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ALINHAMENTO ENERGÉTICO, XAMANISMO E SENSITIVIDADE

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Autor ALINHAMENTO ENERGÉTICO

Assunto Almas Gêmeas
Atualizado em 4/28/2015 8:36:24 PM


ALINHAMENTO ENERGÉTICO, a utilização da sensitividade como ferramenta terapêutica.

Os anos 60 e 70 assistiram a uma espécie de “invasão” do Oriente no mundo ocidental

A geração beat e o movimento hippie começaram a importar da Índia e da China todo um universo que viria a “contaminar” profundamente (e positivamente) todo o nosso mundo cristão / capitalista ocidental.

Parece que a Gaya - a Consciência Planetária - sentindo a imensa situação de desequilíbrio ambiental e humano pela qual a Terra atravessa, achou que seria interessante que conhecimentos milenares pudessem vir novamente à tona para que estes conhecimentos ancestrais pudessem contribuir para a reversão do preocupante quadro mundial.

E a inserção das culturas orientais em nossa cultura influiu decisivamente para que houvesse uma profunda reflexão e uma ampla mudança de pontos de vista – novos paradigmas – a respeito da vida, de nós mesmos e das nossas relações conosco, com o outro, com a natureza e com o Universo. 

Hoje, todo mundo, de alguma forma, já ouviu falar ou já experienciou alguma vez Yoga, Shiatsu, Meditação, Acupuntura, Tai Chi Chuan, Feng-Shui, já ouviu falar de Chakras, Zen, Macrobiótica,  Ayurveda, Budismo. Enfim, passados mais de meio século da “invasão”, o universo oriental se integrou perfeitamente ao universo ocidental.

A grande mensagem e a principal contribuição – dentre muitas outras -  que o Oriente veio nos trazer, foi a idéia da Unidade. A perspectiva de que o Universo, a Criação, é um só Organismo, um só Ser, totalmente inter-relacionado, interligado, integrado, interagente, interdependente, e totalmente consciente, infinito e eterno.  

  Compartilhamos a mesma Alma e a mesma Mente universal.

Uma grande teia onde cada infinitesimal partícula sub-atômica e cada gigantesca galáxia é consciente e inteligente. Onde cada elemento desta imensa rede, além de estar interconectado com toda a rede, também funciona como um imã, que fica constantemente e magnéticamente, atraindo e repelindo coisas e situações num movimento sincrônico, ressonante e autoregulado, de contínua espiral evolutiva, de contínua (re)criação e (re)experienciação da Realidade.

  Como diz C. G. Jung no prefácio do I Ching de R. Wilhelm em 1949 : “O pensamento tradicional chinês apreende o cosmos de um modo semelhante ao do físico moderno, que não pode negar que seu modelo do mundo é uma estrutura decididamente psico-física” ou ainda “o que a “Crítica da Razão Pura” de Kant não conseguiu, está sendo abalado pela física moderna”. 

E esta mudança de perspectiva veio trazer um novo alento a péssima auto-estima a que a religião vigente nos condicionou.

Agora sabemos que não somos mais vís pecadores e culpados congênitos que dependem da misericórdia divina de um Deus que está em um paraíso distante, para podermos vir a ser algo que ainda não somos.

E que também, além de não sermos culpados de nada (nem vítimas de nada nem de ninguém), não somos o produto final “top de linha” da Criação, e nem a Terra foi criada prioritariamente para nosso uso exclusivo, como se fosse um grande shopping center à nossa inteira e ilimitada disposição.

O novo paradigma vem nos (re)informar que na verdade, já somos a Perfeição, a Plenitude e a Felicidade que buscamos. Nossa essência primordial é o Uno, a pura Luz e o puro Amor.

Nós só estamos míopes, ignorantes dessa Realidade. Só temos que resgatar a consciência de que somos todos co-criadores e co-responsáveis pelo Universo e pela Vida, de que somos “partes” desse Todo consciente e vivo que é a Criação, o Universo.

Ou seja, nós não viemos aqui para construir alguém que não somos. Viemos aqui para desconstruir tudo o que realmente não somos.

  Não é bem melhor ser ignorante do que culpado e pecador ?

Uma outra grande contribuição trazida do Oriente foi o resgate da Energia. Da Energia Vital (prana, chi, ki) – em suas mais diversas manifestações - que está aí sustentando o Universo e que, de tantas formas e maneiras, podemos instrumentalizá-la e utilizá-la em nosso favor para nossa cura, evolução e crescimento.

