Registros: Memórias que ficam gravadas no Arquivo Akáshico
Atualizado dia 02/10/2014 18:04:37 em Almas Gêmeaspor Marilene Pitta
Lembro há muitos anos, um rapaz bonito, alto, com curso superior; muito tímido e com medo de amar. Quando abri os Registros, a primeira cena foi uma parede de livros e estava faltando um. Todos os livros eram de capa preta. Continuei o trabalho. O guardião dos Registros Akáshicos me levou para a sala dos relacionamentos. Lá estava: um rapaz de mais ou menos 17 ou 18 anos, vestindo uma batina de frei. Deitado por cima dos braços e chorando muito.
Do lado, vi um livro de posições sexuais meio aberto. Exatamente, o livro que estava faltando na parede de livros. O trabalho continuou (não é o caso explicitar todo o trabalho) a marca da queixa inicial foi esclarecida.
Ou seja, ele trazia nas suas memórias celibatárias a censura, o pecado, à desobediência diante das regras de uma vocação obrigada por obediência familiar.
Daí, a dificuldade em se relacionar, de acreditar que é possível ser feliz nas relações de afeto, de troca, de compartilhar e saborear o encontro com encanto, ternura e delicadeza. É tão profunda e eficaz essa ferramenta de trabalho terapêutico por que ela oferece uma possibilidade de desatar os nós e reelaborar a repetição dos padrões em todos os níveis.
Esse arquivo é o nosso banco de dados, composto de aromas, sensações, lembranças vagas, esfumaçadas, mas que nos prejudicam tanto! Às vezes se deseja executar uma ação, porém, há uma barreira de chumbo que impede a realização. Desse modo, a pessoa vai se congelando, tornando-se uma ausência do viver.
A fala terapêutica vem como uma cascata enlouquecida, tudo fica sombrio e sem o portal das possibilidades. Vale ressaltar que muitas vezes, o registro é aberto, revelado, atualizado; no entanto, há um ganho secundário: continuar sendo vítima, fazendo o papel do patinho feio (coitadinho... que peninha). A pessoa vai se nutrindo das migalhas que sobram. Exatamente, por que deseja ter completamente o controle sobre a vida, a situação, e não perdoa, não segue adiante; fica presa num passado sem luz, aprisionada numa cena onde o cadeado se soltou e a chave jogada fora, perdida, sumida. É essa trama terapêutica que envolve o meu trabalho, a minha escuta de entendimento, de profissão, de missão de vida. Na verdade, é a arte de cuidar da dor do outro, como um curador ferido. Como me faz bem ir aos poucos deslindando essa delicada rede de histórias.
Então, uma atualização energética e emocional (através da fala) dessa experiência foi realizada, cabe agora o desafio de arriscar, de se expor, de se mostrar; e a vida vai criando situações para que a pessoa se confronte com a mesma área de conflito e tome a decisão do seu coração, já iluminado pelo entendimento da realidade vivida. Aí, a terapeuta se afasta e aponta o caminho, a estrada... Cabe à pessoa seguir ou não. Clicando na opção: liberdade de ser e de escolher. Hora e abençoar a caminhada sem bengalas.
Assim, vou tecendo os fios das histórias em meu cotidiano. Desatando um nó ali. Liberando um laço acolá. Sempre respeitando o momentum, o instante sagrado do outro, que diz: não aguento mais. Por que acontece dessa forma? Entre lágrimas, gritos choros, prantos, silêncios, suspiros vamos desenhando o bordado da dor. Vai se revelando uma cor antiga. Uma sombra quase esquecida. Uma linha entrecortada. Uma mancha sem forma. Um traço fraco. Uma face sem expressão. Uma fala rouca. Um manto preto de um luto abafado.
Essas memórias estão nos Registros Akáshicos como um potencial a surgir em qualquer instante do viver.
No momento da escolha, creio ser o momento mais emocionante para mim: (Presença das Frequências de Luz que vêm dos Seres Estelares) especialmente – Pleidianos ou Arcturianos – mais ainda dos Mestres Ascensionados. São símbolos, cores, gestos que são colocados no corpo energético, emocional, mental da pessoa que ali fica co-criando uma nova realidade em campo de ressonância. O som do gongo abre um espaço luminoso para essa experiência, absolutamente subjetiva.
A terapeuta é simplesmente uma testemunha... Mais precisamente um canal de Amor e Luz.
Daí há de se cuidar na arte de ser terapeuta, sempre... Todo dia... Toda hora...Os desafios são enormes, mas o compromisso com o “olhar de cura”, como nomeia os Xamãs, ultrapassa os códigos ortodoxos e se trilha por outro Universo, aprendendo a planar entre as correntes de ventos emocionais fortes e bravios... Como uma velha Águia Sábia.
Por Marilene Pitta (Terapeuta Holística Multidimensional) Atende presencial e à distância, no Rio de Janeiro – Brasil.
Avaliação: 5 | Votos: 6
Formada em Registros Akáschicos;Alinhamento Energético;Terapia Floral;Formação Holística de Base (UNIPAZ) com Pós Graduação em Terapias Holísticas;Mestrado em Educação e Desenvolvimento Humano. Consultas em Roda Xamânicas. Animal Poder.Atendimento com Conexão com o Povo das Estrelas (Arcturianos e Pleidianos). Atendimento á Distância e Presencial. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Almas Gêmeas clicando aqui. |