Minha vida social!
Autor Paulo Salvio Antolini
Assunto Almas GêmeasAtualizado em 04/01/2017 16:23:32
“A vida social. Todos temos necessidade de termos amigos (as). Você os (as) tem? Se não tem comece a se relacionar melhor com as pessoas que conhece. Identifique porque está sem amigos (as) e corrija isso. Amizades verdadeiras, não relacionamentos onde o falar gire em torno da vida alheia.”. ”Cuide bem de suas amizades, seus relacionamento amorosos podem acabar, mas seus amigos (as) permanecerão com você!”. Eis um ditado antigo, porém sempre atual. É normal ao se iniciar um relacionamento afetivo ocorrer uma diminuição dos contatos com as amizades, pois o casal necessita de um tempo para eles e também de privacidade, onde os dois se encontram a sós e podem compartilhar de seus sonhos, anseios e expectativas. Aprofundam o conhecimento um do outro, passam a traçar planos em comum e a realiza-los. Muitos casais após algum tempo de relacionamento passam a exigir que haja o afastamento do circulo de amizades que o outro (a) tinha. Criticas às condutas, mesmo que não tenha nada a ser recriminado. O ponto é o “não quero dividir você com os demais”. É incrível como uma relação afetiva se transforma em uma relação de propriedade. “Eu não quero, você não vai, eu não deixo” e assim por diante. Conheço várias pessoas que para se encontrarem com seus amigos (as) mentem. Não haveria nada a esconder, não fosse a intransigência do outro lado. Também ocorre do casal se separar do grupo que costumava frequentar porque não os aceitam como são. É o famoso “ou é do nosso jeito ou não é!”. Formou-se então o “casal ilha”, ou seja, os dois cercados por ninguém por todos os lados. É natural que com o passar do tempo ocorra mudanças de interesses, que caminhos de bifurquem e diminua ou até mesmo cesse o número de encontros, porém isso não significa o rompimento dos elos afetivos. Interesses distintos não transformam que foi significativo em nossas vidas em vilões. É extremamente saudável pertencer a círculos de amizades para passeios, encontros sociais, culturais, atividades esportivas, religiosas, e saber que as pessoas para serem parte de nosso circulo de amizades não precisam estar colados a nós em tudo o quer fazemos. Há pessoas que nos fazem bem apenas para conversarmos superficialidades, outras para irmos a eventos, outras ainda apenas para esportes e assim por diante. Em nossa vida social temos a oportunidade de convivermos com as diferenças. Isso não deve ser considerado como uma afronta, e sim como o conhecer outras formas de se ver as mesmas coisas, mesmo que não seja a nossa, mesmo que não concordemos, mas não precisamos desrespeitar, assim como nossa sentimos agredidos quando o desrespeito ocorre conosco. Dentro de nossa vida social está desde nossas amizades mais íntimas, que são poucas, até o atendente de caixa que encontramos quase que diariamente em nossas atribuições. Cuidar da vida social desenvolve a capacidade de sermos mais simpáticos, mais tolerantes e compreensivos e principalmente, o exercício de respeito ao outro. Em momento algum isso se confunde com hipocrisia e falsidade. Muitos confundem esses conceitos e então se tornam mal educados, sem perceberem o que estão fazendo. Respeitar o ser humano não significa concordar ou apoiar seus comportamentos e como o ditado já diz: “Educação cabe em todo lugar!”. Cuidar de sua vida social significa cuidar de você no mundo. Expressa o como você se relaciona com o tudo que existe e que está ao seu redor. Grande parte daqueles que se dizem excluídos, em verdade são eles próprios que se excluem tantas as negações que se fazem no contato com o mundo em que vivem. “Você precisa sair do seu mundinho.”. Já ouviu isso alguma vez? Significa olhe ao seu redor e se conecte com o que existe. Isso não fará você deixar de ser você esmo (a)!
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