A partir do universo aberto pelo Oriente muitos caminhos se desdobraram, cresceram e multiplicaram - inicialmente através dos beatniks e dos hippies - como a consciência e o movimento ecológico, as terapias alternativas, a agricultura orgânica, a alimentação natural e o espiritualismo em geral. 

 Tudo agora já bastante inserido em nosso universo urbano e globalizado, trazendo no seu cerne uma nova visão de mundo holística, sistêmica e integrativa.

Paralelamente a estes acontecimentos, a ciência também já vinha sacudindo seus velhos paradigmas, com a expansão da Física Quântica que veio e vem corroborando e  respaldando o que os orientais e os xamãs e pajés vem dizendo há milênios.

Quando os pais da Física Quântica perceberam que a menor porção de matéria podia se comportar como onda ou como partícula, dependendo do ponto de vista do observador, este fato veio fazer um super link com a concepção oriental que diz que estar no nível do absoluto ou no do relativo, estar na sombra ou na Luz, estar na ignorância ou no Conhecimento, é só uma questão de ponto de vista, de perspectiva.

E a Psicologia, através principalmente da Psicologia Transpessoal, também expandiu  grandemente as possibilidades de compreensão da mente e da vida, e tem ajudado a resgatar a utilização das inúmeras  ferramentas de cura das antigas Tradições.

Ainda assim, haviam mais algumas culturas ancestrais que provavelmente seria muito bom, na perspectiva da Gaya, que também voltassem à superfície trazendo seu milenar Conhecimento e Sabedoria.

E assim, os anos 70 e 80 viram o início de um movimento de resgate de muitas culturas distintas, tais como os povos das Américas (índios brasileiros e norte-americanos, incas, astecas e maias, esquimós), os africanos, os siberianos, os aborígines australianos e os havaianos.

E tudo isso tem sido chamado de Xamanismo.

Existem duas profecias muito significativas no universo xamânico : A primeira é uma profecia sul-americana que dizia que 500 anos depois da invasão dos povos que viriam do mar, a águia voltaria à voar com o condor, fazendo uma alusão ao resgate e à (re)integração dos povos nativos das Américas.

A outra profecia, dos índios norte-americanos, dizia que também 500 anos depois do flagelo que se abateria sobre aquela terra, os vermelhos voltariam a renascer como brancos, e estes brancos – chamados de “Guerreiros do Arco-Íris” – ajudariam a resgatar o Caminho Vermelho.

E estas duas profecias estão realmente acontecendo nos tempos atuais, assim como muitas profecias orientais que dizem que nestes tempos, monges e Mestres orientais, estariam renascendo no ocidente como brancos.

Mas qual será a contribuição que tem a dar ao mundo moderno e tecnológico estas culturas aparentemente tão primitivas  - na visão do mundo ocidental – já que a maioria delas, por exemplo, nem desenvolveu a escrita ?

  Em primeiro lugar, referendar tudo o que os orientais já tinham dito, pois no Xamanismo a idéia da Unidade também é a espinha dorsal, o ponto central do Conhecimento e do Caminho.

  Em segundo lugar, o reconhecimento, a percepção e a utilização da energia, também é amplamente conhecido e praticado.

E ainda - e talvez a principal contribuição que o chamado Xamanismo vem nos trazer - e que também é uma das razões pelas quais culturas tão distantes e diferentes como, por exemplo, siberianos e australianos, são incluídas num mesmo rótulo de “Xamanismo”  – é o que poderíamos chamar de “resgate do sexto-sentido”, da sensitividade. Este sentido adormecido que é também chamado de paranormalidade, mediunidade e percepção extra-sensorial.

Um dos principais postulados do Xamanismo é a realidade multidimensional do Universo. Só que como  nossa cultura (e sua religião dominante) renegou o sexto-sentido e a energia, o homem ficou apenas com os cinco sentidos e a mente racional para poder viver, pesquisar seu interior e curar suas questões psico-emocionais e espirituais.

Os cinco sentidos e a mente racional, são ótimos instrumentos para viver e lidar bem na vida material, objetiva e concreta. 

Mas na vida multidimensional, no mundo da intuição, do inconsciente, no mundo do sentir, do contato com outros níveis sutis de existência (que a Física Quântica chama de realidade não-local), estes cinco sentidos não são a ferramenta mais adequada.

É o sexto-sentido quem abre as portas para uma vida multidimensional consciente.  

  Nós fomos educados com a idéia de que a consciência é prerrogativa de um cérebro humano cheio de neurônios.

