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AMOR AO PORTADOR

Atualizado dia 1/13/2011 12:15:32 AM em Almas Gêmeas
por Adriana Mangabeira


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Sou romântica por convicção e realista por opção. Podemos amar na realidade, se não optarmos por amar o sonho ou a imagem construída de alguém, mas sim Amar o amor, amar por amar, amar o amar. Sou romântica no sentido de que gosto do romance, mesmo que seja num único dia. Sem romance, sem chance. Valorizo, é uma arte. Só podemos vivenciar e fomentar o romance quando não há metas, expectativas a longo prazo. Se espero algo em troca, se espero aquele X resultado, já virou projeto e não mais romance.
Um relacionamento é algo bom, mas NÃO PRECISAMOS mais dele. Você sabe quando a carência não é mais sua companheira quando deixa de esperar ser escolhida pra, então, escolher. O que chega foi atraído por nós mesmos. O que vai acontecer disso? Como saber? Só vivendo.
Pode ser que algo sem pretensões seja tão agradável que se repita até que você queira só aquela pessoa e que ela queira só você (naturalmente, sem construções). Pode ser que aconteça por pouco tempo e o que é pouco, afinal? Pode ser que nunca aconteça. Pode ser que você ache que é o amor da sua vida e ele não queira esse cargo. Tudo pode ser.
Algo vai acontecer? Não sei. Algo o que? Afinal, já não está acontecendo?

Quando você passa horas conversando com alguém, rindo, sem ver a hora passar e, entre uma brincadeira e outra a pessoa lhe faz elogios na medida certa, lhe incitando a pensar "Mas será que ele vai ou não me chamar pra sair?" e, fazendo brotar, sem que você perceba, vontade e sonhos acordada de como seria (ou será). Mesmo que a história imaginada nunca aconteça, já não está acontecendo romance? Esta pessoa já não está lhe fazendo bem?
Acontecer uma relação ou não é um resultado natural da resultante das forças de tensão que acontecem. "Um corpo em repouso tende a permanecer em repouso, e um corpo em movimento tende a permanecer em movimento.", até que uma força altere o estado inicial de inércia.

Em analogia, força demais empurra, afasta; é o que acontece quando colocamos ansiedade, expectativas e carência, mesmo sem perceber ou manifestar, na "dança". Se estamos pensando "será que é a pessoa certa?", mesmo que não falemos, acabou, nossa energia já mudou da entrega pra condição e não entendemos porque a pessoa se afasta, às vezes, sem explicação. Simplesmente, não há mais atrativos nem atração.
Se não acontecer, não aconteceu e você continua no fluxo. Porque, mesmo que este algo não tenha acontecido, outro(s) algo(s), muita coisa já aconteceu e já te deixou mais leve, bem humorado e bonito pra o que, de fato, vai acontecer.
Menos metas, mais surpresas. Não estou dizendo que devemos aturar o que não nos faz bem, pelo contrário; mas acho que é preciso tentar. Ser seletivo demais é uma forma bonita de não ser receptivo e isso ecoa restrição, limitação, escassez.

Às vezes, alguém que não despertou interesse inicialmente vai levando a conversa prum rumo que "já sabemos onde vai dar". Posso estar enganada e não passar da amizade. Bom! Ganhei um amigo. Mas, se estiver certa, por que limitar de início? Por que não deixar acontecer e se permitir mudar de idéia? Talvez seja o homem ou mulher da sua vida. Se o desinteresse permanecer, é só dizer, quando necessário, o que sente com carinho e respeito e você ganha um amigo da mesma forma. De qualquer forma só há risco de ganhar. 

