Aspectos Astrológicos do momento e Coronavírus
Atualizado dia 21/02/2020 02:19:25 em Astrologiapor Fabrizio Ranzolin
Assim, desde a acumulação dos planetas lentos, Plutão, Saturno e Júpiter, desde dezembro, somando-se a Urano em Touro (todos dentro de 90 graus do zodíaco), ocorre um momento agudo de transformações, mudanças importantes, e que tendem a ser difíceis (escrevi amplamente sobre estes planetas ao longo de 2019, textos ao dispor no meu site).
Fica claramente evidenciado o complicado ciclo atual pela estatística do índice cíclico (índice concentração planetária), por Gouchon na década de 40, aprimorado por Barbault, na década de 60. É um fato estatístico de que 2020 marca o início de desafios dentro deste século, o início do maior, trazendo muitas crises e problemas.
Por esta, e outras razões, não concordo com a teoria astrológica do “planeta do ano”, em 2020 ano do Sol, simplesmente forçado e superficial demais, não se sustenta, especialmente se usarmos os demais dados disponíveis sobre os movimentos planetários e compararmos com a realidade neste momento.
Nem finalizamos o trimestre e já tivemos acirramento dos conflitos internacionais com risco real de guerra entre potências e uma epidemia mundial que já afetou mais de 20 países, a COVID-19, que começa a afetar a economia global. Para comparação, outras datas anteriores indicadas pelo índice foram também a crise econômica de 2008/2010, a crise de 1997/1999, e de 1983/82 (82 primeiro vírus informática, 83 descoberto primeiro caso Aids, também da doença da vaca louca, enquanto mais de 40 guerras assolavam o planeta nesta época).
Nestes anos, a economia, a cultura e a política passam por crises e limites. Restrições em todos os níveis. Também o aumento do fanatismo, do extremismo e das radicalizações. É o que estamos vivendo pura e simplesmente.
Assim, não adianta tapar o sol com a peneira, com portais maravilhosos de calendário ou com a quinta dimensão. Estamos na mesma dimensão de percepção compartilhada, aqui agora, e não dá para ser feliz enquanto crianças morrem bombardeadas e de fome, enquanto a natureza é cruelmente explorada por ganância, isso só para começar.
A prova está aí, calor sufocante, mortos nas inundações, quedas de barragens, e vai piorar, não somente é o que demonstra a realidade, mas as pesquisas de renomados cientistas munidos de provas baseadas em dados concretos. É a febre da Terra (aquecimento global), seguida do processo inflamatório (fluídos= tormentas, enchentes), a Terra tenta se curar de um vírus chamado ser humano. Teoria de Gaia (James Lovelock), e realidade dos nativos indígenas milenares de todo o globo, mãe Terra.
Mas se incomoda, finja que isso não existe, que é coisa de neuróticos, critique e abafe as vozes que estão tentando avisar a tempo, como da Greta, e siga com sua vida, enquanto puder. Pelo menos enquanto não cai na sua cabeça, pois está caindo (afogando e matando) na de muitos, aqui, em grandes cidades brasileiras.
Sobre o Coronavírus, que teve início nos primeiros dias de dezembro: Júpiter ingressou em Capricórnio no início de dezembro (signo de queda de Júpiter, um planeta que representa os movimentos do coletivo inter-relacionado = social). Tivemos a conjunção de Saturno e Plutão em 12 de janeiro passado, lá por 20 de janeiro o comitê da OMS começou a olhar para o caso com atenção, até estabelecer o status de gravidade epidêmica ainda em janeiro. Até o momento são mais de milhares de mortos e dezenas de milhares de contaminados.
Origem do covid19: um mercado de animais vivos e frutos do mar em Wuhan, possivelmente através de pangolins, cobras e morcegos. Se não cair a ficha, não cairá nunca mais, espero errar. Até quando o ser humano seguirá explorando, destruindo matando e consumindo outros seres de forma indiscriminada? Sejam animais, montanhas ou florestas, iremos perecer rapidamente se não mudarmos a forma como vivemos neste planeta. Que estamos rumo da extinção é um fato, seguimos alegremente por um caminho de gráfico de bactéria (consumo total de recursos e colapso do organismo), a questão é quando. Não somos donos da Terra, somos seus filhos e guardiões, parte de uma família global junto a outros seres não humanos. Cada um colabora com sua parte para a realidade atual, com mais de 7 bilhões de pessoas, e aqui estamos.
Mas se isso incomoda, esqueça, siga sua vida vivendo como sempre, critique os outros países, as outras pessoas. Mas aproveite, não terá muito tempo, e se tiver, seu filho vai herdar um planeta muito ruim, e seu neto sobreviverá em um planeta insuportável.
Se não sabe o que fazer, descubra, se esforce. Corra atrás, mude seus hábitos de consumo, mude sua vida, mude suas prioridades, questione sua ambição e seus desejos, enxergue sua ganância, pois quem paga o preço do querer e comprar sem limites é o planeta. Garanto de todo coração que pela vida sagrada deste lindo planeta, vale muito a pena mudar. Mas há que mudar de forma prática, efetiva, completa, inteira; não adianta só mudar na teoria. Saiba que tenho fé em você...
Sobre o Coronavírus, agora com Mercúrio retrógrado começou a reduzir a velocidade de infecção, e se seguir esse fluxo, tende a entrar em uma faixa de segurança até o fim de março início de abril (especialmente Mercúrio em Aquário dia 6 março para frente), quando Mercúrio retorna ao ponto zero da retrogradação. É pouco tempo, mas vibraremos para que parem as mortes e os infectados.
Ainda há fé no mundo quando fixo nas luzes distantes no horizonte, mesmo que, muitas vezes, com lágrimas nos olhos...
Bons ventos...
Texto Revisado
Avaliação: 5 | Votos: 79
Fabrizio Ranzolin é astrólogo, escritor e professor em cursos holísticos alternativos. Membro CNA Astrologia do Brasil. Ativista ambiental na preservação da natureza. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Astrologia clicando aqui. |