Viajando espiritualmente no colo da mãe-amparadora
por Wagner Borges em EspiritualidadeAtualizado em 23/10/2008 13:09:24
(Uma Prece do Amor em Forma de Mulher)
Ó, Senhor da Vida,
Abençoe aos desvalidos de todos os lugares e condições.
Seque as lágrimas dos que padecem de dores e infortúnios diversos.
Acalente as crianças famintas de pão e de amor.
Ilumine os que estão nas trevas; ilumine a razão dos homens...
Ó, Pai Amantíssimo,
Verte do Alto as bênçãos sobre a humanidade tão triste.
Envie os seus emissários celestes com os cântaros cheios de cura.
Que eles tragam a luz das estrelas e as inspirações benéficas.
Que eles cantem lindas canções, no idioma do amor universal.
Ó, Criador de todos os seres,
Nós somos seus filhos da Terra e irmãos de todas as coisas.
Respiramos o sopro vital do universo, que é o Seu Sopro Eterno.
Às vezes, nos esquecemos de quem somos verdadeiramente.
E, por isso, também nos esquecemos do Senhor...
Esquecemos do respeito à Vida e acabamos por desrespeitar a nós mesmos.
Ó, Grande Doador de Luz,
Não nos deixe nas trevas da ignorância e do medo.
A humanidade padece de falta de amor e de espiritualidade.
Ajude nossa jornada, iluminando nossos corações.
Envie os anjos da música para embalar os nossos sonhos.
Guie nossos passos, para não cairmos em tentação e erros descabidos.
Ilumine nossa razão; toque em nossos corações... Bem de mansinho.
Ó, Grande Mentor de todos nós,
Não nos deixe esquecer quem somos verdadeiramente.
Que possamos agradecer o dom da vida, todos os dias.
Que nossas risadas sejam curativas; que nossas vidas sejam justas.
Que nossas lágrimas sejam de admiração, não de tristeza.
Não nos deixe esquecer: de nós mesmos, da Vida, e do Senhor.
Ó, Grande Amor Que Ama Sem Nome,
Derrama sobre todos nós as luzes secretas da cura e do equilíbrio.
Que Sua sabedoria preencha nossas consciências, para que haja compreensão.
Não nos deixe esquecer de sermos gratos, por tudo.
Ó, Grande Espírito, Fonte da Vida...
Ilumine nossa razão, para não sermos traidores de nossos próprios pensamentos.
Não permita que neguemos os nossos sentimentos verdadeiros em nome do orgulho.
Não permita que nossos intelectos esmaguem nossos sonhos e nossas alegrias.
Não deixe que nossas emoções mal resolvidas destruam nosso equilíbrio.
Não nos deixe esquecer as coisas do espírito, que são nossa essência real.
Ó, Pai Altíssimo,
Que todas as preces fluam de nossos corações, com verdade e admiração.
Que todos sejam abençoados pelo Seu Amor incondicional.
Não nos deixe esquecer: de nós mesmos, da Vida, e do Senhor.
Que assim seja!
Paz e Luz.
P.S.: Enquanto eu meditava, percebi uma presença espiritual em meu quarto.
Sua atmosfera espiritual chegou até a mim como um perfume sutil.
Então, fui envolvido por sua ternura, como um filho é abraçado pela mãe.
Sim, uma Mãe-Amparadora, invisível, tocou meu coração no meio da noite silenciosa.
E eu senti como ela transformava a dor do mundo em luz, em seu próprio coração.
Senti isso em meu coração... E percebi sua ternura abraçando a alma do mundo.
E, de uma forma que não sei explicar, me senti como criança novamente.
No abraço secreto dela, tornei-me uno com seu coração, de espírito a espírito.
Então, eu fui possuído pela prece dela... Tornei-me (Médium – (do latim: intermediário) – é o indivíduo que tem a capacidade supranormal de perceber os seres extrafísicos e de servir de canal interplanos para eles se comunicarem com os níveis mais densos.) médium(*) de sua ternura.
E o meu coração transbordou daquele amor que não se explica, só se sente...
Por obra e graça de uma entidade celeste em forma de Mãe-Amparadora.
Seria Maria? Ou Mataji? Ou, ainda, Lakshmi ou Kuan-Yin? Quem sabe, Iemanjá?
Sei lá! Só sei que o Amor em forma de Mãe veio aqui. E eu fui possuído pela prece.
Sim, só sei que um Grande Amor desceu, mais uma vez, em meu pequeno coração.
E eu não sei mais o que dizer. Só sei sentir... E (Enquanto eu passava esses escritos a limpo, rolava aqui no som o belo CD. "Celtic Quilt", trabalho new age do violinista americano Daniel Kobialka (importado; U.S.A.), inspirado na atmosfera celta.) agradecer(*).
(Esses escritos são dedicados a Paramahamsa Ramakrishna, ao meu amigo Enki, e aos casais Fernando e Nair Cortijos, e Ana e Fiore.)
São Paulo, 16 de outubro de 2008.
- Wagner Borges – mestre de nada e discípulo de coisa alguma; e, nessa noite, apenas criança de um Grande Amor em forma de Mãe secreta, e médium da prece.