A Felicidade é como uma borboleta!
Atualizado dia 13/10/2016 16:05:25 em Almas Gêmeaspor Irlei Wiesel
- O que seus ombros carregam?
- O que seu coração armazena?
- O que sua mente cria?
- O que seu peito abafa?
- O que sua pele encobre?
- O que seus pés desviam?
- O que interrompe seu sangue?
- O que sua alma sufoca?
Percebo que existem dois lados quase antagônicos para se administrar. Um é a vida pessoal e o outro a vida profissional. Na maioria das vezes, focamos tanto no trabalho, por entendermos que ele é a fonte de felicidade mais real e palpável possível, e negligenciamos a vida pessoal.
Desejamos alcançar o infinito, mas desconsideramos que quanto mais nos movemos em direção a ele, mais o infinito se torna distante e inacessível. O tempo é uma estrada real que deve ser compreendida. É preciso senti-lo e não só mover-se nele. Ao sentirmos o tempo entenderemos que ele é o agora.
O agora é o tempo real e concreto. Nele é possível aceitar interferências reais. Podemos ser concretos e realistas no tempo do agora, ao passo que no tempo chamado futuro, só é possível projetar expectativas, possibilidades e sonhos. Jamais saberemos se, algum dia, isso será real, uma vez que na dinâmica da vida, desejamos muitas coisas que no agora não se consolidam.
O tempo futuro precisa ser aguardado para comprovar se a expectativa se concretizou. O tempo do agora é o que temos para exercermos a liberdade. No tempo do agora podemos interferir de forma concreta naquilo que desejamos mudar, é também, um laboratório de tentativa e erro real, no agora a expectativa não cria falsas esperanças, apenas é, e pronto.
Por exemplo, se eu perguntasse agora:
- O que tenho agora?
- O que posso agora?
- O que faço agora?
- O que quero agora?
Estas perguntas direcionam meu pensamento para um ponto real e palpável. A resposta não irá me levar a sonhar com o infinito, ao contrário, fará meu olhar apreciar as condições reais do momento e com isso, a criação de idéias e movimentos de mudança, serão instantâneos.
A intervenção no agora cria motivação, pois os resultados aparecem instantaneamente. Diariamente experimentamos as vantagens de se viver no agora, porém, não percebemos. É o caso, por exemplo, de ver a pia cheia de louça suja.
Olhar para louça é o agora, lavá-la é o agora e apreciar a pia limpa é a satisfação que nasce de algo real. Nasce do tempo chamado agora.
Se, fossemos ensinados a entender o valor de pequenas tarefas diárias, apreciaríamos muito mais cada movimento e tarefa essenciais no dia a dia.
Sentir o tempo do agora é identificar a temperatura da água que cai do chuveiro sobre nosso corpo, é sentir o aroma do café invadindo a casa, é apreciar o colorido do prato de comida, é abrir a janela e descobrir novos movimentos da natureza, é olhar o espelho e de fato se ver refletido ali, é sentir as reações emocionais durante as tarefas, é manter a mente no corpo em movimento para reconhecer cada sensação que a vida lhe oferecerá de presente a cada segundo.
Talvez seja utopia, mas creio que se chegássemos próximos a esse jeito de praticar o tempo, a borboleta teria sempre um ombro para pousar sua felicidade.
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