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Profecia

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Autor ALZiRiTA

Assunto Almas Gêmeas
Atualizado em 4/28/2011 9:20:20 AM


Quem sou!? Que pergunta complexa, não!? Posso simplesmente responder: Ora, eu sou eu! Eu sou o que sou! Pensando bem... Sou realmente o que sou? É tão simples assim? Ou sou o que fizeram de mim? Essa reflexão surgiu após ler o livro “Profecia Celestina”.

No decorrer da leitura, existe um capítulo (Descobrindo o passado) que nos convida a refletir sobre a nossa própria vida. É um questionamento centrado na ótica do leitor. “Saberei quem realmente sou, quando conseguir descobrir - o que eu faria - para melhorar a vida dos meus pais”.

O leitor é levado a procurar entender as atitudes (dramas de vida) que seus pais adotaram no decorrer da sua (dele, leitor) educação e formação e, principalmente, o que gostaria de melhorar na vida dos pais - se pudesse.

Se o leitor estiver interessado em se conhecer melhor, é só participar das perguntas e avaliar o seu comportamento (dramas de vida) em relação ao seu viver. Como sou curiosa... Submeti-me a responder às questões. Li atentamente as instruções. Após minuciosa reflexão, juntando as peças do “quebra- cabeças”... Percebi, inicialmente, o seguinte: Sou “feita de pedaços“ de meu pai e de minha mãe. Pedaços esses físicos, mentais, emocionais e espirituais.

Em relação ao drama de vida do meu pai, cheguei à seguinte conclusão - ele foi um “intimidador”.

Impunha respeito com o seu olhar severo, suas atitudes comedidas, sua presença-ausente de diálogos, de contato. Fechado em seu mundo guardava seus sentimentos e emoções para si mesmo. Foi um homem determinado, empreendedor, com uma enorme percepção empresarial e comercial. Foi pioneiro, no que atualmente se fala tanto – Marketing – por pura intuição, servindo de exemplo para os demais concorrentes. A realização pessoal - material e profissional - foi o que prevaleceu na sua existência. Meu pai foi um visionário.

O que eu faria para melhorar a vida do meu pai?

Acrescentaria ao seu viver:
Espiritualidade - meu pai se dizia ateu.
Amor incondicional - “É dando que se recebe” – ele cobrava.
Acreditar no outro - se ele dividisse os seus dramas pessoais com alguém talvez se sentisse menos pressionado.
Presença - um pai mais participativo, presente em relação à família. Para ele não havia necessidade de comparecer às datas festivas na escola; nem mesmo ao meu baile de formatura ele compareceu.
Carinho - não presenciei gestos de carinho, nem palavras de incentivo. A maneira de demonstrar carinho era através de presentes e satisfazendo, dentro das possibilidades, minhas vontades.

Em relação ao drama de vida da minha mãe - ela foi uma “interrogadora”.

Foi uma esposa e mãe dedicada; discreta nas suas ações em relação aos seus sentimentos e na maneira de demonstrá-los. Era bondosa, caridosa, enérgica, sincera, honesta. Não julgava as pessoas. Era professora, mas abandonou o magistério para viver em função da família. Fazia todas as vontades do meu pai. O lema dela era: ”Deus no céu e meu pai na terra”. Era exigente e sempre encontrava modos e maneiras de cobrar um melhor desempenho nas minhas ações. Foi uma mulher com um grande sentimento de solidariedade e religiosidade. Era “Filha de Maria”, porém, com o passar do tempo, devido, talvez, à descrença do meu pai, sua vida religiosa deixou de ser prioridade. Participava ativamente das obras assistenciais da cidade, oferecendo o seu trabalho como voluntária.

O que eu faria para melhorar a vida da minha mãe?

Acrescentaria ao seu viver:
Valorização - Minha mãe não se posicionava como mulher/esposa. As suas vontades, opiniões, eram sempre relegadas pelo meu pai.
Respeito - Muitas vezes, meu pai passava por cima das suas atitudes, desrespeitando-as.
Solicitação - Consideração, ser ouvida nas suas reivindicações.
Carinho - Gostaria de ter presenciado e recebido carinhos e mais palavras de aprovação e admiração.
Minha mãe foi uma estrela na minha vida.

Em relação à minha pessoa. Meu drama de vida é - “distante”.

Tornei-me uma observadora da vida.

Na minha trajetória, tenho procurado ensinamentos, teorias, caminhos diversos, com a intenção, não só, de me conhecer melhor, aceitar e compreender as minhas limitações, como também aceitar e compreender as limitações das pessoas com as quais convivo, principalmente meu marido e filhos.

Não devo julgar nem cobrar as atitudes dos meus pais, eles fizeram o melhor dentro das suas possibilidades em relação à minha criação e formação.

A vida deles não foi fácil. Eles lutaram muito para superar as marés bravias da vida. Agradeço e rezo para que eles estejam felizes na dimensão onde se encontram.

Percebo na minha vida que tenho muitas vezes repetido, inconscientemente, atitudes – defeitos - que recriminava nos meus pais. O importante é que tenho conseguido detectá-las e transformá-las em atitudes que estejam de acordo com a minha visão e conhecimentos adquiridos no decorrer da minha evolução como pessoa.

Interessante... Na realidade, sou um aprimoramento das qualidades positivas que encontrei nos meus pais.

Com o exemplo da minha mãe em relação à solidariedade humana e o amor a Deus, percebi, já há algum tempo, que a minha missão nesta vida é a de - “servir” e que a espiritualidade também é uma parte importante no meu viver.

Com o exemplo da perseverança do meu pai, em relação ao seu desenvolvimento profissional e material, também quero me tornar independente, ganhar espaço como mulher nesta sociedade machista.

Quero realizar os meus sonhos.
Quero proporcionar ao próximo - servindo de instrumento, de facilitadora - uma melhor qualidade de vida.
Quero colaborar com a evolução do planeta.
Quero manter uma linha direta com a energia do universo, pois tenho certeza de que ele - universo - conspira a meu favor.

Baseada no conceito da palavra filósofo: “Alguém que não desiste, que busca incansavelmente chegar ao conhecimento”, me considero uma filósofa.

Ainda tenho a capacidade de me admirar e encantar com as coisas...

Ainda guardo em mim a criança que fui um dia...

Não me alojei no “fundo do pêlo do coelho...”.

Não permaneci no meu ninho confortavel...

Não me acomodei perante a vida...

Gosto de observar o céu, as pessoas, a mim mesma...

Sou uma pessoa que busca, incansavelmente, chegar ao cerne do meu eu - Self.

- SER FELIZ É PRECISO!


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor ALZiRiTA   
Musicoterapeuta, Radiestesista e Escritora. Criou o Portal SER - Saúde, Energia & Resgate / Centro de Qualidade de Vida & Desenvolvimento Humano, com a intenção de proporcionar recursos de informação para as pessoas que buscam o autoconhecimento. E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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