Você gosta de ser enganado (a)?
Atualizado dia 13/09/2015 10:37:23 em Almas Gêmeaspor Paulo Salvio Antolini
É verdade que sempre haverá a possibilidade de alguém se modificar de tal forma que, por mais que se esteja atento, esse alguém consiga surpreender, enganando aqueles com quem estava se relacionando. Mas há uma expressão que retrata bem esse quadro: “Excesso de confiança”. Esta expressão é a maior justificativa que se utiliza quando se descobre enganado por alguém. “Confiei demais”.
Na maioria das vezes, as pessoas não querem se dar ao trabalho de observarem as situações e demais pessoas que estão ao seu redor, até sentindo-se mal se isso acontecer. “Fulano nunca me deu motivos para desconfiar dele, por que estou assim, inseguro?” Além do que e principalmente, querem acreditar que o que sempre sonharam acaba de se apresentar à suas vidas, como um presente de Deus.
É o namorado que sonhamos. Carinhoso, palavras doces, atencioso. Até o momento que consegue o que queria e que não era o relacionar-se para valer. É o candidato a vendedor, que irá resolver os problemas da empresa, pois é “muito experiente” e bom e só precisa da “ajuda de custo inicial, normalmente por alguns meses. Muitas outras situações poderiam ser citadas, mas já temos o suficiente para identificarmos o quanto acabamos agindo de forma ingênua e sem nenhum cuidado no que nos diz respeito e nos é importante.
Aqueles que querem tirar vantagem, aproveitarem-se de pessoas e situações, possuem uma habilidade muito grande em identificar carências. Isso mesmo: carências. Identificam o que falta às pessoas e que elas querem muito. Está definido o alvo e agora é só uma questão de envolver o “carente” de tal forma que quando se derem conta, a decepção já está garantida.
Termos nossas necessidades, nossas vontades atendidas, é um desejo de todos. Mas é importante que saibamos que as coisas não “caem do céu” e nem se consegue de forma mágica. Para conhecermos uma pessoa leva um tempo. Não é de imediato que poderemos afirmar se alguém é bom ou não. E isso vale para todas as situações. Mas se já de início a outra parte começa a oferecer o “paraíso almejado”, cuidado.
“A pressa é inimiga da perfeição”. Nesse assunto, é muito verdadeiro, pois só conheceremos uma pessoa após um bom tempo de convivência, onde se pode observar as reações e comportamentos. Situações onde os valores dessa pessoa se revelam naturalmente. Não basta apenas querermos, nem basta o discurso do outro lado que nos agrada. É preciso a convivência, onde a ação irá falar mais alto do que tudo.
Sempre que o querer se manifesta buscando conquistar de qualquer jeito, ocorre a precipitação que impede a percepção dos fatos. Golpes do bilhete premiado, do cheque a ser descontado quando o banco abrir, do galanteador que “consegue” uma TV de LCD por menos da metade do preço, ou mesmo pela metade do valor, só que é preciso levar o dinheiro antes, do vendedor que após meses de “ajuda de custo” e elevada, diz que a situação está difícil e a empresa tem regras que vão contra o mercado, o namorado que era casado, enfim, todos vão a um ponto comum: O querer que cega; a solução mágica.
Vocês já se perguntaram o número de pessoas que confiantes na integridade de suas amizades, hoje estão com o nome “sujo” porque emprestaram folhas de cheque? Será que não passou em nenhum momento na cabeça dessas pessoas que quem está pedindo a ajuda já não pode arcar com algum compromisso e por isso é que hoje está impedido de ter sua conta em ordem? O “pior cego é o que não quer ver”. Se o amigo virar as costas porque não conseguiu o cheque, então, ele não era seu amigo. O preço de “comprar” a aceitação dos outros sendo bonzinhos sai caro demais.
Lembrem-se disso!
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