O despertar da consciência!
Atualizado dia 4/3/2017 8:47:57 AM em Almas Gêmeaspor Paulo Salvio Antolini
Ter consciência significa ter a capacidade de identificar as situações como um todo, sem se colocar como o centro delas e muito menos sem ser o principal beneficiário. Mas é possível traçar pontos de ação, onde fica claro que para se desenvolver a consciência é necessário primeiro que as pessoas vivam as consequências de seus atos.
É lógico que não tem que ser assim, ou seja, pode-se ter a sabedoria sem passar pela dor. Quando as pessoas receberam em sua formação a condição de ponderarem sobre o certo e o errado, o que se deve e o que não se deve fazer, o que é ético, o que é moral, elas raciocinam mental e emocionalmente em um mesmo diapasão, tendo então ações equilibradas e que não ferem aos demais.
Na evolução do ser humano, em muito se abriram os horizontes e possibilidades, o que gerou uma maior abertura de vida, mas também trouxe uma maior insegurança nos conceitos e principalmente valores a serem transmitidos. Hoje os pais têm uma insegurança enorme no que devem ou não passar aos seus filhos, no como fazê-lo e dessa maneira, nossas crianças e jovens estão a crescer sem parâmetros firmes como referências. Soma-se a isso o oportunismo que sempre houve, porém, agora mais do que nunca facilitado em sua expansão e evasivas formas que favorecem o não enfrentamento das situações que são provocadas, e eis que injustiças e maldades proliferam em todos os meios, inclusive religiosos, não apenas sociais e políticos. Quando se quer levar alguém que reluta em aceitar algo adequadamente estabelecido, valores que precisam ser praticados, como respeito aos direitos alheios e respeito também aos seus próprios deveres, só iniciando por fazer esse alguém responder pelas consequências de seus atos, para só depois, ai sim, criar uma plataforma de reflexão sobre o ocorrido.
É nessa reflexão que surge então a possibilidade de conscientização que levará a pessoa a gradativamente passar a considerar valores que até então desprezava. Um exemplo simples: furar a fila. Nessa fila, estão pessoas de todas as idades e já há um bom tempo. Alguém chega e vai se infiltrando de forma a ser atendido primeiro. Reclamações serão ignoradas por essa pessoa, mantendo-se como se os demais não existissem, sendo atendida e indo embora. Mas se ela for retirada da fila e levada ao seu lugar, não só sua tentativa será frustrada, como a vergonha que passará serão consequências de um ato indevido. Pode ser que ela venha a tentar de novo em outra ocasião, mas se o fato de retirá-la da frente se repetir, com certeza, ela passará a pensar sobre as consequências de sua esperteza e acabará a concluir que o preço não vale a pena. Gradativamente, irá expandindo para outras ações suas as conclusões tiradas dessas experiências.
Em algum tempo, ela terá um comportamento que será contemplado ao saber que ela faz parte de um todo que deve ser considerado e respeitado. É a consciência de si e seu lugar no mundo. Aos pais que receberam informações que não se deve dizer" não" a seus filhos, revejam suas atitudes, pois estão completamente equivocados. As crianças precisam de parâmetros, de referências do que podem e não podem e isso só será passado a elas através do sim e do não. Maior desafio ainda com os jovens que com seus raciocínios buscam dar “nó” na cabeça dos pais.
Senhores pais, mantenham-se firmes aos seus valores. Tenham claro o que é importante e não terão dúvidas de como conversarem com seus jovens filhos. Um argumento que eles sempre se utilizam é “o pai (ou a mãe) de fulano deixam, eles são seus amigos, então, eles estão errados?”. Não se deixem levar por isso. Lembrem-se que devem educar seus filhos, não consertar a relação entre outras famílias. A não concordância momentânea dos filhos levará ao agradecimento futuro aos pais por terem sido como foram!
Texto Revisado
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