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A zona inferior

por Sergio Scabia em Psicologia
Atualizado em 08/04/2020 11:34:52


Quando a caneta mergulha para baixo, para o centro da terra, se concentra nas coisas da terra e isso se conecta com a sobrevivência e as áreas tangíveis pelos cinco sentidos. Tem a ver com o nosso lado instintivo e animal.
Lembrando a trindade não podemos dizer que alto é bom e baixo é ruim e que se o nosso traço mostra concentrações de energia na zona inferior somos pessoas menos evoluídas. Podemos ser artistas, atletas ou mil outras coisas de que o Universo precise.

As funções do animal e do ser material são fundamentais ao nosso bem estar, mas as outras duas zonas devem ser mantidas em equilíbrio para que o todo não sofra. O passarinho que não desça para a terra seguramente não sobreviverá. Como seres humanos fomos projetados para viver em todas as três zonas e precisamos daquilo que elas tem a oferecer.
Mudanças bruscas na formação da zona inferior podem indicar alterações na saúde da pessoa; distorções dos traços inferiores estão relacionadas com frustração física e dificuldades sexuais.
Ligações diretas com reais traumas físicos nos artos são controversas, mas alguns grafólogos insistem que doenças especificas podem ser indicadas nas três zonas da escrita.


Zona inferior estendida (comprida)
Uma zona inferior que com ou sem alça apareça demasiadamente grande com referência às outras zonas, mostra orientação pela vida através do material, do tangível, e dos sentidos. Essa pessoa será provavelmente intolerante com o misticismo e o idealismo de outros seres.
Traços inferiores para a esquerda, especialmente quando muito grandes mostram sensualidade.
Quanto mais forem reduzidos, para a direita ou encurtados teremos um bom grau de autocontrole físico.
Tendências sexuais são um estudo a parte; o aumento da zona inferior indica sobretudo que grande parte da energia da pessoa é dirigida para apetites corporais ou expressão física.

A zona inferior diminuída (curta)
Se a zona inferior é pequena quando comparada com as outras duas, pouca energia é expressa fisicamente.
Se os traços para baixo são fracos e se afunilam no fim das palavras, teremos que o escrevente não tem interesse nos aspectos terrenos da vida. Quando os traços inferiores forem terminados com as finais duras, como que esmagadas, poderemos ter bloqueios de energia com risco de problemas de saúde.
Vendo o traço como um impulso elétrico que vem do cérebro, é fácil verificar como abruptamente a caneta se retira da zona inferior, indicando pouco conforto no físico e predominância da mente sobre o corpo, como que negando a si próprio o conforto ou a distração do que é puramente material.
Muitas vezes, a correta consciência do corpo leva a aprecia-lo com plenitude e permite melhorar o uso dele.
A grafologia faz o retrato da concentração das nossas energias.




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Sergio Scabia é co-fundador do Site Somos Todos UM
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