Reprograme a sua Vida VII
por Saul Brandalise Jr. em EspiritualidadeAtualizado em 22/11/2007 15:20:01
A primeira coisa que fazemos quando nascemos aqui na Terra é respirar, só então, choramos...
Nesta série de textos falamos da importância de estarmos Presentes; viver mais o aqui e o agora. Da necessidade de valorizarmos o nosso nome. Ele foi escolhido por nós antes de encarnarmos. Funciona como uma espécie de botão de alerta. Quando o ouvimos nos colocamos em estado de “escuta”, prontos para aprender, nos alertamos.
Evidenciamos a dualidade no Universo e o quanto devemos prestar atenção nisso. Nada em nossa vida acontece sem que haja um propósito. É preciso que existam os opostos para podermos entender o que é bom para nós e nos posicionarmos.
Mostramos que a nossa caminhada tem que ser realizada com os nossos valores e é com muita sabedoria interior que conseguiremos um grau maior de aperfeiçoamento nestes mesmos valores.
Nosso signo mostra exatamente o que precisamos saber e o que temos que mais desenvolver nesta vida. Nosso ascendente se faz mais presente após o quarto ciclo da vida, ou seja, aos 28 anos. Desta maneira muitas pessoas possuem dois momentos muito distintos em sua vida: até o final do quarto ciclo, regido por um signo, e em seguida por outro.
Mostramos a importância de dominarmos o medo. Na realidade pregamos a sua completa eliminação de nossos pensamentos e atitudes. O medo é o oposto do amor.
Obviamente, outro grande problema que atrapalha a nossa caminhada é a ausência de perdão e a nutrição de mágoas, ódio e raiva.
Portanto, é óbvio que mudar de vida não é de uma tarefa fácil, assim como recomeçar ou reformular os nossos valores. Quanto mais fortes os sentimentos negativos, mais difícil é a retomada, a reprogramação da vida.
A ordem dos fatores, neste caso, não altera o produto, embora o problema não seja matemático. Digo isso porque hoje precisamos mostrar a importância da respiração em nossa caminhada.
Se existe uma coisa que todos realizamos de forma robótica e automaticamente é a respiração e pouco ou nenhum valor damos a ela.
Só sabemos que, tomados por descontrole ela acelera, quando calmos ela fica “adormecida” e ficamos até sem percebê-la.
Pois é nela que mora o principal segredo de uma nova vida.
Pratico regularmente um exercício de controle mental e de respiração que se resume no seguinte:
Deitar no chão - nunca na cama, com os pés para o leste, sempre para o leste - juntar indicador e polegar; deixar as palmas das mãos abertas e para cima. Respirar calmamente. Encher os pulmões de ar, reter o ar por alguns segundos sentindo o ritmo do coração e do pulmão e fazer uma conta regressiva a partir do número 50. Repetir a operação até o número zero. Se você estiver muito ansioso(a) comece a partir dos números 20 ou 30.
O importante - e fundamental - é que não pense em nada a não ser no próximo número. À medida que se sentir seguro, aumente a contagem regressiva partindo de 100, 200, etc..
Caso o pensamento se dispersar retorne no numero que escolheu para iniciar o exercício.
Esta prática vai lhe ajudar no controle de sua mente, consequentemente em sua respiração e no seu efetivo centramento. Ninguém consegue mudar de vida sem sair de sua zona de conforto, sem se exercitar e sem fazer muito esforço. Saber respirar é um dos alicerces.
Nosso sangue precisa se oxigenar. O exercício respiratório também é físico. Quem tiver glaucoma vai ficar surpreso com o que vai acontecer com a sua visão se praticar este exercício.
Não conheço ninguém que resolveu abandonar o vício de fumar sem ter se esforçado muito. Uma boa vida é sinônimo de nos superarmos a cada segundo.
No próximo texto, o final, falaremos sobre como exercitar os três corpos: físico, emocional e mental. Na realidade o fato de determinarmos que não estamos satisfeitos com as nossas colheitas significa efetivamente uma declaração de guerra e combate a todos os nossos princípios de “conforto”.
Não conheço ninguém que venceu na vida material e que nunca trabalhou feriados e finais de semana. No campo espiritual é igual. Ninguém evolui sem esforço e sem centramento.
Sei que nos veremos.
Beijo na alma