Ser Brincante
Atualizado dia 21/07/2014 20:12:15 em Almas Gêmeaspor Anna Karina de Pontes Leite
Porém, para outros, “os sisudos”, a brincadeira está relacionada à falta do que fazer, à perda de tempo e defendem veementemente que as crianças devem o mais cedo possível entrar em contato com as responsabilidades cotidianas e suas implicações, pois isso irá ajudá-las, dizem eles, a enfrentar de forma mais eficiente as atribulações da vida. Ainda bem que as crianças não conseguem representar esses papéis por muito tempo, mesmo aquelas que não são freqüentemente estimuladas, vêem-se envolvidas quando, por descuido, o inusitado acontece. Uma simples gargalhada solta ao vento contagia tudo, o ridículo de um palhaço, uma história bem contada.
Ser brincante é construir sua própria história, com os elementos do sol, do mar, da imaginação de uma criança que dentro de cada um existe, mesmo que acanhada por não querer atrapalhar a racionalidade da adulta. Ela aparece quando sonha acordada em poder mudar o mundo em seu mundo, e acabar com a tristeza, com a saudade, com o medo. E apesar de tantos anos já vividos, surpreendo-me ao ver que foi ela - a minha criança - que segura em minha mão trouxe-me até aqui, corajosa e apaixonadamente pela beleza da vida. A adulta se encarregou de títulos e currículos, de subsistir, procriar e amar. Porém, a música que se ouve, o papel que se representa atendendo a cada finalidade, precisamente harmonioso e encantador, é inspirado na alegria da criança em mim, que sopra feito bolha de sabão a energia que me cura e me faz feliz!
Texto revisado
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