E quantas possibilidades não calculadas acabam se concretizando nesse caminho! A Natureza é abundante e assim são as relações e possibilidades. O que, de fato, energeticamente e magneticamente te preenche, vai causar uma união inevitável, uma coesão, para viabilizar este preenchimento.
Por quanto tempo? Como saber? E pra que saber? Pelo mesmo raciocínio, a união, a coesão dos dois indivíduos vai durar quanto for desejado, necessário e bom pros dois. Terá a abrangência e intensidade que for bom pros dois. Mais: os dois nem saberão como, mesmo, tudo aconteceu.
Isto, claro, se não houver metas nem autolimitação, repressão. Não há tipos de amor, mas sim temperos diferentes para o amor: atração, paixão, etc.
Tudo que eu imaginava ser amor em meu passado não era. Mas o que ficou após o fim dos relacionamentos, sim, isso é amor (compaixão, amizade). Nem por isso foi ruim, foi ótimo, foram anos valiosos. 

Não desejo dizer que se apaixonar é ruim. É ótimo, mas quando acontece e quando recíproco. Se não é o caso, simplesmente não é. Quando amamos integralmente a nós mesmos, cada vez mais itens como ciúmes e posse perdem força, cada vez fica mais comum o amor da atração física temperando o amor mais bonito que existe, a amizade. 

Quando um relacionamento não está acontecendo como desejava ou simplesmente não está acontecendo, o ideal é deslocar ao máximo este amor que sente pelo outro de volta a si mesmo. Claro que, no início, isso será forçado. Nossas dores, medos, carência nos fazem não aceitar aquele fim e resistir a tomar posse do nosso amor de volta.
Não consigo aceitar que digam: isso é normal, quando ama é assim, é normal sofrer ou ficar ansioso por amor. Ora, se é normal, não pode reclamar de sofrer, sofra com prazer! Viram como parece idiota? Porque não, não é normal. Normal é ser feliz com você primeiro para, aí, sim, ter condição de ser feliz com outrem. Ninguém disse que seria fácil, mas querer estar feliz e não aceitar ser menor que a dor é o primeiro passo.

AMOR AO PORTADOR! É o amor que você carrega em si e por si e vai transbordando pelo caminho, como se fosse uma fonte. Afinal, somos fonte, somos canal da fonte maior. Sem querer encontrar alguém que caiba no seu sonho (parafraseando Cazuza em Blues da Piedade). Basta estarmos soltos, relaxados e nos permitir receber, receber e receber. Qualquer coisa que nossa mente possa imaginar é pouco perto do que a vida tem pra nos oferecer.
Não limitar, não atrapalhar a Lei de Prosperidade do Universo. Só isso: não atrapalhar.

Achamos que uma pessoa é muito importante em nossa vida, que queremos muito, mas, na maioria das vezes, os sonhos e expectativas que despejamos sobre ela é que são tão importantes pra nós. Quando desapegamos destes sonhos, podemos sentir "pena que não foi como pensei" e ir soltando cada dia mais um pouco aquela idéia e seguir em frente. Afinal é tudo infinito, as possibilidades são infinitas, muitas outras estão por vir, esperando desagarrarmos daquela pra serem enxergadas por nós. A que, de fato for BOA, não por parâmetros predeterminados, mas porque é prazerosa e, naturalmente, faz os dois se sentirem plenos quando estão juntos, é recíproca, esta relação não precisa ser mantida. Ela se mantém.

Quando acontecer, aconteceu. Que bom! Mas lembremos: SEM POSSE. O outro continuará sendo portador, talvez passe a ser o único portador daquele amor com aquele tempero, mas nunca dono de nosso amor. Nosso amor é nosso, SEMPRE! E a recíproca é verdadeira.

Você está preparado para uma vida onde tudo dá certo e só há boas perspectivas? Ouse e descubra


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Conteúdo desenvolvido por: Adriana Mangabeira   
CONSULTORIA SISTÊMICA: Treino, Orientação e suporte para transformar sonhos em metas, planejar concretizar e alavancar objetivos. Atua com Mentoring, Coaching Sistêmico e Terapias Quânticas Integradas, Consultora pessoal e organizacional, escritora e Palestrante. Colaboradora em grandes Congressos On Line e de Portais.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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