Ver, Falar e Evoluir...
por Saul Brandalise Jr. em EspiritualidadeAtualizado em 05/02/2009 16:22:16
Interessante este trinômio: Ver, Falar e Evoluir. São palavras de altíssimo teor de Energia. Ora, se Energia é Vida, precisamos prestar atenção de forma adequada a elas. Existem algumas maneiras de podermos ver e assim interpretarmos o que se descortina em nossa volta: certamente com os olhos. Obviamente com o Sexto Chakra. Fatalmente com ambos, olhos e chakra, agregados de nossos sentimentos, valores e emoções. Portanto, VER é complexo. E os sábios afirmam que cada um vê o que tem capacidade de assimilar dentro de seus conhecimentos desta e também de vidas passadas. Lembre-se deste ditado: pior cego é aquele que “não quer ver”.
Já é diferente com o falar: algumas pessoas falam simplesmente porque escutaram ou leram. Repetem sem a mínima avaliação sobre as consequências de suas palavras. Meu papagaio também o faz. Quando me vê ele diz: Ôi... porque eu o ensinei. Se não lhe dou imediata atenção ele acrescenta: Pega, pega, pega, pegaaaaaaaaaa... Muitas pessoas se parecem com este animal. Repetem o que escutam sem fazer qualquer tipo de análise em cima do reflexo de suas palavras. Poucos sabem da força de uma palavra e que cada uma possui energia própria. Nalgumas, confesso, a energia é neutra, mas em sua maioria elas manifestam os dois campos: Negativo e Positivo. Precisamos ficar atentos para este ponto, porque faz muita diferença em nossas vidas o que faço com o meu quinto chakra, o da comunicação. Se o maltrato, estrago a glândula tireóide e depois as consequências levarão meu corpo físico a engordar.
Evoluir. Este é o ponto. Prestar atenção no que e como vejo. Prestar atenção no quê, quando e como falo.
Tenho um texto pronto, ainda não publicado, em que meu Mestre ND me alertou sobre o que escrevi. Como sempre ele foi sábio. Pediu para que eu relesse o que havia acabado de escrever. Isso para mim é sinal suficiente de que existem “mais coisas no ar do que simplesmente aviões da TAM”... depois de estudar o texto, reler várias vezes e analisar o conteúdo eu lhe disse: acho que sei sobre o que o senhor está me alertando. Tem uma afirmação que faço, mas que ainda não estou pronto para assumir... Ele fez que sim com a cabeça. O texto está hibernando... Quando eu me sentir seguro de que já domino este ponto em minha personalidade, publicarei.
Portanto é preciso zelo, cuidado e consciência dos reflexos em nossas vidas sobre o que causamos em nossas colheitas com as nossas atitudes, com a correta interpretação e assimilação do que vemos e depois o que fazemos com as nossas palavras.
Conheci uma pessoa tida como muito boa. Daquelas que tudo fazem para ajudar os outros e se intrometem em suas vidas de maneira gratuita. Vêem os problemas e “ajudam” os outros. Fiquei perplexo em ver que ela estava com Alzheimer... Controlar a vida dos outros, interferir em seu aprendizado causa sérias consequências para nós. Não importa se estamos bem ou mal-intencionados. O Universo não entende isso. Para ele o ato de ajudar o outro, sem ser convidado, é demagogia. Portanto, é preciso muita cautela no que fazemos com o que vemos, com o que falamos, pois estas atitudes podem interferir diretamente em nossos valores e nos dos outros com os quais convivemos. As pessoas precisam ser assistidas somente se pedirem. Caso contrário, teremos que observar e aprender com o que estamos vendo. Isso é saber ver. Não custa lembrar que valores são todos os conceitos que cremos como verdadeiros e os aplicamos em nossas vidas.
Ruben Alves escreveu: "As crianças não têm idéias religiosas, mas têm experiências místicas. Experiência mística não é ver seres de um outro mundo. É ver este mundo iluminado pela beleza. Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança, jamais será sábio".
Não se esqueça de considerar que o “criança” do Ruben é em sentido figurado e que na realidade a palavra tem o sentido de pureza.
Na realidade Ver, Falar e Evoluir passam por um caminho muito estreito, que é a nossa interpretação em cima do cenário que se descortina em nossa volta. Não é simples como parece, porque o conhecimento, dizem, não ocupa lugar.
Ocupa sim. Ele pode nos deixar alheios ao que está acontecendo ao nosso redor. Podemos enaltecer o Ego e com isso perdermos a auto-estima e mergulharmos na vaidade, colocando-nos em uma situação de exclusão do meio em que vivemos e assim estagnarmos a nossa evolução.
É muito ruim interferir na vida dos outros, mas é igualmente péssimo saber e não aplicar o conhecimento em todas as nossas atitudes do dia-a-dia.
A evolução passa balizada pelo saber ver e também controlar a fala.
A evolução é individual e o caminho é solitário. Não precisamos levar ninguém que não queira ir. A decisão de estar junto deve ser respeitada como sendo de foro íntimo, exclusivo e ainda sem falsas promessas.
Ninguém é metade de ninguém e ninguém é filho de um pai que adestra. Siga sua alma e o seu coração. Precisamos, todos, aprender a ver corretamente e a falar de forma adequada para assim ficarmos conscientes de que estamos evoluindo.
Sei que nos veremos
Beijo na alma