Mas os índios sabem, por exemplo, que a Consciência está e se expressa em cada pedra, em cada animal, em cada planta, em cada ser vivo e em cada dimensão da Existência. Só que para se comunicar com estes outros reinos e níveis, não é com os cinco sentidos nem com a mente racional. É com o sexto-sentido.

E é por isso - e é assim – que, por exemplo, o índio se comunica com pedras, com árvores, com os animais e com seres de outras dimensões.

Outra coisa interessante de se notar, é que sempre que na história da Humanidade, quando não se sabia a origem natural de alguma coisa, de algum fenômeno inexplicável, normalmente se atribuía a uma razão sobrenatural, mística, super poderosa, oculta.  E assim se criaram as religiões, o misticismo, o esoterismo e as mitologias.

  E depois muita coisa foi deixando de ser considerada mística ou esotérica quando a ciência ocidental (especialmente agora com a Física Quântica) começou a fazer uma outra leitura da realidade.

Imagine você tentando descrever telefone celular ou Internet para uma pessoa da Idade Média. Muito provavelmente te queimariam imediatamente na fogueira por magia negra ! 

Então, o que está se tratando aqui, são de leis universais que foram descobertas há muito tempo, e de antigas tecnologias que foram desenvolvidas a partir destes conhecimentos, e que agora estão sofrendo resgates e releituras.

  Por exemplo, quando S. Freud “denunciou” o inconsciente ao mundo ocidental e quando falou da libido ; quando C. G. Jung falou do Self, dos arquétipos, da sincronicidade e do inconsciente coletivo ; e quando  W. Reich descobria a correlação entre as emoções, a energia e o corpo físico, e descobria a energia orgônica, todos eles estavam, conscientemente ou não, relendo científicamente – e isso foi e é maravilhoso - conhecimentos que muitos povos antigos já tinham “descoberto”, explicado e instrumentalizado dentro de outros parâmetros e perspectivas próprias.

 E a maior parte da humanidade sempre utilizou o sexto-sentido.

  Mais modernamente, por exemplo, Allan Kardek teve o insight de desenvolver e especializar o sexto-sentido para abrir um canal de interação com o mundo dos espíritos desencarnados. E de fato, ele desenvolveu uma metodologia muito séria e competente, que chamou de Espiritismo.

A Umbanda, religião brasileira que integra cultura africana, indígena, espírita, católica e oriental, também trabalha com o sexto-sentido dentro desta mesma perspectiva – a mediunidade e a conexão com a dimensão dos desencarnados.

Já no Candomblé (os cultos afro), praticamente não se trabalha com mediunizar desencarnados. O médium incorpora as forças arquetípicas – deuses - da Natureza (os Orixás) e desfruta de seu Axé (sua energia e suas qualidades). É uma outra utilização do mesmo sexto-sentido.

No mundo xamânico - onde também acontecem também as duas formas de utilização do sexto-sentido citadas acima - a tônica, a principal forma de utilização da sensitividade é para se acessar os conteúdos do inconsciente, as crenças e padrões psico-emocionais negativos (auto-boicotadores e sabotadores), os nós que vem de vidas passadas ou da ancestralidade, as dores e bloqueios que começam em algum evento traumático localizado em algum ponto da nossa história e que até hoje estão vibrando em nós (acabando por se somatizar em doenças físicas e psíquicas), dificuldades na vida afetiva, profissional e financeira ou em repetidos casos de interferência energética (energia intrusa, obsessão).

O sexto-sentido é uma ferramenta habilitada para se acessar diretamente estes conteúdos psico-emocionais em desequilíbrio, que são quem entrava a caminhada de todo o ser humano rumo à sua maior realização que é a (re)experienciação de sua natureza real – a Unidade.

  Como nossa cultura não aceitou a idéia do sexto-sentido e da energia (e de toda a perspectiva holística, sistêmica e animista da vida), acabou construindo sua ciência (sob um paradigma cartesiano e mecanicista), sua Filosofia, sua Medicina (a visão alopática, reducionista e sintomática da saúde) e sua Psicologia (principalmente a Psicanálise) baseadas no universo dos cinco sentidos, do ego pessoal e da mente racional.

Por isso, por exemplo, em Psicoterapia, (especialmente  em Psicanálise) os processos terapêuticos costumam demorar tanto - e isto não é uma crítica !

