Grafoterapia
por Ana Cecília Amado Sette em PsicologiaAtualizado em 18/03/2002 10:58:10
Pode ser definida como a cura de certos distúrbios através da escrita.
Como e onde a grafoterapia pode ser utilizada:
Para corrigir a Assinatura;
Ajuda a superar a timidez e os complexos de inferioridade;
Correção de defeitos de atenção e memória;
Aumenta a assimilação de conhecimentos;
Reduz a hiperatividade, a dislexia;
Auxilia os exercícios de motricidade,
Ensina a não fugir das Responsabilidades;
Aprimora a criatividade;
Diminui e corrige a falta de vontade, depressão, angústia e ansiedade;
Melhoria da auto estima e das relações interpessoais e sociais etc.
Grafoterapia não é "aspirina" ao alcance de qualquer um, deve ser conduzida e orientada por um profissional especializado, médico, psicólogo, psicopedagogo, etc. Após muitas pesquisas, desenvolvi uma série de exercícios práticos para cada caso. Qualquer pessoa que vá utilizar esta técnica precisa ter uma vasta gama de conhecimentos, inclusive de grafologia.
Os resultados são sempre animadores e aparecem logo nas primeiras sessões. O mais importante é frisar que o paciente deve ter o acompanhamento de um profissional especializado. Exercícios do tipo: Escreva 1000 vezes, "Eu vou ser feliz", não produzem qualquer tipo de resultado e são considerados coisa de charlatão.
Individualmente podemos utilizar a Grafoterapia para auto-aperfeiçoamento; bastam alguns minutos por dia, na escola ou no trabalho. Aos poucos vamos percebendo que a capacidade de mudar nossa escrita está ligada a força de vontade e necessidade de aperfeiçoamento.
As origens da Grafoterapia estão fundamentadas no início do século XX, com o Doutor em Psicologia Edgar Bérrilon que apresentou na Academia de Medicina de Paris um trabalho com o título de "Psicoterapia Gráfica", durante o ano de 1908, e a pesquisa baseava-se em indivíduos com graves transtornos de personalidade. Foi a primeira obra a respeito do assunto e causou grande impacto.
O Dr. Camile Strelestski apresentou na Sociedade de Medicina em Paris, em 1926, um estudo das relações existentes entre as alterações das glândulas endrócrinas e as modificações ocorridas simultaneamente na escrita.
A eficácia da Grafoterapia foi testada clinicamente na Universidade de Sorbonne entre os anos de 1929 e 1931 por Charles Henry e Pierre Janet, este foi professor de Psicologia no Colégio da França. O Professor Henry foi Diretor do Laboratório de Sensações de Sorbonne.
A pesquisa foi realizada com alcoólatras e crianças com graves perturbações de personalidade e os resultados mostraram-se acima do esperado.
A Grafoterapia moderna nasceu na França logo após Segunda Guerra Mundial; centenas de órfãos de guerra estavam internos em diversos hospitais. Dentro dos diversos tipos de tratamento usados a Grafoterapia foi o que melhores e mais rápidos resultados alcançou.
Em 1996 foi fundada na França a Sociedade Francesa de Grafoterapia. Na Europa e EUA existem diversas Instituições que utilizam este método para curar pacientes. A grafoterapia é uma técnica terapêutica natural e integral, que basicamente se trata fazendo uma reeducação da escrita. É um método que não tem contra-indicação e seus resultados podem ser totalmente demonstrados. Qualquer pessoa pode fazer o tratamento, desde crianças a partir de 7 anos, adolescentes, jovens e adultos sem limite de idade. A pessoa gasta no máximo 20 a 30 minutos diários e a duração do tratamento depende de cada caso.
Crianças e adolescentes que utilizam o computador em demasia e não treinam a arte de escrever são os que têm a tendência a apresentar os famosos sinais de alarme na escrita e precisam se reeducar.