Reprograme Sua Vida III
por Saul Brandalise Jr. em EspiritualidadeAtualizado em 25/10/2007 11:56:41
Muitas pessoas, pela maneira com que foram educadas, não conseguem assimilar a importância do seu verdadeiro nome no contexto de suas vidas.
Para estas, tudo começa e termina em uma única vida. Engano. Repito o que sempre escrevo: Precisamos cumprir todo o Zodíaco, em cada signo aprendemos alguma coisa.
Nosso nome, em cada vida, é a nossa identidade cósmica.
Não conheço nenhuma pessoa verdadeiramente feliz que não seja tratada por um de seus nomes de registro de nascimento.
Os apelidos proliferam. Os nomes artísticos são composições falsas que acabam interferindo diretamente no desempenho da pessoa.
Quando a conheci ela se apresentou como Flávia. Pude perceber ao longo de nosso relacionamento que se tratava de uma pessoa de personalidade fraca, facilmente influenciável pelo meio. Não entendia a razão e tão pouco conseguia decifrar o enigma.
Não demorava muito para que se posicionasse como vítima e querendo que todas as pessoas tivessem “pena” dela. Eu não conseguia entender o que se passava, até o dia em que ela pediu ajuda e começamos um tratamento de reprogramação de sua vida.
Estudamos a energia de seus chakras, quais as causas que efetivamente contribuíram para que eles ficassem desalinhados e neste dia descobri que seu verdadeiro nome é Maria Clara.
Ora, como uma pessoa pode negar a sua existência e ser verdadeiramente feliz em uma vida?
Gloria, por outro lado, também não adotava o seu verdadeiro nome que é Maria da Glória. Era feliz? Não, certamente. Agora, depois de sua vinda até Florianópolis e de reprogramarmos a sua vida, é outra pessoa. Em seu último e-mail ela afirma: Ah, estou totalmente Maria da Glória...
Nosso nome, assim como a nossa assinatura, é o começo de tudo. No Universo existe uma cadeia que é o nosso “DNA” em essência e não podemos ignorar a grande conexão que existe dentro do complexo do qual fazemos parte.
Somos essência.
Temos identidade.
Somos Únicos.
Temos um plano de evolução para ser cumprido.
Nossa identidade, em cada vida, começa pelo nome que adotamos. Ele tem tudo a ver com o projeto que determinamos para nós em uma encarnação.
As dificuldades que experimentamos, nós mesmos escolhemos no outro plano, na nossa verdadeira casa. Aqui estamos de passagem. Mal comparando, seria um banco de escola...
Portanto, para programarmos a nossa vida é fundamental nos posicionarmos como decidimos ser “CHAMADOS” nesta etapa que estamos vivendo. O nosso nome nos acorda. Serve até como cromoterapia: o A COR DAR... Sempre que ouvimos a palavra mágica, nosso verdadeiro nome, nossos neurônios ficam em estado de alerta.
Já faz tempo, fiz um exercício depois de algumas horas de preparo mental, que nada mais era que chamar o meu nome de olhos fechados. Quando comecei, pude perceber que estava longe e na medida em que fui chamando, gritando até o meu nome, fui me aproximando de mim mesmo. Pode parecer besteira, mas foi assim que funcionou comigo.
No começo parecia uma entidade perdida que percebia ser chamada, mas não tinha para aonde ir. Gritei muito até que me senti entrar em mim mesmo e posso lhes afirmar que o meu encontro comigo foi uma das coisas mais fantásticas que vivenciei.
Nada se compara ao nosso encontro conosco mesmo. Os valores mudam. A vida é outra e os resultados em termos de felicidade são indescritíveis. Começamos efetivamente a viver a felicidade absoluta.
Portanto, um dos pontos importantes para o meu atual estágio de vida, foi o encontro que experienciei do meu EU comigo mesmo.
Não há dinheiro no mundo que me faça retornar ao meu passado. Dele, do meu passado, tiro só dois tipos de exemplos: os que não devem ser repetidos e os que preciso aplicar diariamente.
Cuide de seu nome. É o bem mais preciso de que dispomos em uma vida. Se as coisas não vão bem, analise como os outros te chamam... Podem estar se comunicando com outra pessoa.
Ninguém é Zé, Mané, Ju ou Cida.
Sei que nos veremos.
Beijo na alma