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Sinais

por Elisabeth Cavalcante em Espiritualidade
Atualizado em 15/01/2009 13:01:57


Você sabia que o Universo se comunica conosco o tempo todo e nos envia respostas, mensagens e sinais, de acordo com nossos desejos e necessidades?

Estes sinais se manifestam através do fenômeno que conhecemos como sincronicidade, ou seja, no momento em que você necessita de algo, ou de que alguma situação aconteça, aquilo se manifesta repentinamente em sua vida.
Mas eles não se apresentam somente com soluções grandiosas ou espetaculares. Manifestam-se igualmente nos acontecimentos rotineiros.

A prova incontestável de que você está vivendo e atuando numa parceria harmoniosa com a vida, é a presença destas sincronicidades em seu dia-a-dia. Para percebê-las, é necessário que você esteja atenta e consciente de que o Universo sempre responde, de alguma forma, a todos os seus pedidos.

Se você vinha recebendo estes presentes e, de repente, eles pararam de acontecer, saiba que algo saiu do eixo em seu plano de vida. É indício de que você se deixou perturbar por alguma forma de negatividade que gerou um curto circuito em seu equilíbrio.

Este é um sinal de que é hora de se re-equilibrar, se harmonizar e re-conectar com seu ser divino, aquele que direciona suas ações sempre para um caminho positivo para você e para o mundo.

Um dos meios de evitar esta desconexão é parar de julgar, a si próprio e as outras pessoas. Esta atitude impede que criemos novos laços cármicos, geradores de sofrimento.

Agradecer é a melhor forma de fortalecer nossa conexão com o Divino, pois quanto maior for nossa gratidão, mais bênçãos de amor, alegria, paz, virtudes positivas e prosperidade ele nos enviará.

“ Julgar os outros é uma reação.

.....Certa vez, eu perguntei ao meu pai: “Você me dirá uma vez, algum dia, só uma vez: ‘O que você está fazendo está certo?’ Será que você não pode ver que é impossível se fazer tudo errado durante vinte e quatro horas por dia, trezentos e sessenta e cinco dias por ano... tudo errado? Se isso é verdade, eu realmente estou realizando algo miraculoso. Faça uma exceção - só uma vez, diga-me: O que você está fazendo está certo”.

Ele ficou chocado porque compreendeu o significado do que eu estava dizendo, que é impossível que eu pudesse fazer tudo errado.

Mas os pais gostam da idéia porque ela é muito preenchedora: é a sede de poder. Sempre que você diz “Não” para alguém, sempre que você diz “Você está errado” para alguém, você se sente poderoso. Alimenta o seu ego e alimenta o ego de todo mundo - dos professores, dos vizinhos. Onde quer que a criança vá, todo mundo usufrui da sede de poder, e a criança é esmagada. E quando tanta gente está dizendo que ela é errada, naturalmente, ela tem de acreditar.

Mas lembrem-se de que, como uma reação, ela começa a julgar os outros. Quando todos a estão julgando, não há nenhuma razão para que ela não julgue os outros. Você a está ensinando a julgar, a julgar a todos - e, tanto quanto possível, a julgar negativamente. Então, ela começa a julgar que os outros estão errados.

E este é o nosso mundo... onde todos estão se julgando errados e julgando aos demais como errados. Como você pode ser amoroso, amigável, confiante? Como você pode abrir o seu coração? Você ficará isolado, ficará completamente fechado, viverá em um mundo que você condena e o mundo o condenará.

.... Pare de julgar.
Seja o que for que esteja fazendo, se você gosta do que faz, faça-o. Não existe a questão do julgamento: nenhuma outra pessoa tem o direito de dizer que o que você está fazendo está errado. Se você gosta de fazê-lo, não está ferindo ninguém, não está perturbando ninguém...

...Desde a minha infância, eu sempre gostei de sentar-me num canto, silenciosamente. Todo mundo que passasse ali, dizia: “O que você está fazendo?
Eu dizia: “Nada”.
E todo mundo dizia: “Isso não é bom”.

Eu dizia: “Isto é estranho: eu não estou fazendo nada, não estou fazendo mal a ninguém - estou sentado neste canto - e você diz ‘Isto não está certo’. Parece que se tornou um puro hábito seu, condenar, criticar. Mas eu estou desfrutando sentar aqui sem fazer nada, e vou continuar, a despeito do seu julgamento. Não lhe pedi conselho, e dar conselho sem que seja pedido é insensato”.

Pouco a pouco a pessoa tem de se afirmar, deixar claro sua posição. A menos que eu passe por cima do direito de outra pessoa... - se eu estou fazendo algo de que estou gostando e que não veja ser prejudicial de modo algum, então, eu não permitirei a ninguém me julgar, porque não se trata apenas da questão deste ato, trata-se de uma questão de toda a minha vida. “Você está me ensinando uma muito sutil doença de julgamento”. E, quando eu condeno a mim mesmo, como posso deixar alguém sem condenação?

.... Assim, a primeira coisa é esta: pare de se julgar. Ao invés de julgar, comece a aceitar-se com todas as suas imperfeições, todas as suas debilidades, todos os seus erros, todos os seus fracassos. Não peça a si mesmo para ser perfeito - isso é, simplesmente, pedir pelo impossível e, depois, você se sentirá frustrado. Você é um ser humano, afinal de contas.

..... O julgamento é feio - ele fere as pessoas. Por um lado, você vai machucando, ferindo-as; e por outro lado, você quer o amor delas, seu respeito. Isso é impossível.
Ame-as, aceite-as e, talvez, seu amor e respeito possa ajudá-las a mudar muitas de suas fraquezas, muitas de suas falhas - porque o amor lhes dará uma nova energia, um novo significado, uma nova força. O amor lhes dará novas raízes para se erguerem contra os ventos fortes, um sol quente, a chuva forte.

Se apenas uma única pessoa o ama, isso o faz tão forte, que você nem pode imaginar. Mas, se ninguém o ama neste vasto mundo, você fica simplesmente isolado; então, você pensa que é livre, mas você está vivendo numa cela isolada em uma cadeia. É que a cela isolada é invisível; você a carrega consigo.

O coração abrirá por si mesmo. Não se preocupe com o coração. Faça o trabalho preparatório”.
OSHO, The Transmission of the Lamp.



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elisa
Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga, Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.
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