  Na maior parte das vezes é realmente necessário que se demore mesmo, pois através do verbal e do desdobramento do racional, o terapeuta vai facilitando habilmente ao cliente a desconstrução gradativa da intrincada rede de controles e defesas que vamos construindo ao longo de nossa(s) vida(s) para não acessarmos nossas dores, até chegar-se ao contato com os conteúdos e seus núcleos, e aí efetuar sua catarse e sua re-significação. E tudo isso normalmente tem que ser lento mesmo, pois não se pode sair detonando as defesas das pessoas, que muitas das vezes é o que as mantém vivas.

  Mas se temos uma ferramenta capaz de acessar diretamente os núcleos formadores de padrões (que os hindus chamam de samskaras), e transmutá-los – e esta é a proposta da canalização, uma outra forma de utilização do sexto-sentido (também chamada de medianimidade, medianimismo e transidentificação) – a teia de defesas e controles desfaz-se por si só pois não tem mais necessidade de defender e controlar nada, e o processo de cura pode acontecer de uma forma muito mais rápida, ampla e profunda.

Trabalhos como Alinhamento Energético, Psicotranse, Resgate de Alma, Constelações Familiares e Tetha Healing, por exemplo, são terapias que utilizam, de forma explícita ou implícita, a sensitividade nas metodologias de suas técnicas terapêuticas. 

O mais importante é não se perder a perspectiva de que nada disso é sobrenatural, esotérico, místico ou mágico. Tudo é absoluta e simplesmente natural no Universo, mesmo que ainda não saibamos como e porque funciona.

  E aonde se insere o Alinhamento Energético nessa história toda ?

Além de ter sido desenvolvido inicialmente a partir das vivências e experiências de um xamã (branco) entre os índios – o falecido sensitivo fluminense Aloysio Delgado Nascimento (xamã Dior Allem) - que deu ao seu trabalho o nome de  Alinhamento Energético - tem, como tem o Xamanismo em geral, seu eixo filosófico e teórico plantado na idéia da Unidade, e a base da sua técnica e da sua metodologia de cura, na ampla utilização terapêutica do sexto-sentido e da energia.

 Quatro coisas caracterizam o Alinhamento Energético :  A perspectiva holística e sistêmica da vida e a observação das leis do Karma, da Sincronicidade e da Ressonância ; a neutralidade e o não-julgamento ; a não invasão do campo  e a não manipulação de energia (a finalidade não é tentar interferir no karma para realizar desejos, e sim, desbloquear aonde a pessoa mesma se limita) e o desapego aos resultados (a confiança que o Universo é inteligente, é sempre perfeito, é ótimo parceiro, mas não podemos nem devemos tentar controlá-lo e manipulá-lo).

E, por outro lado, três coisas caracterizam a forma como o Alinhamento Energético se insere no contexto do universo xamânico em geral, isto é, o que é mais representativo na contribuição que este trabalho tem a dar para a inserção e a expansão do Xamanismo em nossa cultura :

   Uma, o desenvolvimento da capacidade de se transmutar energias e facilitar o processo de cura psico emocional, sem nenhum tipo de ritual religioso. 
  Outra, a capacidade de se acessar as outras dimensões sem o uso e a ingestão de nenhum tipo de substâncias.

  Não que sejamos contra rituais ou plantas sagradas. Já interagimos com as duas coisas e as respeitamos muito.

  Mas é assim que este trabalho foi intuído,canalizado e desenvolvido pelo Aloysio, e depois reestruturado por Mônica Oliveira (que chamou seu trabalho de Fogo Sagrado), por Carlos Henrique Alves Correa (que chamou seu trabalho de Ouro Verde) e por Ernani Fornari e Gabriela Carvalho (que integraram esta terapia com as Constelações Sistêmicas e a chamaram de Cura Interior): fazer aquilo que os pajés e xamãs fazem com cerimônias e rituais nas aldeias, em um ambiente de consultório terapêutico em plena selva urbana, podendo acolher desde ateus e agnósticos até pessoas de todas as religiões e filosofias.

E a terceira coisa que caracteriza o Alinhamento Energético, é a proposta de ser, não um caminho dogmático, rígido ou sectário, mas sobretudo uma técnica quântica de cura e uma ponte ecumênica, eclética e universalista entre os conhecimentos antigos - especialmente os conhecimentos orientais e  xamânicos – e os conhecimentos modernos – especialmente a Física Quântica, a Parapsicologia e a Psicologia Transpessoal - integrando todas as Sabedorias, procurando juntar as partes do grande quebra-cabeça do Universo e inspirando e expandindo a consciência da Unidade em todos nós.

ERNANI FORNARI

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