosso redor, como defesa contra a dor e acreditar que tudo pode ser diferente. Nossa essência divina espera para ser reconhecida e expressa em toda a sua plenitude. Não podemos mais adiar esse momento, torna-se cada vez mais imperativo buscar a cura para a doença emocional que aflige grande parcela dos seres humanos.
É tempo de assumirmos uma nova atitude, suplantando a criança ferida que habita em nós e reconhecendo nosso eu adulto, aquele que se responsabiliza pela construção do próprio destino e pela evolução do planeta.
“Um ser que sofre não sofre por acaso. Através da provação por que passa, ele aprende e cresce, pois as provações são, freqüentemente, "presentes" que damos a nós mesmos, para irmos mais longe em nós e para além de nós. O sofrimento não é uma fatalidade, e certos mundos não o conhecem mais. Um acidente ou uma doença são sinais para nos fazer entender que uma parte de nós está em desacordo com a outra. São encontros impostos pela nossa vida supra-consciente que se tornarão trampolins assim que os tenhamos compreendido e resolvido. Pode acontecer, é claro, que um grande sofrimento nos faça fechar-nos como um tatu-bola sobre nós mesmos e torne mais lento o nosso caminhar...Mas... há sempre uma "luz no fim do túnel", mesmo que este pareça terrivelmente escuro no momento em que o atravessamos”.
(Os essênios existiam em grande número em diversas cidades da Judéia. Eles respeitavam a vida acima de tudo, escreveram os mais antigos textos bíblicos e influenciaram o cristianismo. Muitos membros dessa seita viviam em Qumran num monastério às margens do Mar Morto, em cujas cavernas foram encontrados os evangelhos apócrifos, os famosos Manuscritos do Mar Morto.) Do Livro dos Essênios(*).