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MEDIUNIDADE, SAÚDE E MEDICAMENTOS

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Autor Maísa Intelisano

Assunto Almas Gêmeas
Atualizado em 12/27/2005 12:17:06 PM


Todo trabalho mediúnico e energético depende, também, do corpo físico, das energias do corpo físico e, portanto, depende diretamente do estado de saúde do médium, o qual depende e, ao mesmo tempo, interfere no seu estado mental e emocional.

Toda doença física é a materialização de um desequilíbrio psíquico e/ou energético prévio. E quando este desequilíbrio se materializa no corpo físico, é porque já estava “encubado” nos outros corpos energéticos há mais tempo.

O transe mediúnico, seja de que tipo for - tratamentos de cura, práticas energéticas, em geral - exige um esforço também físico por parte do médium, o qual consome uma porção de suas energias para se realizar. Se ele já estiver energeticamente debilitado por uma doença física, se não estiver com as suas energias equilibradas, pode ficar desvitalizado e, conseqüentemente, piorar ainda mais o seu estado físico, já que a captação e a rearmonização das energias, depois de um trabalho, também exigem boas condições mentais e emocionais para acontecerem, o que o médium não terá se não estiver se sentindo bem. E, sem fazer essa captação de forma eficiente, poderá sair do trabalho em pior estado do que quando entrou. Por isso é que se recomenda que o médium não trabalhe quando estiver doente, preservando-o de um desgaste ainda maior.

Além disso, como a condição física interage intimamente com as condições mentais, emocionais e espirituais do médium, evitando que ele trabalhe quando está doente, evitamos também que alguma energia desequilibrada passe para as pessoas ou entidades a serem atendidas, o que poderia causar mais perturbação do que benefícios e evitamos, também, que o médium, em vez de doar, “roube”, inconscientemente, energias do assistidos, encarnados ou desencarnados.

Ramatis, no livro Mediunidade de Cura, pela psicografia de Hercílio Maes, diz que “desde que o médium se encontra enfermo, a sua tarefa mediúnica se torna contraproducente, uma vez que ele projetará algo de suas próprias condições enfermiças sobre os pacientes que se sintonizarem passivamente à sua faixa vibratória “psicofísica”.

"Entre o médium enfermo e o paciente mais vitalizado, a lei dos vasos comunicantes do mundo “eteroastral” transforma o primeiro num vampirizador das forças magnéticas que, porventura, sobram no segundo, ou seja, inverte-se o fenômeno.
Em vez de o médium transmitir fluídos terapêuticos ou vitalizantes, ele termina haurindo as energias alheias, em benefício do seu equilíbrio vital.”

Nestes casos, o médium deve ser capaz de reconhecer que não tem condições de trabalhar e o dirigente responsável pelo trabalho deve ter o bom senso de não exigir desse médium o sacrifício, pedindo que trabalhe mesmo assim. Ramatis aconselha que “o médium, quando enfermo, contente-se em ser o intérprete fiel dos conselhos e intuições superiores para transmiti-las aos seus companheiros menos esclarecidos, orientando-os nos atalhos difíceis da estrada da vida humana.”

Isso não significa que qualquer dor de cabeça ou unha encravada possa ser usada como desculpa para não se trabalhar. Estamos falando de problemas de saúde que realmente estejam debilitando e limitando o médium em sua capacidade de concentração, atenção e doação e em seu vigor físico, e não de qualquer indisposição leve, a que todos estamos sujeitos no dia a dia muitas vezes agitado que levamos.

Medicamentos

Assim como os alimentos, os medicamentos também têm energias próprias, que interagem diretamente com as energias físicas e extrafísicas de quem os consome.

Há medicamentos que, por sua ação mais intensa sobre o sistema nervoso, interferem diretamente sobre as energias do duplo e da aura, interferindo também na sensibilidade mediúnica.

Anestésicos, calmantes, excitantes, ansiolíticos, antidepressivos, etc. são substâncias que têm ação direta sobre o sistema nervoso e interferem não só nas energias físicas e espirituais, como também na consciência e na lucidez, afetando muito a capacidade de concentração e a atenção do médium.

No entanto, o médium que esteja fazendo tratamento com alguma dessas substâncias não precisa ser afastado do trabalho, até para que o afastamento não venha a complicar ainda mais as condições que o levaram a precisar desse tipo de medicamento.

O mais indicado é que o médium seja “remanejado”, ou seja, que ele não atue mediunicamente ou nos passes, pelo menos por um tempo, mas compareça às reuniões e desempenhe outras funções durante o período em que estiver utilizando estas substâncias de forma mais intensa.

Maria Aparecida Martins, em seu livro Conexão – Uma Nova Visão da Mediunidade, diz que “não basta só cuidar da mediunidade, conhecer temas, promover palestras, dar cursos, freqüentar o grupo, trabalhar na campanha de Natal, freqüentar a escola de médiuns. Não basta cuidar da mediunidade, é preciso cuidar do médium, da pessoa, do seu reequilíbrio, e não podemos ignorar que é no kit pensamento/emoção que se assenta a mediunidade.”

É importante ter em mente que o médium é um ser encarnado como qualquer um de nós, e não um super-homem. Por isso, está sujeito aos mesmos problemas e perturbações que as outras pessoas e o fato de adoecer ou precisar de ajuda profissional ou medicamentos não é demérito para ele, nem como pessoa, nem como médium.

É preciso tratarmos os médiuns como seres humanos, imperfeitos também, sujeitos a altos e baixos, mas tentando acertar, tentando crescer e melhorar, COMO TODO MUNDO. É importante não pensarmos que médiuns não erram, não se enganam, não falham, não fracassam, não fraquejam. Não se deve exigir deles mais do que exigimos de nós mesmos, pois eles não são criaturas especiais, dotadas de poderes e forças sobrehumanas. São apenas seres humanos.


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Maísa Intelisano   
Psicoterapeuta com formação em Abordagem Transpessoal, Constelações Familiares, Terapia Regressiva, Florais de Bach e Reiki II, é também tradutora e revisora; palestrante e instrutora em cursos sobre espiritualidade e mediunidade; e fundadora e presidente do Instituto ARCA de Mediunidade e Espiritualidade.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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