Desapego: deixando ir o que não tem mais função em nossa vida
Autor Teresa Cristina Pascotto
Assunto Almas GêmeasAtualizado em 11/18/2010 11:54:28 AM
Muitas vezes somos assaltados por nossas memórias de situações passadas que nos causaram algum mal. Mesmo que não tenhamos exatamente uma lembrança do evento, inconscientemente, nos conectamos a essas memórias que ocultamos em nosso inconsciente, sempre que estamos vivendo alguma situação que seja similar àquela do passado. Tudo o que vivemos no agora, está carregado e impregnado de pensamentos, sentimentos, emoções e energia daquilo que aconteceu em nosso passado, mesmo que não tenhamos consciência disso. Operamos em nossos círculos viciosos, sempre repetindo as mesmas vivências, apenas com modificações de cena, contexto, momento e pessoas. Essa repetição de fatos em nossa vida ocorre justamente por conta da conexão - involuntária na maioria das vezes - que mantemos com nossas memórias passadas.
Um dos motivos pelos quais mantemos essa conexão é porque temos medo de viver algo novo e queremos nos manter envoltos em uma referência. Acreditamos, inconscientemente, que se vivermos com base em nossas referências - do que é bom ou ruim, certo ou errado - só assim poderemos fazer nossas escolhas. Porém, enquanto ficarmos nos sentindo seguros apenas se tivermos esse tipo de referência para agirmos a partir delas, invariavelmente, nos arremeteremos ao modelo do passado e atrairemos e recriaremos as mesmas situações, os mesmos contextos, gerando e produzindo as mesmas dores e insatisfações, tão velhas e conhecidas por nós.
Muito se fala sobre desapego do velho, do gasto, do passado. Isto é perfeito, mas não é tão simples conseguir se desapegar se não estivermos prontos para o desapego da própria referência que criamos.
O caminho para o verdadeiro desapego é o da consciência. A tomada de consciência do que de verdade acontece dentro de nós, dos motivos internos que nos mantém limitados e aprisionados sempre dentro dos mesmos contextos, nos abre imensas possibilidades de nos desapegarmos do que não tem função em nossa vida.
A busca por algumas memórias passadas, não no sentido de apenas saber por curiosidade, mas no sentido de buscar uma compreensão dentro do que nos aconteceu, muitas vezes se faz necessária. O conhecimento, compreensão e aceitação de fatos e eventos que ocorreram em nossas vidas, nos trazem condições de nos desvencilharmos dessas amarras. Se não conhecemos e não compreendemos o que nos aconteceu e quais os motivos passados nos levaram a atrair determinadas situações de vida, nunca conseguiremos nos desapegar do passado.
Não estou dizendo com isto, que obrigatoriamente devemos fazer regressões e mais regressões para esse fim. Não é isso, mesmo porque, regressões feitas apenas no sentido de "ver" o que aconteceu, não traz em si as condições adequadas para o desprendimento da vida que passou. Falo aqui não somente de regressões a vidas passadas, mas também das que buscam memórias de eventos da vida presente. Mas o ideal é que seja feita somente quando já tentamos, por vários meios e processos, encontrar saídas e soluções para nossa vida, no sentido de progredir e evoluir, e mesmo assim ainda não conseguimos. Se temos certa consciência de nós mesmos e nos sentimos estagnados e aprisionados, neste ponto será importante fazermos uma busca para encontrar as nossas amarras e, muitas vezes, estas estão relacionadas com eventos passados.
A dor que experimentamos no agora é exatamente a mesma dor que experimentamos no passado quando vivemos questões similares, com os mesmos conteúdos emocionais. Portanto, se a ferida atual não consegue encontrar a cura, devemos partir para a busca da ferida original, aquela que está na raiz da questão da nossa dor na vida presente. A busca é pela fonte de origem.
Essa busca deverá ser no sentido de nos levar a conhecer e compreender o que houve em nossa vida, e nos levar à conseqüente aceitação, liberação e iluminação dessas memórias, deixando no passado aquilo que experimentamos e vivenciamos, e trazendo dessa experiência somente o aprendizado - colhido através dos "acertos" e dos "erros".
Assim, buscar conhecer a realidade interna, que são os motivos de nossas dificuldades presentes, com a intenção e desejo real - que vêm de nossa alma -, de apenas compreender, aceitar e se desvencilhar de amarras, mantendo o foco no aqui e agora, e com o desejo de encontrar meios de mudar essa realidade, por si só, traz as condições para o desapego acontecer. Aquilo que é conhecido e compreendido, passa a não ter mais função em nossa vida e, o que não tem mais função em nossa vida, também não tem para o Universo, portanto, não tem mais sentido de existir e persistir. Este é o verdadeiro desapego, é deixar ir aquilo que não tem mais função para nossa vida!
Nosso olhar deverá ser para o Eterno que habita em nós. Este não se prende ao passado, mas apenas vive o momento presente. Ele precisa ser livre para ir além.
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Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Almas Gêmeas clicando aqui. |
