Quando a Gota encontra o Oceano
Autor Ivan Maia Fernandes
Assunto Almas GêmeasAtualizado em 18/02/2025 09:29:10
Assim como muitos outros terapeutas gosto de usar metáforas. Por serem didáticas servem de ferramentas, em consultas, para me fazer entender em complexos assuntos.
Minha metáfora preferida compara Deus ao grande Oceano que contém todos os mares que, por sua vez, se apresentam com ondas que batem nos rochedos. Pequenas gotas são criadas, pedacinhos do oceano que se desprendem e caem nas pedras, na areia, se espalhando por todos os lados. Essas gotinhas são microcosmos do macrocosmo e, assim, em sua essência, também são Oceano.
Podemos dizer que nós somos gotinhas de um Oceano Divino, gotinhas de Deus, centelhas do Grande Pai Mãe. Vivemos a ilusão de estarmos separados, esquecemos nossa origem e passamos a achar que somos meras gotas, perdidas, sem rumo. Entretanto, como cada gotinha possui todas as qualidades do oceano, precisamos apenas ouvir nossa essência para que a consciência da divindade que somos, desperte: a manifestação da alma da gotinha.
O inconsciente objetivo das gotinhas é voltarem e pularem no mar, se fundindo novamente ao mesmo. Ao fazer isso, elas voltarão a ser oceano.
Assim somos nós em nossa jornada evolutiva. Queremos dar saltos quânticos evolutivos, crescer espiritualmente e energeticamente, para um dia nos fundirmos novamente à Essência Divina. Esse é o propósito maior de todo ser encarnado. Mas não sabemos disso ou não lembramos da nossa divindade, então, nos limitamos, nos deixamos moldar, aceitamos as rédeas e freios sociais que nos são impostos. Assim, acreditamos que somos apenas um corpo, nos vemos desse jeito e nos deixamos influenciar por toda sorte de pessoas e acontecimentos que acabam, muitos deles, nos colocando numa condição inferior ao que realmente somos ou podemos ser.
Quando mantemos uma relação sexual, literalmente, no momento máximo, dois corpos se fundem num só. São duas gotinhas que se encontram, se unem, se fundem num abraço divino, como se fossem um só corpo. Esse momento pode se transformar numa experiência espiritual. Explicarei melhor.
Toda relação tem por ponto de partida uma atração. Já abordei esse assunto no artigo: "As Forças de Atração Universais". Pois é, o tesão é tudo. Sem tesão não dá, certo? Mas, se houver apenas atração física ou mental ou sentimental, não se conseguirá atingir o espiritual.
A palavra seis vem do latim: sex. O sexo que leva ao espiritual se dá a partir de uma ligação de três grande vibrações que, por serem duas pessoas, completam as seis energias como se fossem pinos que se encaixam para produzir uma centelha mais poderosa.
Suponhamos que você começa a trocar mentalmente com alguém. Fala algo que lhe é devolvido, modificado por outras palavras, idéias e teorias ou até dúvidas, levando a um enriquecimento mental. O tempo vai passando e você começa a gostar de conversar, de trocar com essa pessoa. Os dois primeiros pinos são conectados: os chacras laríngeo e frontal.
Talvez, durante outras trocas mentais você comece a perceber que a pessoa tem algo físico que lhe atrai. Pode ser uma mão bonita, os olhos, o sorriso, o gestual, enfim, não precisa ser um deus ou uma deusa da beleza, mas um quê a mais. Mais dois pinos são conectados: os chacras básico e umbilical.
Essa atração mental e física traz o gostar e o querer "estar junto", o sentimento, as emoções mais fortes. A troca de carinhos, afagos, sorrisos, abraços, fazem parte do jogo físico/energético dos encontros e da vontade de estar juntos. Assim, os chacras esplênico e cardíaco se conectam, o quinto e sexto pinos.
Ao ter uma relação sexual com alguém em que há a conexão de seis pinos, seis chacras, seis, sex, sexo, com os seis chacras conectados, o par consegue atingir o espiritual, o sétimo chacra, o coronário. As variações de posições, como no Kama Sutra, compondo desenhos da geometria sagrada, permitem maravilhosos fluxos energéticos, um encontro sagrado, divino, beneficiando os parceiros em todos seus corpos e dimensões.
Nesse momento, a essência divina da gotinha encontra a essência divina da outra gotinha, trazendo a sensação de haver achado a sua alma gêmea e uma imensa completude. O orgasmo, simbolicamente, representa o prazer de estar com Deus, de ter voltado à morada do Pai, sua verdadeira casa, objetivo maior de todos os seres encarnados.
Os yogues atingem o Samadi, uma espécie de relação direta com a Essência, o orgasmo cósmico, que pode ser atingido através de meditação ou do Tantra. Se já é bom com uma gotinha, imagina com o Oceano?
"Diz-se que,
mesmo antes de um rio cair no oceano
ele treme de medo.
Olha para trás,
para toda a jornada,
os cumes, as montanhas,
o longo caminho sinuoso
através das florestas,
através dos povoados,
e vê à sua frente
um oceano tão vasto
que entrar nele nada mais é
do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira.
O rio não pode voltar.
Ninguém pode voltar.
Voltar é impossível na existência.
Você pode apenas ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano
é que o medo desaparece.
Porque, apenas então,
o rio saberá que não se trata
de desaparecer no oceano.
Mas tornar-se oceano,
Por um lado é desaparecimento
e por outro lado é renascimento."
"O Rio e o Oceano", Osho
Um beijo de luz em seu coração,
Ivan Maia Fernandes
Analista de Sistemas, Astrólogo, Reiki Master, Terapeuta Holístico (Florais Brasileiros e de Bach), Método Melchizedek, 1, 2, 3, Mesa Radiônica, Cura Quântica. Consultório em Curitiba-PR tel: 41 99644-3111
Texto revisado por Cris
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Ivan Maia Fernandes Astrologia Evolutiva Kármica/Espiritualista, Coaching/PNL, Mesa Radiônica, REIKI, Alquimia, Renascimento e Respiração Katz. Consultório em Curitiba-PR - Tel. WhatsApp: (41) 99644-3111 - E-mail: [email protected]. Instagram: #ivan_maia E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Almas Gêmeas clicando aqui. |
