UMBANDA
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Autor George Luz
Assunto Almas GêmeasAtualizado em 7/25/2019 12:37:11 PM
O primeiro relato histórico, segundo Cavalcanti Bandeira, cabe a Nina Rodrigues, falecido em 1906, quando já estava quase pronta a impressão do seu livro Os africanos no Brasil, referente aos estudos feitos entre 1890 e 1905, nos quais consta a descrição de um ritual praticado na Bahia, o mais semelhante da Umbanda atual.
Começou a fusão praticamente, depois da Luta dos Ogãs, na década de 1910 a 1920, pois os baianos que até então não se entrosavam nas cultuações, seguindo a tradição nagô dos candomblés (as macumbas como eram chamadas), foram aos poucos convivendo no conjunto religioso. Embora predominasse o culto de Angola, tinha uma apresentação distanciada da rigidez do misticismo baiano, como o Muçurumi do Rio de Janeiro, e os terreiros eram mais conhecidos como bandas ou pelo nome das entidades, ou dos seus dirigentes.
No conjunto de cultos bantos, no Rio de Janeiro, o nome Umbanda foi mais preponderante no decênio de 1920 a 1930, concorrendo para isso uma aglutinação pelos recessos motivados pelas perseguições havidas dos governos, pois, nessa época apenas se favorecia ao kardecismo. Mesmo assim, muitos centros foram surgindo, como por exemplo, a Tenda Espírita Mirim, fundada a 13 de outubro de 1924, praticando o ritual de Umbanda, sendo o nome comum de Tenda Espírita, que usavam os centros praticantes desse ritual. Na época não havia liberdade religiosa. Todas as religiões que apontavam semelhanças com rituais africanos eram perseguidas, os terreiros destruídos e os praticantes presos. Entre os inúmeros episódios desse tipo, destacou-se, por exemplo, o da chamada Quebra de Xangô, em Maceió, no estado de Alagoas, a 2 de fevereiro de 1912.3 . Em uma ação organizada pela Liga dos Republicanos Combatentes, os mais importantes terreiros de Xangô foram destruídos na capital alagoana, tendo pais de santo e religiosos sido espancados e imagens de culto destruídas. A ação teve como um de seus líderes o ex-governador Fernandes Lima, e visou atingir o então governador Euclides Malta, conhecido por sua amizade com líderes de religiões afro-brasileiras.
Em 1908, o médium Zélio Fernandino de Moraes, sob a influência do Caboclo das Sete Encruzilhadas,7 recebeu a incumbência de fundar sete centros, os quais foram instalados na cidade do Rio de Janeiro, entre 1930 e 1937, com os nomes de Tenda Espírita. Ressalta-se que tenda, na época, eram as casas que funcionavam em sobrados, comuns na cidade, enquanto o termo terreiro era aplicado aos centros que funcionavam no mesmo plano da rua.
No esforço em legitimá-la como uma religião original e evoluída, os participantes procuraram dissociá-la de suas raízes afro-brasileiras. A origem da Umbanda foi então traçada no Oriente de onde, se dizia, teria se espalhado para a Lemúria, um continente remoto e perdido, e daí para a África. No continente africano a Umbanda degenerou em fetichismo. Dessa forma foi trazida para o Brasil pelos escravos negros12 . A influência africana da Umbanda não era negada, mas vista como corrupção da tradição religiosa original, na sua fase anterior de evolução. A Umbanda, teria ficado exposta ao barbarismo africano, na sua forma vulgar dos costumes, praticada por povos de costumes rudes, defeitos psicológicos e étnicos13 . Outro jeito de sublinhar o caráter africano da Umbanda foi expresso no reconhecimento de que ela se originou na África, mas na África Oriental (Egito), portanto, na parte mais ocidental e civilizada do continente.
Zélio de Moraes era branco, classe média, e filho de um espírita kardecista. Ele afirma que, em 1920, o espírito que encarnara como o jesuíta Gabriel Malagrita, o Caboclo das Sete Encruzilhadas se revelou a ele e lhe disse que ele seria o fundador de uma nova religião, genuinamente brasileira dedicada a dois espíritos brasileiros: O caboclo e o preto-velho. Ambas essas entidades eram frequentemente rejeitadas e tidas como atrasadas pelos kardecistas. Em meados dos anos 20, Zélio fundou seu primeiro centro de Umbanda e nos anos seguintes vários outros centros de Umbanda foram fundados por iniciativa do seu caboclo que assumira essa denominação porque não haveriam caminhos fechados para mim.Como Zélio, os primeiros fundadores de centros de Umbanda eram antigos kardecistas e de classe média branca. Eles consideravam o Espiritismo Kardecista inadequado, pois eram médiuns de caboclos e pretos-velhos.
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