Retorno a si
Atualizado dia 2/10/2011 4:38:51 PM em Almas Gêmeaspor Andrea Palermo
Quando nos envolvemos com alguém, tudo é perfeito como em um filme de amor, um verdadeiro sonho, com final feliz e "The end". Tudo se encaixa com precisão quase matemática - os gostos são quase idênticos, repletos de encontros românticos, de admiração e desejo... Mas como em toda história de amor, existe a bruxa malvada, o dragão, o princípe malvado, enfim as memórias e crenças e algo acaba por fazer a magia se dissipar.....
E então nos perguntamos onde foi parar aquele ser pelo qual nos apaixonamos? Tem gente que questiona se é culpa do tempo, das brigas ou da rotina o fato dos sentimentos terem se transformado.
Toda separação tem suas dificuldades. Quem parte não está feliz de partir. Sempre há tristeza porque a história termina, porque de uma forma ou de outra, mesmo que por um tempo, amamos aquela pessoa. E quem termina não tem direito de viver a tristeza porque a priori só o abandonado é que pode ficar triste.
Na verdade quem toma a iniciativa de separação é assolado por um sentimento de culpa por se sentir jogando fora os sonhos do casal, uma vida , enfim... A separação se torna ainda mais complexa pelo tempo de vivência do casal, pelos filhos se houver, pela família, amigos e finanças.
Nessa roda viva encontarmos muitos casais que há muito estão infelizes e sem interesse um pelo outro. Existem sentimentos que fazem essa decisão ser, algumas vezes, demasiadamente adiada, tipo: O medo de ficar sozinho, de machucar o outro e o ver sofrer, o de se arrepender...
Na maioria das vezes, o outro não concorda com a separação e faz de tudo para não facilitar as coisas, criando estresses e transformando as lembranças que um dia foram boas em guerra. Pensar repensar auxilia para que a tomada de decisão não seja movida por impulsos de um mal momento.
Pela consciência do nosso "EU" divino, orientamos nossos pensamentos e nos desvencilhamos das tralhas de sentimentos como culpa, dúvida, vergonha.
É comum a sensação de luto que antecede a decisão final devido aos fatores motivadores da separação, mas perseverando na prática tudo se harmoniza.
Exercitar a limpeza, nos proporciona olhar para as lembranças dissociados do ego e rever a história de maneira objetiva e tranqüila, conhecendo-se e se abrindo para o novo.
Exercitar a limpeza também é parar de se ocupar com memórias e priorizar a mudança de atitude, a mente do amor para assim facilitar novas amizades, novos interesses e a liberação de tudo que possa ser negativo.
Muitos vislumbram separação como uma possibilidade de estar bem consigo próprio, de sentir-se feliz, de crescimento interno ao vivenciar seus sonhos, seus ideais. Se permitir uma novo recomeço, é a oportunidade.
Seja qual for o vislumbre, retornar para si é a opção. É onde a paz começa, é onde Deus esta.
Com essas palavras não estou estimulando separações, mudanças drásticas em uma vida e, sim, o encontro consigo próprio. O que acontece é que esse encontro com nosso EU é sempre libertador e, então, memórias rodando no emocional e limitando, não conseguem se sustentar por muito tempo.
Andréa Palermo
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