O Projetor azul e dourado I
por Wagner Borges em EspiritualidadeAtualizado em 31/05/2001 15:14:02
Ele surgiu na região trevosa, envolto numa luz azul e dourada, transbordante de sentimento puro. Flutuou sobre a multidão espiritual que o esperava e espargiu energias sadias para todos que ali estavam. De suas mãos fluíam raios coloridos, que se misturavam às auras daqueles espíritos sofredores.
Seu momento mágico era aquele. Fazia contato extrafísico com aqueles seres de profundidade desconhecida. Eles tinham medo, mas precisavam desesperadamente da luz que ele portava.
Sua missão era clara: canalizar energias balsâmicas para aqueles seres em sofrimento. Seu amparador espiritual o havia orientado corretamente: "Basta manter o pensamento elevado, o sentimento bonito e a energia pulsando".
Seu corpo espiritual brilhava intensamente, e quem o visse naquela cratera extrafísica, em meio aqueles espíritos doloridos, diria que um "ser-estelar-espiritual" visitara as furnas umbralinas.
Ele se lembrou do amparador intangível, que, situado em dimensões sutis, coordenava-lhe os deslocamentos assistenciais nas regiões densas.
Conduzido telepaticamente por ele, exteriorizou as energias salutares para aquela multidão de desvalidos das sombras. Terminada a tarefa, ele volitou novamente ao plano terrestre, onde seu invólucro físico dormia profundamente. Não estava preocupado se iria se lembrar ou não daquela projeção. Pois, sentia-se bem por ter sido útil no contexto evolutivo da humanidade.
Projetores desse porte são o "ouro" dos amparadores, assim como estes são o "ouro" dos bons projetores.
- Savananda (Os Iniciados) -
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges, Caxias do Sul, 03/06/96 - Texto extraído do livro "Viagem Espiritual III").