Recuperar o equilíbrio!
Autor Paulo Salvio Antolini
Assunto Almas GêmeasAtualizado em 9/6/2015 4:32:25 PM
Não é uma época das mais tranquilas e calmas. Ao contrário, muita agitação, correria e principalmente, perda do controle sobre as situações que se está vivendo. Dificuldades em todas as áreas e segmentos. Poucos podem dizer estarem tranquilos e estabilizados. Vida afetiva e familiar em harmonia, financeira sobre controle e profissional de “vento em popa”.
Em vários textos falamos sobre a necessidade de se aquietar a mente para poder atingir um estado de paz interior. Caminho que se faz árduo em momentos de tantos transtornos e ansiedades. A cada dia uma dose a mais para o estresse.
Deitar sem saber como será o dia seguinte, noite mal dormida e acordar cansado, como se tivesse trabalhado a noite toda. Dores no corpo, arrepios a cada pensamento das pendências do dia, sejam elas quais forem, sobressalto ao toque do telefone ou mesmo da campainha, na expectativa sempre de algo ruim, suor frio, tonturas passageiras, lapsos de raciocínio, onde o pensamento é interrompido e exige um esforço para ser retomado, são mais do que sinais de que é hora de dar uma parada. Parar por opção é muito melhor do que parar por necessidade. No caso em específico, ser parado, seja por doença física ou emocional.
Porém é necessária uma dose de coragem para se realizar essa parada.
Muitos param, arrumam uma viagem e voltam do mesmo jeito ou até pior porque só usaram o tempo para desabafarem com os que estavam ao seu lado ou para “esquecerem” os problemas, como dizem literalmente. Quando voltam esta tudo da mesma forma, inclusive e principalmente as próprias pessoas.
A parada deve ter um objetivo maior. Não de fuga das dificuldades, mas uma melhor compreensão delas. Não vai aqui nenhuma “receita de bolo”, mas há alguns passos que não podem ser pulados.
Ao decidir parar, significa que você está se propondo a uma reflexão mais objetiva sobre sua vida e suas ocorrências. Portanto, tudo que vai abaixo tem apenas um intuito de sugestões para direcioná-los nessa reflexão.
Com a consciência que fugir ou deixar para lá não irá resolver o que possa estar vivendo, inicie se dispondo a olhar tudo que esta acontecendo com você. Papel e lápis são fundamentais, pois você deve relacionar tudo que precisa ser revisto.
Estabelecer prioridades e nessa analise verá que algumas coisas são tão rápidas e fáceis que fará primeiro, apenas para tirá-las da frente. Ai vem as mais pesadas, as mais sérias. Vida afetiva que não está bem: marido, esposa, pai, filho, irmão, namorado, namorada, enfim, conversas necessárias e ou mudanças nas posturas.
Situação financeira difícil com dividas se acumulando e falta de entrada suficiente para resolver facilmente o problema. A necessidade de ver o que é preciso fazer. Do que se terá que abrir mão, muitas vezes se desfazer de aquisições como carros, terrenos, equipamentos, etc.
Muitas pessoas estão se “afundando” cada vez mais pela dificuldade de se desapegar. Boa parte delas entrou nessa situação sem terem a condição para adquirirem o que fizeram, mas as chamadas midiáticas foram mais fortes e convenceram. Compraram sem sustentação econômica para saldarem os débitos adquiridos.
É uma decisão desafiadora o desfazer-se do que já consideravam como de suas propriedades, mas é importante saber que alguns passos atrás poderá impulsionar para frente, ai sim com consistência e estrutura para tal.
Desassociar a autovalorização do que se compra é em nosso mercado capitalista um grande desafio. As pessoas não são o que possuem.
Falamos aqui de dois dos principais enfrentamentos para a busca do equilíbrio: afetividade e finanças. Muitas outras situações existem, todas exigem a mesma postura: interrupção do processo para analise depurada e novas tomadas de decisão. Então agir conforme o necessário. O desapego e a humildade são condições básicas e extremamente impulsionadoras para o estabelecimento das melhores soluções e consequente equilíbrio pessoal.
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